domingo, 28 de dezembro de 2008

Crise!




de golos!

Esta gravíssima crise, maior do que a financeira, terá sido o problema nacional que mais agoniou e tem agoniado as mentes dos portugueses desde as Guerras de Libertação lançadas ao Dr. António.
Sim, porque estar atrás da Inglaterra no que toca aos golos marcados, é normal. Pior, é quando marcamos metade dos golos que os holandeses!
Além da vergonha e embaraço internacionais, é preciso não esquecer a infelicidade da população. Como é que alguém quer que uma sociedade funcione bem se o seu maior passatempo vive uma crise?! Com a crise financeira posso eu bem!
Agora... a rtp (Gloriosa instituição que muito prestigia o nosso Estado) brinca com estas coisas mas pa quem não tem uma casinha pa morar, pa quem recebe o salário minimo: roubar-lhe o espetáculo do futebol é roubar-lhe a alegria da vida!

Por isso, deixo aqui um apelo aos jogadores da superliga:

Jovens, aproveitem a juventude, pois ela passa depressa. Aproveitem também e façam alguma coisa dela. Joguem! Joguem com garra, joguem como jogavam quando tinha 10 anos, divirtam-se ou então joguem pelo prestigio, pelo dinheiro e por isso tudo. Joguem da forma que funcionarem melhor, mas por favor! Restaurem a dignidade do futebol português! E acima de tudo, devolvam a vida aos portugueses!

Aquele abraço do caraças ainda mais caraquiçado pela época em que vivemos (que nos vai safando da infelicidade desta crise!)

Convosco esteve! (tem estado e estará)

Melekh Salem

segunda-feira, 1 de dezembro de 2008

Para os solteiros

Caros leitores, depois de diversas participações neste blogue em que mesmo com o objectivo de descrever realidades de maneira objectiva e precisa, acabei sempre por cair no ridículo, apresento aqui um texto "sério" que pretende ajudar aqueles que como eu são solteiros e precisam de alguma imaginação para abordar as presas. Sendo assim apresento algumas frases para quebrar o gelo.

-Com um cu desses estás convidada para cagar em minha casa.
- A tua mãe só pode ser uma ostra para cuspir uma pérola como tu.
- Só queria que fosses uma pastilha elástica para te comer o dia todo.
- Tens um cu que parece uma cebola. É de comer e chorar por mais
- És como um helicóptero: gira e boa!
- Um dia pensei levar-te no meu coração Mas depois topei que era muita areia para o meu camião...
- Usas cuecas TMN? É que tens um rabinho que é um mimo!
- Belas pernas! A que horas abrem?
- Ó Fêvera! Junta-te aqui à brasa.
- Ó jóia! Anda aqui ao ourives.
- Ó morcôna, comia-te o sufixo!
- Ó linda, sobe-me à palmeira e lambe-me os cocos...
- Sabes onde ficava bem essa tua roupa? Toda amarrotada no chão do meu quarto!
- Acreditas em amor à primeira vista ou tenho que passar por aqui mais uma vez?

Posto isto, o pior que vos pode acontecer é levar um estalo.

domingo, 16 de novembro de 2008

Religião

Caros leitores o verdadeiro correspondente do caraças está de volta!
Já muito se falou sobre a Igreja neste blogue havendo quem teça diversas criticas tipicamente ateias. Sendo eu um individuo religioso venho criticar não a Igreja mas sim os religiosos. À uns dias estava eu a ver o filme Constantine, e enquanto o personagem principal lutava para conseguir o ingresso no Paraíso, comecei a pensar no que é que eu já teria feito na minha vida para merecer um lugar. Esta reflexão alargou-se para algo que em que já tinha reflectido no passado. Na sua grande maioria os religiosos são interesseiros, só rezando quando precisam de algo ou quando estão numa situação de aflição. Eu próprio quase só rezo antes dos exames da faculdade, altura em que uma ajuda Superior pode vir a calhar.
Com esta pequena reflexão, talvez ridícula para muitos incluindo eu, me despeço

quarta-feira, 12 de novembro de 2008

Vergonhoso.

Ontem, a ministra da educação foi recebida de forma inacreditável por alguns alunos de uma escola em Fafe onde iria ocorrer uma cerimónia de entrega de diplomas das novas oportunidades. Onde têm a cabeça estes jovens delinquentes?
Que raio de insubordinação é esta? Terão a mínima ideia do que fizeram? Acreditarão que a ministra é má e que se resolvem as coisas com lançamentos de ovos para o carro onde ela seguia? Será um acto isolado?
Todas estas questões poderão ficar sem resposta mas parece-me que existe claramente uma falta de educação nestes jovens, e aqui é que está o ponto essencial nesta discussão. A Educação…ou a falta dela. A educação em Portugal foi vítima de vários anos de más políticas. É lamentável que em todos os governos se tentem reformas novas que ao fim ao cabo de pouco ou nada servem. Porém a educação que falta a estes jovens é a que se dá (pelo menos maioritariamente) em casa, não na escola. Se estes jovens se portam assim com estas idades, adolescentes, imaginemos como se portarão quando forem mais velhos. Alguns dirão que é normal a juventude se portar assim e que fora um mero episódio que mais tarde não se repetirá. Lamento, mas discordo. A questão que se coloca é que tipo de gente, ao ver o carro da ministra, atira ovos para contestar medidas. Não se discutem medidas com agressões mas com palavras. Duvido que algum destes alunos agressores tenha tentado enviar um email, uma carta ou telefonar para o Ministério pelo menos uma vez no sentido de perceber as medidas aplicadas na Educação, mais especificamente, o estatuto do aluno e o regime das faltas. Vou mais longe, duvido que alguns saibam o que é um Ministério e que alguma vez tenham olhado para o tal estatuto. Para além disto, segundo consta, os professores estavam naquela manifestação. Muito bem, é permitido, desde que não se incentive a violência e que se tente acabar com ela, algo inerente à profissão de professor no que aos alunos diz respeito. Se algum professor contribuiu para as agressões que tiveram lugar em Fafe, é de uma gravidade extrema. Aqueles que “ensinam” estão a degradar o ensino. Vergonhoso.
Não estou aqui a defender as medidas da Ministra no que aos alunos e professores concerne. Estou antes a referir-me à falta de civismo de alguns. Fica o reparo.

domingo, 2 de novembro de 2008

Coisas do Caraças: o Autismo Político-Social


Leitores, amigos, conhecidos e restantes, devo aqui pronunciar-me sobre Coisas do Caraças. Como saberão, o mundo das coisas do caraças é vasto, dinâmico e impossível de resumir neste pequeno artigo. Contudo, fugindo à tentação de fazer Um Tratado do Caraças, tentarei apenas fazer a súmula desta área do saber. Importa referir que há diversos ramos nos estudos das coisas do caraças, como exemplo temos coisas do caraças: engraçadas, surpreendentes, divertidas, interessantes, inteligentes, parvas e aquelas de autistas.
É exactamente sobre as últimas que me irei pronunciar, precisamente sobre uma subcategoria da mesma: o autismo político-social. Para tal, apenas como exercício teórico, pequena sistematização de conceitos operacionais e analíticos, utilizaremos como "caso de estudo"1 a Líder do maior partido da oposição português.
A Senhora, que tanto protagonismo ganhou por ter vindo salvar o partido num momento de crise, através de um longo silêncio, comprovou já por diversas vezes o porquê da vantagem de tal estratégia. Bem sabe o leitor que não costumo utilizar este espaço para me pronunciar sobre a política doméstica dum país que ainda não sei se posso considerar meu. Contudo, face às últimas declarações da Líder, vejo-me obrigado a tecer algumas considerações, mesmo não sendo o meu lugar.
Ora bem, o partido em causa, como maior opositor ao governo tem acusado por diversas vezes o actual chefe de governo de sofrer de sintomas autísticos, sejam eles de autismo autoritário, sejam de outro tipo. Por vezes, a meu ver, com alguma legitimidade. Outras apenas para abastecer, e bem, o folclore político de que vivemos. Contudo, parece que estes senhores são os últimos a olhar para o próprio rabo (sim, usei a palavra R, sei que é chocante, mas a minha mãe sempre se referiu assim àqueles que perdem o seu tempo a apontar os defeitos de terceiros sem se aperceberem que têm exactamente os mesmos).
Dizia, que maior prova de autismo político-social existe do que o exemplo concreto de um líder político que ganha protagonismo por não falar e que quando fala nos brinda com intervenções infelizes? (sim, estou a passar, sem as referir, por cima daquelas intervenções felizes, ignoro-as porque não vêm ao acaso e complicariam o exercício teórico).
Vejamos concretamente, e independentemente da necessidade/ oportunidade da construção de um comboio de alta velocidade, a Senhora esteve muito mal. Eu não sou economista, nem sociólogo, nem psicólogo, nem politólogo nem técnico em absolutamente coisa nenhuma(como sabem fiquei-me pela segunda classe do tempo do Sr António). Afinal de contas, todos sabemos que uma obra gera emprego, e uma obra de grandes dimensões ainda mais. Sabemos também que o desemprego é medido em função da população e não do povo. Sabemos também que investir riqueza num dado território, independentemente de quem a recebe, gera emprego, num belo ciclo vicioso do capitalismo. Ciclo este que pode ser visto como gerador de riqueza que está para a riqueza como o sol está para a produção de energia.
Pelo que, sabemos que uma obra de grandes dimensões num dado território, mesmo tendo como investidor alguém estrangeiro, mesmo tendo como receptor/colector outro estrangeiro, algures no processo cria-se sempre riqueza e emprego dentro desse território. Temos como exemplo, Bruxelas e as instalações das comunidades europeias.
Agora, é a parte em que os senhores leitores dirão "Então, se todos sabemos a senhora é tola!" esperando que eu diga isso na próxima frase. Pois... não vou! Ela apenas se esqueceu da palavra “também”. Passo a explicar, todos sabemos que obras públicas criam empregos cansativos. Por emprego cansativos, entendemos todos aqueles que impliquem um esforço que o povo de um dado território apenas está preparado a realizar caso esteja fora desse mesmo território.
Ora empregos cansativos, são normalmente desempenhados por aqueles da população que não pertencem ao povo. Como tal, os senhores que vão trabalhar para o tgv, vão, como qualquer imigrante, enviar parte do seu rendimento para a terra natal. E por causa daquele ciclo vicioso manhoso, essa vai diminuir o desemprego lá.
A Senhora, quis dizer que o tgv não iria apenas criar emprego em Portugal mas TAMBÉM em Cabo Verde e na Ucrânia. E que ainda assim, por causa da crise, não seria o momento oportuno para a realização da mesma.
Eis o exemplo clássico de autismo politico-social. O exemplar quando está calado, todos nos apercebemos da sua inteligência superior, própria dos autistas. Quando fala parece, ao comum dos mortais, burro porque se exprimiu mal, dificuldade típica dos autistas.

