segunda-feira, 30 de março de 2009

Volta Robin! Precisamos de ti!

(Imagem furtada daqui)
Como diz o Sr. Sousa Tavares e bem:
"P.S. - O mesmo Governo que distribui dinheiro às mãos cheias por toda a gente, prepara-se para tomar uma pequena-imensa medida que diz muito sobre o seu conceito de justiça social e as suas preocupações com a economia real: o aumento, mais um, das taxas de justiça, que hoje já são incomportáveis para a generalidade das pessoas e das pequenas empresas. Não contente com isso, determinou que agora, se alguém quiser intentar uma acção cível ou for constituído réu numa, tem de pagar logo o grosso das custas à cabeça, como se tivesse perdido a acção. O objectivo parece ser o de limpar uns milhares de processos pendentes nos tribunais, a benefício de estatísticas de boa governação. A mensagem é que o Governo prefere ficar bem nas estatísticas do que assegurar a todos o direito à Justiça - que é uma das razões fundamentais da existência do próprio Estado." (Miguel Sousa Tavares in Sair da Crise para ficar tudo na mesma?, Expresso online 30/03/09)


Não foi nenhuma descoberta da pólvora, lá que a justiça não funciona já sabiamos. Mas convenhamos, não havia necessidade!... Será que a solução está mesmo na redução no número de processos, impedindo muita gente, de uma vez por todas, a possibilidade de recurso à via judicial? Ou, sei lá, por exemplo, e isto ocorreu-me agora sem pensar, será que a solução passa pelo aumento da eficiência dos tribunais, do número de efectivos dos mesmos e atribuindo-lhes instalações jeitosas?Hum... mais vale o TGV!


(Tenho para mim que se Portugal investisse na sua justiça provavelmente sairia da crise. Não sanando o problema que esta apresenta mas por causa do dinheiro recuperado, habitualmente perdido anualmente nesse bicho papão que é o sistema judicial português)

sexta-feira, 27 de