Futuramente, escreveremos um artigo sobre coisas do caraças inteligentes.
Até mais,
Sempre vosso,



1Do inglês, Case Study, que soa muito melhor do que em português

domingo, 26 de outubro de 2008

Coisas que me chateiam no mundo

Caros leitores estou hoje aqui, nesta hora tardia para vos falar, aqueles a quem interessar, de coisas que me chateiam no mundo, particularmente nas pessoas.
Começando por ordem cronológica de acontecimentos na minha vida, a primeira ofensa ao meu estado psicológico é o uso de inglesismos por parte das pessoas hoje em dia. Estava eu a trabalhar durante o verão, quando uma das minhas colegas se sentou na minha cadeira. Quando eu regressei à dita cadeira, sem particular vontade de me sentar ou demonstração de desagrado por ela lá estar sentada, ela disse, e eu cito, "Desculpa lá por me ter sentado no teu spot". É louvável a atitude da rapariga em pedir desculpa? É. Mas porquê dizer spot? Expressões como estas infelizmente `há muitas.
O segundo acontecimento marcante aconteceu à dias, enquanto me deslocava de autocarro. Estava eu na minha rotina de dormir durante as viagens de autocarro, quando acordo sobressaltado com os gritos de uma senhora ao telemóvel. Será que as pessoas não percebem que quando falam ao telemóvel não há necessidade de gritar. O outro interveniente pode estar a quilómetros de distancia, mas gritar não faz grande diferença. Se querem gritar podem desligar o telemóvel e berrar à vontade para a outra pessoa ouvir. Diga-se que a conversa da dita senhora era com o filho. Ligou-lhe para dizer que já iam a caminho de casa e que nos hospital disseram que não se passava nada de errado com o pai. Depois de desligar virou-se para o marido e disse que o filho estava com cara de poucos amigos. Folgo por saber que o senhor está bem, mas não tendo um telemóvel de terceira geração, como é que a senhora sabia como estava a cara do filho?
A terceira e ultima situação prende-se como o uso de expressões como fundamental e essencial. Frases do género, a função base do berbequim é fazer buracos nas paredes para serem usados na construção. Existe mais alguma função que não a função base? Uma coisa do género, a função base do berbequim é fazer buracos nas paredes para serem usados na construção, mas se for apontado à cabeça mata pessoas; havendo assim uma função secundária? Parecendo que não isto é chato quando estamos a resumir um livro e temos de estar a cortar palavras para o resumos não ser maior que o livro!

Afinal há mais uma situação. Horas atrás enquanto estudava, bati numa mosca, tendo quase a certeza que a matei e deixei caída no tapete. O problema é que agora não encontro o corpo.

Um adeus do caraças.

PS: Peço desculpa se a qualidade literária não for a melhor, mas já é tarde e passei o dia a estudar Gestão de Operações, que por muito que vos custe a acreditar, não é a área do saber mais interessante do mundo.

Um pacto histórico.

Comemoraram-se ontem os 72 anos da assinatura do tratado de aliança entre Adolf Hitler e Benito Mussolini que originou, juntamente com o Japão, o Eixo que se tornou numa máquina de guerra absolutamente devastadora responsável por 50000000 de mortos durante a Segunda Guerra Mundial.
Este pacto permitiu a Hitler ocupar-se unicamente da Europa, enquanto a Itália se ocupava do Norte de África e o Japão da Ásia. Pelo menos no início.
Tudo estava a correr bem, para o Eixo, até meados do ano de 1942, em que atingiu um elevado número de territórios conquistados. A partir daí foi o descalabro total. Apesar de se ter ganho muito terreno em África até ao momento, parece-me que a opção táctica de se avançar para sul era escusada. A guerra relâmpago ou blitzkrieg apenas teve sucesso no início como era pretendido, não devia ter sido levada demasiado longe como me parece ter sido feito. Conquistar 1/5 do Mundo em 3 anos de guerra requer imenso esforço, esforço esse que despendido por apenas três países (com colaboração de alguns mais) ganha maior valor. Porém esse esforço traduziu-se em cansaço. A propensão para atacar África por parte do Eixo acrescida da entrada dos E.U.A. na guerra, potenciada por “Pearl Harbor”, e a entrada da U.R.S.S. no conflito, motivada pela violação do pacto de não agressão por parte da Alemanha, desencadearam o desastre do Eixo. Estes três acontecimentos são os três “tiros no pé” que o Eixo deu em si próprio. Em suma chamaram-se dois gigantes mundiais para a guerra e gastaram-se meios em territórios que posteriormente poderiam ter sido conquistados. A Alemanha devia cingir-se à Europa Ocidental e Central que nunca esteve totalmente em seu poder. Portugal (com algumas reservas) e Espanha estavam de facto controlados, ainda que não conquistados, mas Inglaterra, que se revelou incansável na luta contra os alemães, não. A Itália deveria ter segurado a Europa do Sul e talvez fazer uma ou outra incursão africana mas não mais que isso. O Japão deveria cingir-se à Ásia, território de difícil conquista. Com esta exposição pretendo (com a ressalva de que não conheço todos detalhes que motivaram as escolhas tácticas do Eixo e de que à distância temporal de 72 anos e um dia é fácil criticar) demonstrar, partindo do tal pacto de aliança entre a Alemanha e Itália, que não foi benéfico para o Eixo o expansionismo levado ao extremo e quem sabe o tal tratado visto que foi também por alguma ineficácia italiana no Norte de África que se deu o deslocamento de parte do exército alemão para aquela zona do globo, desguarnecendo outras regiões que necessitariam da presença do exército para se manterem sob o domínio alemão. Mais uma vez, fica o reparo.


Cartaz propangandístico da Segunda Guerra Mundial.

Fonte http://bss.sfsu.edu/internment/posterstampeout.html

segunda-feira, 20 de outubro de 2008

"Maioria Absolutíssima!"





"PS consegue uma maioria ABSOLUTÍSSIMA!"


Assim falava o interlocutor de uma estação televisiva relativamente às eleições regionais açorianas. Serei apenas eu a ver o ridículo da questão? Que exista uma diferença entre uma vitória com maioria e uma com maioria absoluta eu percebo. Agora, absolutíssima?! Pergunto-me mesmo se esta palavra existe no léxico de qualquer pessoa normal. Imagino a reconfiguração da gramática portuguesa para passar a incluir um grau superlativo absolutíssimo de superioridade: Aquele em Que a Superioridade é superior, utilizado quando se pretende o endeusamento do termo classificado...

Enfim, cenas do caraças...


Cumprimentos

segunda-feira, 13 de outubro de 2008

Parabéns ao blogue (1 ano):

Venho através texto congratular todos aqueles que tornaram este blogue possível, desde os colaboradores aos visitantes. Foi 1 ano de demonstração de espírito critico e de acutilância verbal. Ainda que com interregnos, criou-se uma dinâmica de produção de textos de qualidade dificilmente igualável. Alterou-se o esquema gráfico do blogue de modo a torná-lo mais apelativo. Fizeram-se no total 73 textos (a contar já com este). O blogue foi visitado por 362 vezes desde que foi colocado o “sitemeter” (algo recente). Já visitaram este blogue pessoas dos EUA, Angola, Moçambique, Suiça, Bélgica e muitos outros (indicação do “sitemeter” que poderá carecer de confirmação). Posto isto, dever-se-á dizer (ou escrever) que muito foi feito, mas ainda muito há a fazer, porque não podemos deixar cair este projecto.

Um Blogue do Caraças, há um ano a melhorar o Mundo.

domingo, 12 de outubro de 2008

So me apetece virar a minha vida de pernas para o ar!

Pessoal, está tudo trocado, na proxima vida quero fazer tudo ao contrario. Começar morto, fica logo esse assunto despachado. Depois acordar num lar de idosos e sentir me melhor a cada dia que passa, até que acabo por ser expulso por ser demasiado saudável. Receber uma pensão antes de começar a trabalhar, viver bem sem fazer nada. A seguir trabalho 40 anos em direcção à fase da "Flor da Vida". Divertir-me, embebedar-me, ser de uma forma geral promíscuo! Chego ao liceu, depois a primária, ser criança! Brincar sem preocupações nem responsabilidades! Ao que se seguem 9 meses num Spa de luxo com aquecimento central, comida a descrição e um quarto que é maior de dia para dia. Por fim, acabar a minha existência com um belo orgasmo! Que vida..

sexta-feira, 10 de outubro de 2008

Mas afinal o que é que eu quero ser quando for grande?*

Sou um Estudante. Não sei se mereço a maiúscula do título, enfim... Dizia, frequento um estabelecimento de ensino. Estabelecimento esse destinado, como qualquer outro, a formar elites. O núcleo duro da sociedade. Naturalmente esse objectivo último é frustrado, a maior parte da malta vai mas é sustentar elites que é a sua única razão de ser. Talvez se safe um ou outro.
Leitor/a "E o que é que me importa o que este cromo que prefere ficar no anonimato tem para dizer?" Rigorosamente nada caro leitor/a. Se quiser mudar de canal, aconselho! Aviso desde já que se segue lixo. Que aqui não direi nada de novo nem nada de inteligente. Sic.
Dizia. Estou portanto habituado a ver as coisas de cima para baixo. Quando vejo as notícias vejo países, governos, instituições, vontades mediante interesses. Qualquer hipótese de futurismo é sempre condicionada a sistemas , qualquer explicação do passado também. Análises essas que eliminam o individuo. O mundo funciona através de uma teia de sistemas, sejam eles quais forem, que procuram a sua própria sobrevivência. A pessoa humana não importa. Quando muito importarão as ideologias que para ela supostamente existirão mas que na verdade servem algo que procura crescer.
É realmente nojento isto não é?
Quer dizer, pensar que um gajo existe com o único objectivo de melhorar alguma coisa no mundo e no final de contas, se trabalhar bem, melhora uma coisa qualquer que mal lhe é palpável para beneficio de alguma coisa que não aqueles seres humanos que se lhe assemelham. Nojento, mas é isto que penso do mundo.
Vivo por isso um dilema intelectual, uma crise existencial. Se calhar apenas um episódio, vá.
Desde de pequenino que me ensinam que existem coisas louváveis e coisas que não se devem fazer, creio que lhe chamam valores. Um sistema de crenças que procura fazer o mundo um algo melhor - eu por mundo, entendo as pessoas que habitam o planeta terra (desculpem-me qualquer coisinha os defensores dos direitos dos animais aos quais não poderei reconhecer direitos até ver garantidos os direitos elementares de todos os seres humanos).
Abracei esses valores e no topo da minha lista vem o humanismo. Ser um bom ser humano, fazer pela humanidade, isto é, pelos indivíduos que compões as massas.
Estou fodido! As minhas análises destroem todos os meus ideais. Destruirão por ventura, a minha razão de ser. O sentido da vida, vá, o meu caminho para a felicidade.
Se para mim, o nível mais elementar de humanidade seria não deixar o próximo morrer de fome. Seguindo-se coisas como a garantir a segurança de todos, o acesso à saúde, à educação e por aí fora.
O que é que eu aqui estou a fazer? Se sei que nada poderei fazer para tornar o mundo menos desumano. Se sei também que na história da humanidade ninguém se importou e que ninguém se irá importar, a começar por mim, que raio de objectivo de projecto de vida é o meu?

E agora? Ignoro os ideais, valores, que me foram transmitidos pelos meus progenitores? Ou luto? Lutar não pode ser que tem conotações. Dizia, ignoro ou bato-me em vão por um mundo melhor? Será neste cruzamento mental que me encontro.

Nem tanto ao mar nem tanto à terra dir-me-ão uns.
Alguém dizia (ou será que inventei?): Trava pequenas batalhas. Melhora a vida primeiro a uns poucos, sob um só aspecto e depois cresce na tua luta se puderes.

Não sei... Talvez venda a minha alma ao diabo. Muito provavelmente, para continuar a viver. Entregar-me-ei a uma causa de cada vez, ou parte de uma causa de cada vez. Iludido de ser um bom samaritano continuarei a minha vida egoístamente como uns tantos outros. A sobreviver.

Perdoem-me a hipocrisia da reflexão.
Não sou daqueles que pensam que somos e devíamos ser todos iguais. Apenas me faz confusão que vivamos tão bem quando, a título de exemplo tantas pessoas morrem à fome todos os dias muito provavelmente sem o merecerem. Porra! Explorador e explorado sim senhor, mas já agora bem que podíamos dar um bocadinho de vida aos explorados, não? Ou então deixávamos de falar em valores e passaríamos a falar em regras de conduta que facilitem a vida em sociedade mas que não colidam com as vontades de quem a dirige.




Contra mim falo



* E já agora, porquê?


P.S.- Prometo que um dia deixo de escrever por escrever

segunda-feira, 6 de outubro de 2008

Os compinchas

Senhoras e senhores, meninos e meninas, estou de volta. Os senhores e os meninos só cá estão por uma questão de delicadeza, porque o que importa são mesmo as fémeas.
Deixando-me de estupidez habitual, estou cá para falar de uma questão muito séria.
Estava eu a passear pelo mundo das noticias em Portugal, quando reparei num facto deveras curioso. As noticias de reuniões entre o nosso Primeiro com nome de filosofo, e o Presidente com um porta chaves têm vindo a aumentar cada vez mais, ora são acordos assinados, ora são cimeiras para alguma coisa, ora são jantares de amigos. Posto isto, decidi fazer um levantamento das noticias sobre estas duas personagens juntas nos últimos tempos.

O primeiro dia de José Sócrates na Venezuela foi marcado por alterações de última hora à agenda prevista. Nada que os assessores do primeiro-ministro não tivessem antecipado. A confiança é tanta que até já fazem mudanças no protocolo.

Lisboa, 24 Jul (Lusa) - O Presidente venezuelano, Hugo Chavez, defendeu hoje a necessidade de o preço do barril de petróleo estabilizar, avançando com o valor de cerca de 100 dólares, como um "preço correcto".
Pronto falam sobre o petróleo, um assunto corrente, bom para quebrar o gelo.

Quando esteve em Portugal, Hugo Chávez jantou com o primeiro-ministro no restaurante Bica do Sapato. Antes de chegar à boca de Chávez, a comida passou pelos provadores.
Pronto afinal ainda não são assim tão amigos

Lisboa, 20 Ago (Lusa) - O CDS-PP estranhou hoje que o primeiro-ministro tenha "confidenciado" ao presidente venezuelano, Hugo Chávez, que a economia portuguesa está estagnada, quando o Governo tem sublinhado publicamente que "os resultados são satisfatórios".
No entanto até já faz assim umas confissões.

Chávez firmou encomenda de portáteis Magalhães
Afinal eram só negócios, estava a ver se conseguia um preço de amigo...

domingo, 5 de outubro de 2008

Tanto para discorrerr... Uma crise financeira, umas confusões no Cáucaso, uma China complicada, um continente Africano todo ele cheio de novidades diárias, toda uma panóplia de coisas a acontecer. Outras que aconteceram como o 5 de Outubro, o Estado novo, a guerra fria. E ainda as questões metafisicas, teórico-académicas, como o melhor sistema de governo, o melhor regime político, o melhor modelo económico. Tudo ao que parece em voga e tudo interessante.
Pois é, caro leitor. A estes suscitadores de indecisão juntamos a falta de tempo e passamos muito tempo sem deixar aqui uma notinha do nosso pensamento, das nossas ideias do caraças!
Cheguei à brilhante conclusão, caro leitor, e já não era sem tempo, que para além de ser jovem, sou também idiota, parvo, ignorante e desinteressante. Nessa mesma sequência, conclui que cheguei àquela fase da minha juventude naqual começo a assumir posições e realidades nas quais acredito ou não. Começo aqui a assumir-me enquanto jovem cidadão!*
Pois então, desta feita, assumo-me como ateu, anti-clerical, e porque sou situacionista, laicista radical, já que sei que a religião não há de desaparecer nos próximos séculos, se é que alguma vez.
Perdoem-me os noventa e tal por cento da população que se diz serem crentes/religiosos. A maiorioa dos quais, não condeno, nem guardo rancor, muito menos sinto pena ou me julgo mais clarividente que os mesmos.
Embora não acredite, e não sinta qualquer necessidade de acreditar. Embora não dúvide que não existe deus ou um ser super poderoso. In extremis, o argumento de eu não saber se realmente existe ou não, é válido. Tal como aquele do: é uma questão de fé!
Agora, repudio as religiões. Repudio por completo as organizações religiosas.
Repudio a exploração fácil do próximo, bem sem que não são só as religiões a fazê-lo. Mas repudio estas em especial. Repudiu o aproveitamento da vulnerabilidade do próximo para a assimilação de uma base de poder. Repudio o uso de uma suposta clarividência para se fazer de pastor guiar as pessoas so porque deus terá assim dito. Quando na verdade é para proveito de alguém, sim, não se enganem, tudo o que implica poder implica proveito de algum mortal. Mais que tudo irrita-me que as pessoas não se tenham apercebido que as religiões não passam de um projecto de governo, governabilidade, iminentemente político e, a meu ver ultrapassado! Sinto-me por isso atacado pelas intromissões religiosas na política. Faria a minha paz com a religião se esta se separasse inteiramente da vida pública.
Quanto às instituições sociais das religiões são muito boas sim senhor, criam um espirito de comunidade, dão esperança e incencentivam a caridade (pelos vistos até tornam a dor mais suportável). No fundo humanizam. Nem tudo na religião é mau. Mas existem outras formas de o fazer! Pelo que também as repudio porque no fim da linha vão servir o propósito das instituições religiosas em si. O poder. O monopólio das crenças, do certo e do errado, do modelo a seguir.
Escrevi tudo isto porque sim. Sem qualquer apoio bibliográfico ou factual. Sem qualquer referência académica e sem qualquer razão de ser para além da minha consciência recém fabricada e sem valores.
Aceito perfeitamente a inutilidade deste artigo, o seu desinteresse e a sua descartibilidade como mais uma opinião populucha, populista e parva.
Mas é assim mesmo que este mundo é levado não é verdade?

P.S.- Estou irritado com a vida hoje e sei disso.


*Não pense o senhor leitor que tive uma epifania e que acho que é isto que me vai tornar mais lúcido, interessante, menos parvo ou menos ignorante. Todos sabemos que assim não o é, não é verdade?

segunda-feira, 29 de setembro de 2008

O bom o mau e o assim assim do nosso mundo

Caríssimos leitores como estão? Espero que estejam todos de saúde e que a família também esteja bem. O vosso, vá lá, correspondente "anónimo" relativamente adorado está de volta.
Antes de mais gostaria de congratular o Grande Sultão Sacenam pela sua primeira participação naquele que é provavelmente o melhor blogue do mundo. Mais dois e deixa de ser o contribuidor com menos participações no nosso espaço. Parabéns.
Passando agora a assuntos menos sérios gostava de matar no peito a ultima correspondência do Sr. Doutor, levantar a cabeça e rematar para golo. As metáforas desportivas em português não são aquela coisa. Perdoem-me este desvario. Então estava eu a ver as noticias sobre o dia europeu sem carros, matérias muito interessantes como as ciclovias em Almeirim quando me deparo com o ridículo. Um senhor da autarquia de Lisboa a dizer pois Lisboa está a tentar evoluir e melhorar as suas infraestruturas para possibilitar aos amantes das bicicletas uma mais fácil deslocação, por exemplo, já se pode transportar a bicicleta no metropolitano a partir das vinte horas. Alto lá! Existem aqui já duas incongruências flagrantes.
Primeiro, imaginem uma pessoa que trabalhe das nove as cinco, quer levar a bicicleta para o trabalho mas habita em Telheiras e trabalha digamos nos Restauradores. Está em casa e pensa, já sei vou de bicicleta até ao metro vou de metro com a bicicleta até aos Restauradores e depois vou de bicicleta até aos escritório. Não pode, só a partir das oito. Então para que serve esta nova medida? Como o metro até é seguro nós de noite levamos a bicicleta, somos assaltados e o ladrão tem logo uma bicicleta para fugir mais depressa à policia. A segunda hipótese coincide com a segunda incongruência. O Senhor vai de bicicleta, a pedalar até ao trabalho. O único problema é o facto de não ser por acaso que chamam a Lisboa a cidade das sete colinas. Parecendo que não ainda existem umas subidas lixadas.
Por agora é tudo, cumprimentos do caraças deste vosso compincha
Apu

quarta-feira, 24 de setembro de 2008

O dia europeu sem carros:

No passado dia 22 celebrou-se o dia europeu sem carros. Não sei se alguém deu por isso. Se deu, terá sido pelo destaque dado pelos meios de comunicação social do dia seguinte. Pois é, nesse dia o número de carros que circulavam nas estradas era pouco diferente daquele que todos os dias invade os caminhos deste país. O mesmo volume de poluição foi emitido para a atmosfera. O mesmo dano foi causado ao Ambiente. Algo que naquele dia se pretende evitar.
Pois bem, aquele dia já foi celebrado com sucesso. As ruas das principais cidades permaneciam sem carros e causava-se o efeito pretendido. Poderão alguns apelidar a iniciativa de hipocrisia pois incentiva-se um dia mas desprezam-se todos os outros durante o ano. Porém, parece-me que seria difícil impedir durante vários dias num ano a emissão de gazes poluentes e para além disto, ainda que por um dia, lembra-se às pessoas que se está perante um problema central da sociedade actual e que é urgente a redução da emissão de gazes nocivos para o Ambiente.
No entanto, este dia não teve o tal efeito pretendido e existem vários responsáveis. Desde logo é responsável quem detém o poder neste país tanto a nível nacional como local. Não existiu uma campanha veemente de sensibilização para a causa. Só no próprio dia se desenvolveram diversas iniciativas nesse sentido mas terá sido suficiente?
Outro responsável foi a inexistência (em alguns casos) ou o parco número de avisos (noutros) dados pela comunicação social que o tal dia iria ocorrer. No dia seguinte muitos jornais tinham por primeira página a notícia de que aquele dia “tinha passado ao lado dos portugueses” mas esses jornais e outros meios de comunicação não fizeram o aviso de que tal acontecimento iria suceder tal como fazem com o tempo (meteorologia) ou quando a hora se altera.
Obviamente não descarto a responsabilidade daqueles que não se informaram e não agiram em conformidade com o dia.
É urgente uma alteração de posturas relativamente ao problema. Pode ser um problema deste ou de outro século qualquer mas mais do que isso, trata-se de um problema do nosso Mundo.
Este texto não deve ser visto como uma crítica não construtiva mas antes como um alerta. Obrigado.

sábado, 20 de setembro de 2008

O Mundo em que vivemos

Ora pois bem…
Olá meus senhores e minhas senhoras.
Passo a apresentar-me: Sultão Sacenam, mais conhecido por… não interessa. Sou mais um ilustre desconhecido neste nosso pequeno grande mundo e finalmente vos escrevo, afim de exprimir um qualquer coisa com todo ou nenhum interesse. Tentarei futuramente não emitir desproporcionados juízos de valor nem ser “O Homem que sabe Tudo”. Já agora, lembram-se de alguém que seja assim? Não, esse não! É um sábio e resolve os grandes problemas da humanidade sentado a comentar tudo o que lhe aparece à frente.
Prosseguindo… Vou, nesta primeira “coluna”, falar do que se tem passado pelo Mundo (e arredores?). Bem, pelo menos do que se tem passado no “Mundo dos Telejornais Portugueses”. Houve dois ou três furacões, muita agitação nas bolsas de valores, falta de confiança dos investidores, (quase) falências de grandes grupos financeiros, o Pinto da Costa vai ser ou conseguiu ser indemnizado pelo Estado, o tal “Venezuelano” mandou os ianques para Aquele Sítio Que Nós Sabemos, a Coreia avisou que vai relançar o programa nuclear, crianças na China foram contaminadas por leite estragado, um atentado num hotel em Islamadad (porquê?), - tanta coisa se passa neste Mundo! -, o petróleo tem vindo a baixar sem que as queridas gasolineiras baixem o preço dos combustíveis (porquê?), o nosso Ministro da Economia ameaçou-as e… a lista já vai longa.
Uma série de coisas se têm passado “por aí fora”.
Ah! Mas, mais importante que isso tudo, os tais furacões passaram pela costa americana (“aiaiai!”) e tiveram de evacuar cidade X (que incómodo...), um certo gang instalou-se na Margem Sul do Tejo para semear o terror e têm todos cara de maus, assaltaram uma gasolineira para roubar três pastilhas e uma Maxmen e, acontecimento dos acontecimentos… a Madonna veio a Portugal, “não sei quantas” dezenas de milhares a foram ver, esperaram “não sei quantas” horas à porta e viram “não sei quantos” minutos de concerto. Bonito. Gostava de ter contado os minutos de telejornal que gastaram com este tema tão central.
Como dizia o Outro: “E esta, hein?”
Assim vos deixo. Até à próxima.

domingo, 14 de setembro de 2008

Só faltam as Chaves

Senhoras e senhores, meninos e meninas,
No outro dia estava eu a folhear os jornais na Internet . Digo folhear que é uma coisa que sempre gostei de fazer, daquelas coisas já centenárias que todos fazemos porque nos dá alguma paz de espírito. Agora, com a Internet, gosto de imaginar que folheio um imenso jornal que contem toda uma panóplia de outros jornais, assim, folheio cada vez que clico para mudar de "sítio". Dizia eu. Estava a folhear os jornais quando me deparei com várias notícias, crónicas e afins sobre os estado de saúde, ou ausência dele, do líder Norte-coreano.
Ao fim da quinta ou sexta, já não me recordo, manchete semelhante constatei que agora só falta o Venezuelano.
Passo a explicar: o estado de saúde de todas as recentes pedras no sapato dos americanos está posta em causa. Se pensarmos bem, o Iraquiano, aparenta ter morrido mas ninguém sabe se era ele ou apenas um sósia. O Saudita, andava lá pelas cavernas e nunca mais se percebeu se está vivo ou não. O Cubano, é outro que tal. E agora o Norte-coreano.
Eu não sei o que pensam mas caso eu fosse o Venezuelano começava a fazer contas à vida, seguia o exemplo do Iraniano e deixava a exposição mediática, não vão os outros estar todos mortes por obra dos ianques.
Terminada esta digressão mental, seguiu-se outra. Aquela teoria do "corta-se a cabeça e o corpo cai" falha redondamente no caso dos opositores dos americanos. Vejamos, dizia-se: "O Comunismo em Cuba acaba quando morrer o Cubano", "as Coreias unir-se-hão quando o Norte-coreano morrer", "os terroristas oriundos de vários países apenas unidos pelo islamismo radical desaparecem quando o Saudita morrer"...
Então é por isso que eles foram lá acabar com o Iraquiano!
É do caraças!
Convosco esteve.
Até a próxima

sexta-feira, 12 de setembro de 2008

Voto por correspondência

Ilustres leitores, o vosso correspondente favorito está de volta, mas desta vez para colocar uma questão. É verdade que até mentes brilhantes por vezes têm de colocar questões, eu sou dono de um vasto saber mas não de um saber infinito.
Liguei eu a televisão no telejornal quando me deparei com um despautério de notícias ridículas com reportagens ultrajantes, isso e mais uma reacção do PPD PSD a uma proposta do nosso Primeiro Ministro em que é retirada aos emigrantes a hipótese do voto por correspondência.
Não sendo eu um sábio das artes jurídicas, pergunto-me se esta medida não está a retirar o direito de voto ao emigrante, que está em Paris de França e muitos outros locais à procura de uma vida melhor para si ou para os seus. Não estou a ver os milhares senão milhões de emigrantes portugueses, espalhados pelos quatro continentes, gastarem dinheiro em viagens para votarem numas eleições que provavelmente pouco significado têm para eles.

terça-feira, 9 de setembro de 2008

A Malta Anda a Ver Tudo ao Contrário

Peço desde já desculpas por repetir o tema tratado anteriormente pel'O Senhor Doutor. Justamente, isto começou como um comentário mas ficou tão grande que teve mesmo que ser um post. Pois, a meu ver, o problema desta questão é que se anda a falhar muito nas análises e interpretações dos factos. Passo a explicar.

Os dirigentes de todo o mundo andam a felicitar os governantes do país em questão pelo sucesso nas eleições. A malta pensa que tanto “parabéns” se deve ao facto de terem ganho as eleições. As primeiras passados 18 anos! Ainda por cima foram livres e democráticas! O que a malta não percebe é que estavam a dar os parabéns ao “Mais Velho” por ter montado o sistema político perfeito. Conseguiu aquilo que nenhum dos ocidentais conseguiram até agora, perpetuar-se no poder de forma livre e democrática.
Ora se formos a ver, o que o Sr. fez, principalmente nestes últimos 18 anos, é louvável , diria mesmo, de mestre! Conseguiu juntar toda a classe política. Deu-lhes “bué” dinheiro para serem dos seus e não causarem sarilho. Criou uma classe burguesa, ensinou-lhes a usar o dinheiro. Gastando sempre em grandes investimentos em sociedade com Os estrangeiros, para garantir que o dinheiro rende e que o apoio da comunidade internacional é incondicional (o petróleo chegava para isso. Mas caso o ouro negro e os diamantes falhem, ficou, desde logo, uma fonte segura de receitas para tudo isto). Ainda, criou, armou e mantêm poderosas forças armadas, como garante da amizade e apoio das nações vizinhas e de qualquer chico-esperto que alguma vez tenha ideias engraçadas.
Deixou assim resolvida qualquer ameaça ao partido ou ao país. O perigo de cisão extingue-se pela "coincidência" que há, pois os dirigentes políticos e os detentores de capital são as mesmas pessoas. Capital esse que é partilhado entre eles e assim não pode existir qualquer divergência nos interesses perseguidos por uns e outros, antes pelo contrário, coincidem.
Assegurada a sustentabilidade do partido, restam as eleições. A democratização guarda uma possível ameaça. O pesadelo dos partidos do dito primeiro mundo. A perda do poder político. Aqui seria ela conquistada por um partido com uma fracção mínima do orçamento e militantes do dos dirigentes, por um qualquer milagre. Ameaça esta já pequena dada a diferença de dimensão das máquinas partidárias. Contudo possível. O Mais Velho e os seus previram isso de forma simples. Distribuem-se uns carros gratuitos nos comícios e fica tudo sob controlo.
Assim sem ser preciso aldrabar os resultados dos votos nem nada! As eleições são mesmo livres e democráticas, propõe-se a candidato quem quer, vota quem quer, tudo transparente. E ganha O Mais Velho.
É ou não do Caraças?



Estou a ver que é já falei demasiado e que não tarda tenho os agentes dos serviços secretos do dito país à porta :p

O Processo Eleitoral em Angola:

Na segunda metade do século XX, África foi palco de uma descolonização em massa com muitas das colónias a tornarem-se países soberanos. Porém, esta independência dos países africanos face aos europeus foi apenas o início de uma batalha que os africanos tiveram que travar para viverem num país, que para além de soberano, fosse defensor de liberdades e garantias de todos os cidadãos. No fundo, faltava muito para se atingir aquele a que chamam “o regime menos mau”, a Democracia. Travaram-se guerras e guerrilhas na luta pelo poder em vários países com a consequente mortandade que tornava África um local péssimo para se viver. Aqueles que conseguiam fazer eleições logo se arrependiam pois a discordância sobre o resultado final e transparência das mesmas fazia de imediato rebentar nova guerra entre movimentos, etnias e partidos.
Ora, as eleições em Angola cedo me fizeram recear sobre o desfecho das mesmas. Perguntava-me se terminariam com o mesmo epílogo que tantas outras que tiveram lugar no mesmo Continente. Esse receio agudizou-se aquando da impugnação pela UNITA das eleições naquele país. Contudo, o mesmo partido deu uma lição a muitos outros por esse Mundo fora que rejeitam o resultado das eleições quando perdem, e aplaudem-no quando ganham, sendo esse o seu único critério quando qualificam a transparência das eleições. A UNITA presta assim um enorme serviço àquele país por ter reconhecido os resultados, isto se o processo eleitoral decorreu dentro da normalidade… Evitam-se assim novos conflitos e possíveis guerras numa luta pelo poder e possibilitam-se assim desenvolvimentos e melhorias no nível de vida daqueles que naquele país residem. Pelo menos por agora…
Porém, “nem tudo o que reluz é ouro”, prova disso é a passagem de uma impugnação judicial para o reconhecimento das eleições em menos de 5 dias. Pergunta-se como é que a UNITA num dia impugna as eleições por falta de transparência e cerca de 5 dias depois reconhece o seu resultado. Terá sido apenas porque houve uma aceitação internacional, desde a CPLP à União Europeia, de que as eleições decorreram dentro da normalidade? Ou terá sido outra situação, da qual não me chegou notícia, talvez por me encontrar a cerca de 5.755 quilómetros daquele país?
Outra consideração a fazer é o facto de os meios de comunicação Expresso, SIC, Público, Visão e Rádio Renascença terem sido impedidos de entrar em Angola. Suponho que esse impedimento terá sucedido, por esses meios terem noticiado alguma informação que não foi do agrado daqueles que naquele país governam. Uma atitude questionável, diria eu.
No entanto, também é de reparar que a partir daquela proibição, o tratamento dado por alguns daqueles meios às eleições foi diferente. Desde logo foi tomado um discurso mais desconfiado quanto à transparência do processo eleitoral. Algo que deveria ter sido feito de imediato, e não só depois do impedimento de entrada no país, pois se o processo é pouco transparente antes, também o é depois. Fica o reparo.

Posto isto, finalizo o texto com expectativa de que em África e no Mundo a Democracia prevaleça de modo a que todos vivamos melhor.

segunda-feira, 8 de setembro de 2008

Crimes? mas quais crimes?

Caros leitores, após um longo interregno parece que tenho de voltar a escrever outra vez, para evitar ser escorraçado pelos restantes membros deste bastião da sociedade portuguesa (o Senhor Doutor e o outro companheiro que parece que é pacifista ou rei da paz). Podendo falar sobre diversos e variados tópicos vou-me focar apenas num. Portugal nos próximos jogos Olímpicos vai ganhar mais medalhas que a China e os Estados Unidos juntos, e por aí talvez não.
Falando agora sobre assuntos mais sérios, estou aqui para apresentar uma teoria devidamente fundamentada através de estudos desleixados e investigações preguiçosas. A criminalidade em Portugal não está a aumentar, a cobertura dos assaltos e outros crimes por parte dos media é que aumentou!
Passo agora a apresentar a prova que me permitiu chegar a esta conclusão, demasiado evidente para não ser divulgada. Este aumento só se verificou no verão, e se o criminoso comum não gosta de trabalhar durante o resto do ano, não será agora que deixa de ir tomar banho a Carcavelos para roubar um banco.
Passando agora para a segunda parte desta teoria, a cobertura dos media só aumentou devido à falta de incêndios em Portugal. Anteriormente chegava o verão e os telejornais tinham umas três horas reservadas para o relato dos incêndios que flagelavam o nosso país, este ano não houve grande flagelo. Eu já imagino a Manela na redacção do jornal nacional a desesperar pela falta de fogo, preparando-se mesmo para agarrar num garrafão de gasolina e imolar-se em plena serra da estrela, para arranjar uma notícia, até que algum estagiário se lembrou de relatar assaltos.

Obrigado pelo tempo despendido para saborearem esta que já é considerada a nona maravilha do mundo (a oitava sou eu).
Saudações do caraças
Apu

O Blogue está de volta!

Caríssimos! Leitores assíduos, leitores, colegas, amigos e palermas do mundo em geral, voltámos! É do caraças! Voltámos com Setembro e em força! Com'ó caraças!
Afirmamos, aqui, agora e para toda uma posterioridade (ou um curto prazo, vah) que voltaremos a debater, discutir, diversos temas e questões do caraças (ou não) com'ó caraças. Afinal, isto é um blogue do caraças.
Cumprimentos do caraças,
Até um próximo post,
Beijinhos e abraços,
Sempre vosso com paz,
Melekh Salem ( que para aqueles que não sabem, significa rei da paz, numa lingua qualquer, já não me recordo qual)

sábado, 31 de maio de 2008

No mínimo criticável.

Já há algumas semanas atrás os deputados da Assembleia da República receberam o Presidente do Futebol Clube do Porto em jeito de homenagem.
Provavelmente fizeram-no por o senhor em questão prosseguir o interesse nacional em vez do regional, por lutar por um futebol mais justo, no fundo por defender os valores da sociedade civil. E daí talvez não.
Na altura em que o senhor foi recebido na “Casa da Democracia”, este estava a defender-se em tribunal. Ora, um senhor nestas condições é recebido no Parlamento pelos deputados portistas. Onde já se viu semelhante coisa…
Esta situação (com as devidas diferenças) assemelha-se à de um pintor que é contratado para pintar uma casa e em vez de o fazer, organiza lá uma festa.
Porém, a situação do pintor é além de eticamente criticável, passível de julgamento e condenação pela Justiça. Já a situação do Parlamento é só eticamente condenável, sendo apenas punível pelos eleitores aquando da realização das próximas eleições legislativas.
Assim, critico estes deputados por se portarem deste modo. Os deputados são eleitos para representarem todos os portugueses discutindo ideias para o país e formando leis para o governar. Não são eleitos para homenagear um senhor que possivelmente não primará pelos valores da sociedade.
Espero que melhore, este país.

sexta-feira, 25 de abril de 2008

E se Cabo Verde fosse território português?

(É importante referir desde logo que é mera coincidência o facto de escrever neste dia, 25 de Abril ).
Em 1974, já depois do 25 de Abril, começou-se a proceder a descolonização dos territórios (até aí) portugueses em África. Cabo Verde, Angola, Moçambique, São Tomé e Príncipe Guiné-Bissau passaram a ser independentes de Portugal.
Hoje em dia, são visíveis as dificuldades de implementação da democracia nesses países, em uns mais do que outros, associado ao fraco desenvolvimento. Atenção, referi-me ao desenvolvimento, não à riqueza. Contudo, não cabe aqui explorar este tema.
O que venho trazer ao debate neste blogue é a possibilidade de uma dessas antigas colónias ser território nacional português. A ser alguma das que referi, seria Cabo Verde. É de referir que esta integração devia ter sido feita aquando da descolonização dos outros territórios africanos e não agora. Se assim fosse (agora), provavelmente geraria revolta de muitos cabo-verdianos pelo facto de já viverem independentes de Portugal há 30 e alguns anos.
Passo a explicar o porquê da integração de Cabo Verde em Portugal.
Existem vários motivos para defender essa ideia. Desde logo, motivos históricos.
Desde logo aquando da descoberta de Cabo Verde por Portugal, o arquipélago não era habitado. Foi Portugal a povoar aquele território. Para ser rigoroso, esse povoamento foi feito através do transporte de escravos de outros territórios africanos para Cabo Verde. Devo dizer que condeno absolutamente esse comportamento (a escravidão). Contudo, foram os portugueses que procederam a esse povoamento que de facto não se cingiu aos escravos.
Outro motivo é o facto de na guerra colonial, em que “movimentos libertadores” dos territórios africanos lutaram contra Portugal pela sua independência, apenas Cabo Verde não detinha um grupo armado.
È certo que se associaram ao PAIGC da Guiné na luta armada, mas não um movimento libertador originário de Cabo Verde.
Para além disto, a guerra não teve lugar em Cabo Verde. Foi o único que escapou à chacina.
Diferente fundamento é a ligação entre Portugal e Cabo Verde. È visível a atenção com que os cabo-verdianos seguem as notícias em Portugal, sendo o desporto, principalmente o futebol, bastante seguido.
Outro alicerce daquilo que aqui defendo é o elevado número de residentes de origem cabo-verdiana em Portugal. Este motivo está relacionado com o anterior. Resta saber se foi essa ligação que proporcionou a imigração de cabo-verdianos ou se foi antes a imigração que facilitou a ligação entre os dois países.
Posto isto, é importante referir que esta integração de Cabo Verde em território luso era benéfica para ambos (Portugal e Cabo Verde).
Portugal beneficiaria com o turismo de Cabo Verde, já o país da “cachupa” beneficiaria dos fundos europeus proporcionados pelo facto de Portugal ser membro da União Europeia.
Posto isto, lanço debate de ideias em torno deste tema. Obrigado.

segunda-feira, 21 de abril de 2008

“O que pensa do Novo Acordo Ortográfico?”

Aqueles que discordam deste novo acordo ortográfico foram maioria na sondagem, mas uma maioria “brutal”. 35 pessoas (77%) entenderam que este acordo é um absurdo. Apenas a 5 (11%) pessoas não agrada mas considera necessário e 3 (6%) estão completamente de acordo. Já apenas 1 entendeu que lhe era indiferente ou que era irrelevante pois terá apenas impacto real na vida dos seus filhos e netos.
Não vou proceder a escrita de um texto extenso acerca deste tema pois já foi abordado noutro texto. Termino este (texto) referindo que o resultado desta sondagem parece indicar a opinião geral dos portugueses. Porém parece que o acordo vai mesmo avançar.

quarta-feira, 26 de março de 2008

Quem tem culpa pá!

Caros leitores, o Rei está de volta! Para os poucos ou nenhuns que sentiram a minha falta, peço as mais sinceras desculpas, mas perdi a musa inspiradora que nunca possuí.
Estou de regresso para expor uma teoria largamente baseada em factos histórico-científicos. Todas as grandes catástrofes na história da humanidade têm como grande culpado aquele belo ser a que na gíria se dá o nome de mulher.
Vou apresentar algumas tragédias escolhidas aleatoriamente de maneira ligeiramente cronológica, para que possam verificar o impacto que as mulheres tiveram na história.
Para começar, posso falar sobre Adão e Eva. Todos os Católicos sabem que foram estas duas personagens que deram origem há humanidade. Penso que também é do conhecimento de todos, que Eva ludibriou Adão para que este comesse a maçã. Começamos logo mal porque este acto não caiu muito bem junto do Todo Poderoso. Um zero para as mulheres que ainda agora tinham chegado à Terra e já estavam a fazer asneira.
Avançando alguns milhares de anos vamos parar à Grécia antiga, sendo que aqui basta proferir um nome para toda a gente perceber o problema. Helena de Tróia. A bela Helena se tivesse ficado quieta a fazer o amor com o labrego do marido como as leis mandavam, tinha evitado uma guerra que matou milhares. Mas como não estava satisfeita teve de fazer a cabeça ao Paris para este a levar para Tróia.
Continuando a nossa viagem pelo tempo aterramos no século XX onde elas se esmeraram. Primeiro foi o Titanic. Quem viu o filme sabe que o marinheiro só não viu o iceberg porque estava a olhar para a rapariga que se pavoneava com o amante no barco. Sem me alargar muito, todos sabem que as mulheres provocaram a grande depressão. Se não fossem gastadoras compulsivas, os homens não tinham que investir na bolsa à toa. Se a mãe do senhor Hitler o tivesse educado convenientemente ou a Eva Braun lhe tivesse metido juízo na cabeça, os judeus seriam mais seis milhões.
Avançando mais uns anos chegamos ao fatídico dia de onze de Setembro de 2001. Era a mãe do senhor ter-lhe dado uns tabefes e ele não tinha lançado os aviões contra as torres.
Para terminar, gostaria de realçar o facto de as grandes tempestades terem sempre nome de mulheres.
Posto isto, penso que nunca mais arranjarei uma rapariga que me queira.

quarta-feira, 19 de março de 2008

O acordo ortográfico

Vive-se em Portugal um clima de contestação ao acordo ortográfico recentemente (e finalmente) ratificado pelo governo português. Aproveito por isso a mais recente sondagem deste blogue para dissertar sobre a matéria. Esperançoso de lançar o debate entre colaboradores, não colaboradores, assíduos leitores do caraças e pessoas que cá venham parar por acaso e gostem.
Pois é, a questão parece causar algum atrito nas mentes de muitos portugueses (peço desculpas, mas por ignorância e falta de atenção, não sei como é vista esta questão no Brasil, Angola, Moçambique, São Tomé e Príncipe na Guiné-Bissau. Sei contudo que a iniciativa é bem recebida em Cabo Verde). Ora bem, dizia eu, este atrito é algo que eu, muito honestamente, não compreendo. Em Portugal, pessoas há, que falam como se de um "abrasileiramento" da sua língua se tratasse. Caso fosse, também não sei se veria grande mal nisso. Verdade seja dita Portugal, ainda é mais desenvolvido que o Brasil, mas não mais que isso. E duvido que os dez milhões em Portugal pudessem travar qualquer tendência do gigante do transatlântico. Mas não é, de todo, o caso. O acordo procura ser um meio termo entre o português falado no Brasil, Portugal e nos PALOP, muito ignorados nos debates na antiga metrópole.
Não se trata de uma perda de identidade cultural. Não se visa construir uma cultura transversal nos países signatários. Não!
Este acordo, não existe para grande beneficio dos brasileiros. Claro que, tal os outros, assinaram o acordo na esperança de dele tirarem benefícios a longo prazo. Contudo, e apesar do que ouvi por aí, os principais beneficiários deste acordo serão países como Cabo Verde, São Tomé e Príncipe e Portugal. Os países pequenos. Sim, eu disse Portugal. Porquê?
O Brasil tem 180 milhões de habitantes, Moçambique conta já quase o dobro da população portuguesa, Angola com 12 milhões já ultrapassou Portugal, e prevê-se que continue a crescer.
O que significa isto? Que Portugal tem toda a vantagem em se juntar aos demais e não em contrariar a tendência Deveria aliás ser o grande propulsor deste processo. Beneficiando do facto de ser o único que pertence à UE e, neste momento, o mais desenvolvido. Tendo a singular oportunidade, de construir pontes, entre os países da CPLP e a UE e entre a CPLP. Mas isto é outra discussão.
Parece-me portanto evidente, que é do interesse de todos os membros da CPLPL que todos falem e escrevam a mesma língua. Isto é pensado agora, mas a questão põe-se para o futuro. Porque as línguas evoluem. E sem um fio director, o português de cada país seguirá o seu próprio caminho, a la longue, cada um falará o seu português, deixarão de se entender. Assim, procura-se com este acordo, estabelecer um fio condutor para a evolução da língua em todos os seus espaços para que a vantagem competitiva se mantenha em relação a cidadãos "extra-lusófonos".
Para concluir, gostaria apenas de salientar que estas modificações, contemplam as especificidades de cada país. Tome-se como exemplo o seguinte excerto:

"Em termos gerais, adiantou, "as consoantes mudas ou não articuladas desaparecem". São os casos de "acção" ou "óptimo", mas, no caso de a consoante ser pronunciada, esta mantém-se, havendo dupla grafia, como em "recepção", que se manterá para os brasileiros (que pronunciam o "p") mas desaparecerá no caso português, pois não é pronunciado.
O caso inverso dá-se com "facto", que mantém o "c" para Portugal mas não para o Brasil. "


Fica assim aberto o espaço para debate. Será o acordo ortográfico realmente benéfico? Por favor contribuam com as vossas opiniões!
Obrigado



Nota:
Eu exclui Timor Lorosa'e porque ainda tenho dúvidas se o país sempre permanecerá de expressão portuguesa. E porque por estar na outra ponta do globo talvez seja aquele que menos tem a ganhar com este acordo.

segunda-feira, 17 de março de 2008

“Os dois clubes que ainda estão nas competições europeias (taça UEFA) vão passar aos quartos de final?”

Ora bem, as pessoas votaram e a maioria, 8 pessoas (38%) escolheu a opção “Só o Sporting” relativamente à questão colocada. Esta maioria acabou por acertar mas creio que este resultado foi altamente condicionado pelo facto de já se ter jogado a primeira mão quando esta votação foi lançada. Primeira mão essa em que o Benfica perdeu em casa e o Sporting empatou fora. Quanto aos restantes resultados, a hipótese “Só o Benfica” teve 5 votos (23%) assim como “Os dois” o que revela alguma crença tanto dos benfiquistas que como eu acreditavam que ainda era possível, tanto do público em geral que achava que ambos os clubes passariam. Já a hipótese “Nenhum” só teve 3 votos (14%). Votaram 23 pessoas, não é um número espectacular mas também não minimiza a votação.
Quanto à prestação das duas equipas devo dizer que apesar de o Benfica ter visto o seu apuramento dificilmente alcançável na primeira mão, deveria ter feito muito mais na segunda, e ainda que não marcasse golos ou não ganhasse, que ao menos tivesse jogado bem e lutado para passar, algo que não sucedeu contra uma equipa que se estreia na Taça UEFA, o Getafe. Têm que querer passar mas não chega. Tem que se lutar por isso.
Já o Sporting passou o Bolton não sei com que desempenho pois não prestei atenção aos jogos das duas mãos. Vai agora enfrentar o Rangers que poderá ser complicado.
De qualquer modo deixo aqui a esperança de que o Benfica melhore os seus resultados.

sábado, 15 de março de 2008

Votos:

Em meu entender existem dois tipos de sondagens (lato senso), as sondagens como simples amostragem das opiniões das pessoas, por exemplo as sondagens expostas neste blogue, e as que antevêem uma votação final, por exemplo as das intenções de voto nas eleições legislativas, autárquicas e presidenciais, muitas vezes mostradas na televisão.
Quanto às primeiras nada a criticar, não porque é nosso hábito colocar esse tipo de sondagens às pessoas, mas porque não têm qualquer consequência, a não ser a de que se fica a saber a opinião de um conjunto não muito grande de pessoas sobre determinado assunto. De qualquer modo, estas sondagens acabam por não ser uma amostragem muito fidedigna a nível nacional, mas acabam por sê-lo relativamente às pessoas que estão no mesmo sector etário que nós e visitam este blogue.
Já as segundas que referi não são do meu agrado por vários motivos.
Desde já, as sondagens influenciam as pessoas. Ainda há pouco tempo falava com alguém que dizia que não costuma votar com as maiorias, isto é não costuma votar naquele que previsivelmente vai ganhar segundo as sondagens mas antes naquele que acha ser o melhor para o cargo para o qual se está candidatar. Porém, nem todos funcionam deste modo. Existem pessoas que ao verem o partido A à frente do partido B, nas sondagens, votam no partido A por este liderar as intenções de voto. No entanto também se passa o oposto, diria não tão frequentemente.
Esta influência que as sondagens têm nas pessoas é no mínimo criticável pois o voto do cidadão deve apenas ser condicionado pela concordância ou não com o programa do partido ou do candidato.
Outro motivo é que as sondagens podem ser manipuladas de modo a influenciar, como já referi, o eleitorado. Não estou aqui a dizer que A ou B fazem isso, estou apenas a escrever que é possível que isso aconteça algo que é de todo inaceitável.
Depois, as sondagens podem estar erradas, isto é, podem não constituir a real intenção de voto dos cidadãos.
Já outra razão é a discordância, por vezes grosseira, entre várias sondagens, algo que já aconteceu, e não há muito tempo. Por exemplo, nas eleições autárquicas de 2005 grande parte dos canais de televisão davam como vencedor o partido A por larga margem, e apenas um canal dava o partido B como vencedor. Resta dizer que o partido A ganhou mesmo por larga margem.
Ainda outro motivo, talvez mais discutível é o facto das sondagens estragarem a surpresa de saber quem é o vencedor e o vencido. Não sei se concordo com este motivo mas fica a alusão.
Posto isto, creio que talvez as sondagens não sejam algo benéfico para a sociedade mas hão-de continuar a existir.

terça-feira, 11 de março de 2008

Mais um protesto:

Sábado passado, alguns professores deste país foram para as ruas de Lisboa manifestar-se contra a política do Governo na educação. Medidas como as aulas de substituição, a avaliação e outras políticas foram contestadas, e a acrescentar a estas as que visam os funcionários públicos em geral.
Não sei se foram 5000 ou 100000 manifestantes, cada um "atira" os números que mais lhe convém. Certo é que não existe um contador às portas de Lisboa para saber quantos estavam lá, nem os que jornalistas que estavam nos helicópteros que nos ares daquela cidade circulavam conseguem assegurar que 100000 se manifestavam. Escrevo 100000 porque foi o número lançado nos meios de comunicação social.
Posto isto, e abstraindo-me dos números, interrogo-me sobre se a manifestação de sábado terá tido alguma influência no Governo, no Ministério da Educação, na opinião pública ou até nas intenções de voto. Parece-me que desde já a Ministra não vai "cair" e que se vai manter a política deste Governo relativamente à educação, não sabendo eu se a proximidade das eleições irá infleunciar a continuidade ou atenuação do projecto deste Governo. Julgo que alguma opinião pública poderá ser influenciada pelos números, ou porque entendem que a manifestação traduz um desacordo da generalidade da população com o Governo. Porém, creio que a maioria dos portugueses mantém a opinião que tinha antes do protesto. Tanto os que já discordavam (obviamente pois não seria um protesto contra o Governo que motivaria um apoio ao mesmo) como os que estão com o Governo e pretendem votar no partido que detém a maioria no Parlamento.
Ora, seria benéfico para o espírito de debate deste blogue existir alguma discussão de ideias no que a este tema diz respeito. Espero que dêem a vossa opinião através de comentários. Obrigado.

segunda-feira, 3 de março de 2008

Sporting – Benfica (versão imparcial):

Pois é, jogou-se o Sporting – Benfica e poder-se-á dizer que este foi um jogo bem disputado, não excelentemente mas moderadamente bem disputado. Os primeiros 30 minutos foram dominados pelo Sporting e foi nesse primeiro período que marcaram o golo. Golo esse que aconteceu devido a uma desorganização defensiva em que Edcarlos não me pareceu bem.
O golo do Benfica surge já numa fase melhor da equipa encarnada. Reconheço que pouco antes do golo cheguei a pensar que seria mais uma exibição paupérrima do Benfica. Após o golo o Benfica continuou a dominar, isto até ao intervalo. Já no segundo tempo, o Sporting voltou a tomar as rédeas do jogo e o Benfica voltou a estar apagado novamente. Pouco depois, o Benfica volta a ter ascendente no jogo, ascendente esse terminado com a expulsão de Nelson sensivelmente a 10 minutos do fim. A equipa de Alvalade atacou mais mas não demonstrou ter capacidade para ultrapassar a defesa encarnada. Nos últimos minutos, o Benfica acabou por encostar o Sporting às cordas mas não conseguiu levar de vencido o conjunto leonino.
Já no que a arbitragem diz respeito devo tecer algumas considerações. Desde logo os sportinguistas queixam-se de dois penalties. Em meu entender poder-se-á colocar a dúvida sobre o primeiro de que se queixam, as imagens não clarificam. Porém ainda que fosse penalty, como Jorge Coroado disse “Não esquecer que o Polga estava em campo”, isto para ilustrar que um penalty não é um golo, e no Sporting “muito menos”, pois tem mais penalties falhados que marcados este ano. Já relativamente ao segundo seria um disparate considerá-lo penalty pois Purovic acaba por cair sozinho ao perceber que tinha Katsouranis por perto. Purovic não faz mais do que muitos da sua equipa fizeram, que foi cair ao mínimo sopro. Quem o fez também foi Moutinho que parecia ter um buraco no estômago, pelo modo como se queixava, isto só para que o seu adversário levasse um cartão amarelo.
No lance da expulsão, Nelson não toca no adversário que aproveita para simular a falta. A entrada foi perigosa sim, mas não merecia cartão vermelho, antes o amarelo.
O lance de Cardozo ainda antes destes já referidos, em que supostamente o avançado do Benfica agride Tonel, vem na sequência de uma falta de Tonel na grande área benfiquista e depois no tal lance da suposta agressão Tonel tira partido e parece que pensa uns segundos sobre se há-de cair ou não. Acaba por fazê-lo para conseguir um cartão para o seu adversário.
Posto isto, existiram lances para discussão mas não me parece que alguma equipa tenha saído do jogo prejudicada.
Para além disto será importante dizer que não sei onde é que Paulo bento viu que o canto que dá origem ao golo do Benfica não é canto. Ter-lhe-á alguém dito? Se o fez, enganou-o.
Para finalizar questiono a razão pela qual nos minutos de silêncio, os espectadores, pelo menos alguns, batem palmas em vez de se manterem calados. Há uns anos começaram a fazê-lo e depois parece que ficou uma moda. Os que não batiam palmas são levados por aqueles que já aplaudiam e passam a aplaudir também. Expresso aqui também o meu repúdio pelos cânticos das claques durante o tal minuto de silêncio, se o aplauso é questionável, os cânticos são condenáveis e revelam a falta de civismo de alguns.

domingo, 2 de março de 2008

Sporting vs Benfica

Caros leitores acabou apenas há alguns minutos o clássico lisboeta e o blogue do Caraças é o primeiro a fazer uma análise do jogo. O Senhor Doutor tem que costuma dizer que o benfica é o eterno coitado, constantemente prejudicado, desta vez não tem muito de que se queixar.
Para começar irei falar sobre as possíveis queixas que os benfiquistas possam ter, dado que são escassas. Durante a primeira parte existe um lance na área do Sporting em que a bola ressalta para a mão do Miguel Veloso, ressalto esse que me parece perfeitamente casual. Posteriormente, na segunda parte Nélson é expulso. A meu ver a expulsam é acertada, mas o árbitro mostrou um critério algo incongruente, dado que anteriormente haviam existido lances que segundo o critério da expulsão, mereceriam o mesmo castigo.
Passando agora para as queixas do Sporting, a coisa complica-se. Para começar Binya tem um lance rude sobre o João Moutinho, merecedor de no mínimo cartão amarelo. Já na segunda parte Binya volta a cometer falta sobre Moutinho, desta vez com direito a amarelo, que seria o segundo, logo expulsão.
Katsouranis na primeira parte tem uma entrada sobre Tiui merecedora de amarelo que posteriormente com o que viu após falta sobre Moutinho daria direito a uma ida para o balneário precoce, mesmo tendo em conta que a falta sobre Moutinho só por si daria direita a cartão vermelho directo.
Continuando, após lance na área do benfica em que Tonel comete falta sobre Cardozo, falta essa que o árbitro não assinalou, Cardozo agride Tonel com uma cotovelada que até meteu medo. Paulo Paraty convenientemente não viu.
Agora os penaltis. Se perto do final do encontro existe um lance duvidoso na área do benfica, com uma possível falta de Katsouranis, que já não devia estar em campo, sobre Purovic, mesmo não sendo penalti, katsouranis toca a bola com o pé, que posteriormente é agarrada por Quim. Livre indirecto? Anteriormente já havia existido uma falta mais que evidente na área do benfica sobre Vukcevic, que mais uma vez passou ao lado do árbitro.
Terminados os casos da partida, pode-se dizer que foi um jogo mais agradável do que seria de esperar, o Sporting pressionou muito o benfica, impedindo mesmo que a equipa encarnada conseguisse construir lances ofensivos durante largos minutos, e os benfiquistas bem podem agradecer a Quim por terem sofrido apenas um golo.

sábado, 1 de março de 2008

“Qual é o mais terrível de sempre?”

Ora bem, esteve em votação uma questão muito pertinente, bem, talvez não tanto, mas julguei que seria interessante saber quem era aquele que as consideravam o mais terrível vilão de sempre.
Reconheço que talvez a questão poderia ter sido mais clara, no sentido de que devia explicitar que apenas dizia respeito a desenhos animados excluindo desde logo os filmes de imagens do mundo real (ainda que ficcionado), isto é, com seres humanos.
Contudo, tendo em conta o manancial de hipóteses apresentado, fácil seria deduzir que a questão iria incidir apenas nos vilões dos desenhos animados.
Posto isto, é importante e indispensável referir a votação em si.
Não foi uma sondagem record, mas terá sido a segunda melhor (em quatro). Votaram 40 pessoas.
Existiu luta até ao fim, num embate de titãs no qual se notabilizaram Freezer, Joker, a hipótese Outros, e ainda Mr. Burns. Porém só o primeiro venceu. Foi Freezer com 7 votos. Apesar das suas particularidades vocais e outras nada abonatórias para a sua maldade, Freezer venceu a votação com mais um voto que o segundo classificado.
Escrevendo um pouco sobre a personagem, será importante lembrar que fez parte do universo do “Dragon Ball Z”. Ficou conhecido pela sua mudança de aspecto ao longo dos combates que travava com Songoku, Vegeta e companhia. Importante será lembrar também que Freezer foi o responsável pela morte de milhões de habitantes de Namec, um planeta destruído pela invasão de Freezer e do seu exército. Em certa medida Freezer assemelha-se a Hitler que na segunda guerra mundial devastou a Europa e ameaçava o Mundo com o seu espírito expansionista. Contudo, Freezer já não era movido por razões expansionistas mas pela busca incessante pelas bolas de cristal.
Comparações feitas, passo ao segundo classificado, o já referido Joker e a hipótese “Outros”, cada um com 6 votos.
Bem, o Joker é um vilão inimigo do Batman. Esta personagem, que costuma aparecer nos baralhos de cartas, é um psicopata parecido com um palhaço, diria, um palhaço maléfico.
Tal como com Freezer, existiam várias personagens da mesma série em votação mas esta levou a melhor sendo que desconheço a razão para que tal tenha sucedido.
Já a hipótese “Outros” foi a hipótese dos desagradados com o leque dos elegíveis apresentado. Desta vez, ao contrário da última, as hipóteses apresentadas eram suficientes. Apesar disso os “Outros” tiveram 6 votos.
O outro vilão a referir é Mr. Burns, que ficou com 5 votos. Nada mau para quem, ao que se saiba se limita a explorar os seus trabalhadores.
Não sei se foram os comunistas ou os anti-capitalistas que permitiram tal votação mas o único factor que pode qualificar o Mr. Burns como vilão, é o de ser um capitalista desumano, patrão de um reactor nuclear.
Outras hipóteses a referir são o Cell, Lez Luthor e o Fat Tony que arrecadaram 3 votos.
Em suma foi uma votação bastante participada, espero que continuem a votar. Obrigado.

sábado, 16 de fevereiro de 2008

Qual o melhor desenho animado de sempre?

Desde logo peço perdão aos leitores deste blogue pelo fraco leque de hipóteses que demos ao dispor dos votantes. De qualquer modo isso reflectiu-se na votação, basta ver que a hipótese vencedora foi “Outros”. Desenhos animados como “Tom e Jerry”, “X-Men”, “Spider Man” muito vistos não foram colocados em votação.
De resto, os “Simpsons” ficaram em segundo mas poderiam ter vencido pois os votos da hipótese “Outros” dispersar-se-iam, com a divisão nos vários desenhos animados que engloba. Como não existe um único desenho animado vencedor, centrar-me-ia no comentário ao segundo e ao terceiro lugares e também uma referência ao quarto e quinto lugares.
Em segundo, o já referido “Simpsons” arrecadou 8 votos (24%) o que não é mau de todo tendo em conta que eram 9 hipóteses de escolha. Porém, não chegou ao ¼ dos votos. Quanto a este desenho animado há a dizer que tem por público destinatário o sector jovem/adulto suponho, e as suas piadas têm alguma graça, pois não sendo possível soltar uma gargalhada monumental ao vê-los (pelo menos isso me parece, ou isso, ou tenho vindo a perder o bom humor), não nos é irrelevante o que dizem e as trapalhadas da família de Homer, Marge, Bart, Lisa e Magie bem como do resto da população de Springfield.
Já o terceiro classificado “Dargon Ball” que arrecadou 5 votos ficou muito aquém das expectativas sendo que era considerado por muitos o favorito à vitória final. Porém, isso não aconteceu e ainda para mais ficou a apenas 1 voto dos “Looney Toons” que apesar de serem um grande desenho animado, não se esperava tal resultado. De qualquer modo, uma palavra para o conteúdo de ambos os desenhos animados.
O “Dragon Ball” é um êxito da SIC que aproveitou um original japonês e pôs milhares, se não milhões de crianças a ver televisão a uma determinada hora (a hora do “Dragon Ball”) como se de uma romaria se tratasse. É um desenho considerado por alguns, parado no que diz respeito às imagens, mas parece-me que as aventuras de todos os episódios e os longos combates que se travavam acabam por contrariar esta afirmação.
Já os “Looney Toons” são um desenho animado com muita história. Quem é que não se recorda do Bugs Bunny e a sua mítica frase “What’s up Doc.?”, dos embates de Coiote e Bip Bip sendo que este último levava sempre a melhor, ou ainda do Duffy Duck. Quem teve tazos facilmente se lembrará destes personagens.
Já as outras hipóteses tinham pouca visibilidade e não eram “best watched” (perdõe-me a expressão que é uma espécie de paralelismo com “best sellers”). Porém faço aqui uma referência aos “Tartarugas Ninja” e aos “Flintstones” que foram a escolha de 2 votantes (cada um).
Posto isto vou tentar uma melhor colocação de hipóteses a votar nas próximas sondagens. Obrigado.

sexta-feira, 15 de fevereiro de 2008

Sabe mais que um miudo de 10 anos

Estimados leitores estou aqui para vos falar, há falta de melhor assunto, sobre o defunto programa da estação do Estado, "Sabe mais que um miudo de 10 anos".
Pois bem, este programa, a meu ver apresenta diversas incongruências e tantas outras coisas imperdoáveis.
Para começar, será que eu sei mais que um miudo de 10 anos? Mal de mim se não soubesse, ou o ensino português e europeu estava em maus lençois, ao ter permitido que frequentasse o ensino superior. Eu até posso não saber onde é que o leite de cabra meio gordo se situa na nova roda dos alimentos, mas aposto que um pirralho daquele programa não sabe fazer um balanço, mesmo tendo em conta que eu ainda mal os faço, ou uma primitiva.
Em segundo lugar temos o apresentador sempre com o seu ar sabedor, quase a fazer troça dos concorrentes menos capazes. Aposto que os concorrentes se tivessem as respostas à frente do nariz também tinham um ar inteligente...
Para terminar, o ponto mais importante deste meu desvario. Serei eu o único a achar que o facto de os concorrentes poderem copiar as respostas das crianças é um mau exemplo? A mensagem que nós queremos passar é a de que é correcto copiar pelos outros e usar este método algo imoral para enriquecer?

quarta-feira, 13 de fevereiro de 2008

O Senhor Doutor e os seus benfiquismos

Não querendo parecer demasiado sarcástico ou irónico, até me pareceria mal se o Senhor Doutor, por quem tenho o maior respeito, passasse um mês sem vir falar sobre o seu benfica e todas as injustiças a que este está sujeito, faz lembrar o Calimero sempre a lamentar-se... Um penalti em que segundo ele só após 500 repetições conseguiu discernir a possivel falta, é perfeitamente justo, aos seus olhos "imparcialmente benfiquistas". Aquela insinuação de que o benfica vende mais jornais do que uma conquista de uma competição europeia por um outro grande parece-me algo exagerada, hipérbole essa típico do benfiquista popular, não fosse o benfica o clube do povo.
Retiro-me com este desaforo, para não causar mau estar nesta grande instituição que é o blogue do caraças.

Taça de Portugal:

Pois é, os 3 grandes chegaram aos quartos de final, com maiores ou menores dificuldades é certo, mas de facto lá estão.
O Benfica vence 4 – 1 e diria eu que justamente. Porém, como tem sido habitual basta haver um penalty favorável ao Benfica para se dar 10000 vezes a repetição na televisão. Se é assim com 1 imaginem 2 penalties. "Caiu o Carmo e a Trindade" como se de uma injustiça se tratasse. Há que pôr ponto final a este banzé sempre que o Benfica beneficia de um penalty ou de um livre ainda que com justiça.
Devo dizer, contudo (e sem desrespeito ao meu benfiquismo), que o primeiro penalty me deixou com algumas dúvidas após 500 repetições, pois me pareceu que Rodriguez, aquando do remate, chuta contra o pé do jogador do Paços de Ferreira que já lá estava para cortar a bola. Porém, depois de ver de outros ângulos e outras 500 repetições tirei todas as dúvidas. Existe penalty.
Já o segundo penalty sobre Makukula, não levanta dúvidas a ninguém, pelo menos para aqueles que agem imparcialmente no que a arbitragens diz respeito, já que o jogador puxa ostensivamente o avançado benfiquista. O que muita gente diz, é que existe uma falta a favor do Paços de Ferreira uns 10 segundos antes do tal penalty. Ora pelas imagens que vi, não é possível discernir com toda a exactidão se aquilo é falta ou não. Já o Paços de Ferreira ainda se queixou de um fora de jogo mal assinalado. Não sei se é ou não fora de jogo mas desses há muitos nos jogos do Benfica, em prejuízo da equipa da Luz, que ou são mal assinalados ou assinalados quando não deviam. Não é desculpa para esse possível fora de jogo mas quando se passa o mesmo com o Benfica pouco se fala. Outra questão colocada pelo treinador paçense é o facto de a comunicação social não dar importância aos clubes pequenos. Essa é uma realidade, basta ver que quando o Braga venceu na Taça UEFA este ano ou no ano passado, os jornais reservavam a imagem central para os grandes, por mais insignificante que seja a notícia, deixando a vitória do Braga, ainda que na primeira página, para as laterais com um pequeno destaque. Difícil é contornar esta situação pois são os clubes grandes que vendem jornais, principalmente o Benfica. Diria até que uma notícia do Sporting ou o F.C.Porto a ganhar a Liga dos Campeões venderia menos que uma notícia de um treino do Benfica.
Escrevendo agora sobre o jogo em si, isto é a exibição das duas equipas, pareceu-me que o Benfica jogou mal novamente apesar dos 4 golos marcados. Entrou muito mal a sofrer de imediato um golo, jogou com lentidão e, mais uma vez, sem fio de jogo. Só na segunda parte atinou com o jogo, beneficiando da expulsão do jogador que comete as duas faltas que dão origem aos penalties, mas ainda sem criatividade, no fundo, o Benfica não fez um jogo bem jogado (passo o pleonasmo). Já o Paços de Ferreira jogou bem de início, isto tendo em conta o facto de ser uma equipa pequena. Porém, passou a jogar defensivamente e viu as suas hipóteses diminuídas com a expulsão, acabando por perder o jogo.
Posto isto, o Benfica passou aos quartos de final onde vai defrontar uma equipa da segunda divisão B, o Moreirense. O Benfica tem tudo para seguir em frente pois para além de jogar contra uma equipa de uma divisão inferior, joga em casa. A propósito desta situação, de o Benfica jogar em casa e de o ter feito sempre, isto é em todas as eliminatórias, condeno as afirmações de alguns que vão no sentido de isto ser muito estranho e palavras insinuativas de que alguém tem feito alguma coisa para que tal suceda. De qualquer modo, estas afirmações não têm qualquer fundamento.
A ver se o Benfica vence o troféu.

sábado, 19 de janeiro de 2008

Alcochete

Vamos ter (não se sabe é quando) aeroporto em Alcochete, o novo aeroporto da "Grande Lisboa". Depois de guerras de palavras e de todos (literalmente) terem dado a sua opinião, o Laboratório Nacional de Engenharia Civil concluiu que o melhor sitio será Alcochete.
Queria só deixar uma explicação em defesa do nosso ex-militante do PCP e agora Ministro das Obras Públicas, Transportes e Comunicações que parece estar sempre debaixo de fogo. O povo português é um povo pouco culto e sem aptidão para as linguas. Foi sugerido que o nosso ministro rejeitou a opção Alcochete seguindo incansavelmente a Ota dizendo "Alcochete jamais". Parem de ofender o homem por favor, ele é engenheiro, é culto! O que o homem disse foi "Alcochete J'aime!" ele sempre quis Alcochete! Só que pronto, hoje em dia é tudo contra o governo...

quarta-feira, 16 de janeiro de 2008

E o Norte contra ataca:

Boa tarde a todos e saúde para os que lêem este blogue, e também para aqueles que não lêem, uma vez que todos temos direito a isso. Não, não venho aqui falar do encerramento de urgências (se é que o/a leitor/a se perguntou se era isso que aqui o “je” ia fazer) até porque o título assim não indica e não sei porque e que haveria de o fazer... (talvez por ter invocado o substantivo saúde). Bem, não me apraz neste momento referir essa polémica, de todo.
O que venho para aqui fazer é falar do costume. Não do costume, fonte de Direito que tanto prezamos, mas antes o costume, aquilo de que falo tantas vezes e já abordei neste blogue. O salientar do Porto relativamente às demais cidades.
Ora, esse movimento está aí em força, deveras, e não existem indícios de que vá parar tão cedo. Venho lembrar factos que entretanto ocorreram ou que por lapso não referi no “Norte e Sul: Falsa Questão?”
Se não vejamos. O F.C.P. continua a vencer e todos sabemos a identificação que existe entre este clube e a cidade do Porto, evidenciando-se assim o “nortismo” alarmante. O Boavista começa a vencer.
A sede da Liga é no Porto.
No outro dia via televisão e verifiquei que a temática de um dos programas já referidos no blogue “Portugal no Coração” incidia bastante no Porto. Chamaram um ilustre portuense e portista, falaram com outro ilustre portuense mas desta vez boavisteiro e perguntaram ao pessoal da cidade o que achavam dela. Devo dizer que fiquei espantado com a resposta… mas já voltarei à mesma.
Primeiro o ilustre portista, defendeu a cidade com “unhas e dentes” lembrando que depois do tiroteio na noite do Porto foi enviado um inspector de Lisboa para averiguar o caso. Isto causou um evidente alvoroço no que a este convidado diz respeito. Recusa-se a aceitar um enviado de Lisboa mas não refere o que se passou na escolha do Aeroporto da capital. Talvez não se lembrem, mas se houve entidade que intervinha constantemente quando se falava na localização do Aeroporto era a Associação Comercial da cidade portuense. Associação essa que ficou agradada com a decisão Alcochete por ficar mais longe do Porto e por talvez não afastar as pessoas do mesmo, ao contrário do que se passaria se o Aeroporto fosse mais a Norte. Não sei bem se foi esta a razão mas pareceu-me que esta associação foi muito “participativa”. Serão ambos os acontecimentos (envio do inspector lisboeta e participação da associação) criticáveis? Talvez não. O que se quer é o bem do país. Mas se se critica uma, o que dizer da outra…
Já o segundo ilustre referido pôs-se lá a falar de ser boavisteiro e por aí, não saindo muito desse tema.
No que diz respeito aos transeuntes portuenses aos quais foi colocada a questão “O que acha da cidade do Porto?” a reposta foi como já referi, surpreendente. “É a máior”. Bem, talvez não tenha sido assim tão surpreendente, aliás, fiz algum uso da ironia, espero que me perdoem. Alguns dos questionados puseram-se logo a fazer comparações com Lisboa como se esta tivesse sido “chamada ao barulho”.
Posto isto lembro aqui uma questão que já coloquei a muita gente mas que ninguém me conseguiu explicar muito bem. Porque é que chamam à cidade do Porto “cidade invicta”? Primeiro não é invocável o argumento de que a cidade nunca foi invadida, pois isso já aconteceu, com as invasões francesas. Também não é invocável o argumento de que está escrito no brasão da cidade até porque ninguém chama (pelo menos das pessoas que conheço) “Muito Nobre e Sempre Leal” à cidade de Lisboa, sendo que é isto que está no brasão. O que leva a outra questão. O brasão de Lisboa tem escrito “Muy nobre e sempre leal cidade de Lisboa”e o do Porto, para não ficar atrás tem “Antiga, muy Nobre, sempre leal e invicta cidade do Porto”. Aliás, estas são as únicas cidades que tem uma espécie de descrição da mesma no brasão, procurei e não encontrei mais nenhuma em Portugal. Talvez mais um divisionismo.
Bem, só espero que isto melhore para bem de todos.

terça-feira, 15 de janeiro de 2008

24 horas e a Maddie

Caríssimos leitores estou de volta após prolongada ausência devido aquilo a que nos mundo universitários se denomina de exames e frequências. É com muito prazer que me dirijo a vós que vos interessais nas minhas publicações para falar sobre algo de extraordinariamente ridículo que vi hoje, enquanto caminhava para o autocarro após um dos alguns exames que tenho a infelicidade de ser obrigado a fazer.
Estava eu na estação do metropolitano do Campo Grande, quando parei para ver os cabeçalhos dos jornais do dia, quando vi o absurdo na capa do inigualável 24 horas:
"A NOVA CARA DE MADDIE 8 MESES DEPOIS" "Antigo agente do FBI cria retrato-robô da menina inglesa".
Na minha modesta opinião isto é estúpido! Será que as pessoas sabem que uma criança não muda dramaticamente o seu aspecto em oito meses? O que é que lhe aconteceu? Deixou crescer a barba e o cabelo, engordou uns quilos, ganhou umas rugas e cresceu um metro, passando a ser perfeitamente irreconhecível?! Ou será que é a mesma pessoa mas com a possibilidade de ter um corte de cabelo diferente e uma alteração no peso? Se calhar fez umas cirurgias plásticas...

quinta-feira, 10 de janeiro de 2008

O que se passa com o Benfica.

Através deste texto pretendo uma análise ao momento que o Benfica atravessa, o que se passou antes e o que poderá suceder mais tarde (sem fazer futurologia).
Actualmente o Benfica está no segundo lugar no Campeonato, a 9 pontos do primeiro que é o F.C.Porto, que de início me pareceu estar a beneficiar de alguns erros de arbitragem mas que actualmente tem jogado o suficiente para vencer nem que seja por “deslizes” dos jogadores das equipas com as quais joga e aproveitando as chamadas “escorregadelas” dos grandes de Lisboa. O Benfica perde muitos pontos e se continuar assim, será difícil aspirar à luta pelo título.
Para além disto, o clube da Luz está fora da Taça da Liga da qual foi eliminado por culpa própria pois não alinhou com a equipa principal (por razões de poupança de esforços ou não, não vou aqui explorar) e por outras razões que não foram muito exploradas pela comunicação social, como o facto de na primeira-mão no jogo contra o V. de Setúbal, o Benfica ter sido prejudicado em algumas decisões do árbitro. Foi eliminado da Liga dos Campeões, onde podia ter ido mais além, apesar de o grupo ser algo complicado. Está na Taça UEFA onde se espera que vá longe embora já no ano passado assim tenha sido e acabou por perder estranhamente com o Espanhol. Está também na Taça de Portugal onde é sempre um candidato à vitória final com as devidas reservas, basta lembrar a final de 2004/2005 com o já referido V. Setúbal, na qual o Benfica pareceu apresentar-se com o jogo na mão e até esteve a ganhar mas “deu o ouro” ao bandido. Ainda uma palavra para o desentendimento dos jogadores do Benfica que não se agrediram por muito pouco. Foi um acontecimento deplorável ao qual o Benfica teve de dar resposta. Se não agisse o Benfica corria o risco de perder o jogo por falta de entendimento entre os jogadores e também perdia “a mão” nos seus activos por clara falta de disciplina. Sem especular muito acerca da decisão do treinador do Benfica, ficou uma dúvida levantada por alguém na comunicação social e que aqui refiro: Para aqueles que acham que a decisão foi correcta, se as substituições estivessem esgotadas, devia ou não o treinador retirar os dois jogadores? Talvez sim, talvez não.
Posto isto, é verificável que o momento do Benfica não é o melhor de sempre, está longe disso.
Cabe agora fazer um levantamento de situações que revelam, que o Benfica está há vários anos em muito má forma desportiva e possíveis razões que levaram a isso. Para isso é importante referir os anos 90 que a meu entender foram o início do descalabro.
Os anos 90 foram uma era de desgraça para o Benfica em toda a linha, principalmente a partir de 1994. Ora vejamos nas várias modalidades (pelo menos nas principais).
No Andebol, o Benfica terminou há uns anos com esta modalidade mas depois voltou a integrar-se na Liga. Terá sido uma decisão por motivos económicos, suponho. De qualquer modo o Benfica não vence o Campeonato Nacional de Andebol desde 1989/1990, isto é há quase 20 anos que o Benfica não vence o principal desafio nacional em andebol, só vencendo posteriormente uma Taça da Liga e uma Supertaça, sendo que a Taça de Portugal não é ganha desde 1987. Porém, o Andebol nunca foi uma modalidade de fulgor benfiquista a julgar pelo nº de títulos vencidos neste desporto, foram apenas 12 até ao ano passado quando venceu a Taça da Liga contando com apenas 6 campeonatos.
Passando ao Basquetebol, vemos que o Benfica foi até 1995 o melhor clube nesta modalidade ganhando 7 campeonatos seguidos desde 1989 até 1995, contando ainda com mais 3 vitórias consecutivas na mesma competição entre 1985 e 1987 e outros 10 êxitos. Tem no total 57 títulos mas nos últimos 10 anos só venceu uma competição (em 2006/2007), o Torneio dos Campeões.
Olhando agora para o Voleibol, este parece ser o desporto no qual o Benfica parece estar um pouco a “ressuscitar das cinzas” pois venceu o campeonato de 2004/2005 com um percurso imaculado na fase regular e ganhou ainda 3 taças de Portugal de 2005 a 2007. Porém tem poucos títulos nesta modalidade, apenas 16 (isto tendo em conta a grandiosidade da instituição S.L.Benfica).
Já o Hóquei tem sido um disparate, já não vence o campeonato desde 1998 (contando já com 20 campeonatos) e tem entregue constantemente o mesmo ao F.C.Porto que salvo o erro venceu nas últimas 6 épocas. O último título vencido pelo Benfica foi a Supertaça, em 2002. O Benfica conta com perto de 40 títulos neste desporto maioria dos quais nos anos 50, 60 e 70.
No Futsal, o Benfica vai alternando com o Sporting as vitórias no campeonato e na Taça, porém este desporto só é praticado pelo Benfica há pouco tempo e não serve ainda de exemplo.
Já no Futebol é o que se tem visto, nos últimos 14 anos o Benfica venceu apenas 1 Campeonato, 2 Taças e 1 Supertaça. Num clube com tanta história e tantos adeptos não faz sentido estar nesta situação deplorável. Importante será lembrar que o Benfica tem 31 campeonatos, 24 Taças, 4 Supertaças e 2 Taças dos Clubes Campeões Europeus, entre outros troféus.
Ora este desastre, deve-se em meu entender (sem ferir o bom nome de qualquer pessoa) talvez às políticas levadas a cabo nos anos 90, quer economicamente falando quer no que à contratação de jogadores diz respeito. Isto para não referir o duvidoso critério de arbitragem que poderá ter influenciado muitos campeonatos em favor deste ou daquele clube. Porém quanto a esta última explicação para os desastres do Benfica não há grande coisa a fazer, só esperar que a justiça se aplique, o que eu acredito que acontecerá. Já as outras razões que referi, como as politicas económicas que levaram o Benfica a um buraco financeiro jamais visto e a contratação de jogadores “por dá cá aquela palha” eram possíveis evitar e tiveram graves consequências para o futebol do Benfica e também em certa medida no restante panorama desportivo (nos outros desportos).
Resta saber o que fazer para mudar este panorama. Talvez melhorar a comunicação interna entre direcção, equipa técnica e os jogadores, arranjar gestores e ter cuidado nas contratações que se revelam por vezes dispendiosas e sem grandes rendimentos para o clube.
Posto isto o Benfica tem que alterar a sua forma de estar no futebol e restantes modalidades para evitar que se diga como muitas vezes ouvi e ainda oiço “Para o Ano é que é!”. Tem que lutar este Benfica, o clube com mais sócios no Mundo e com muitos adeptos.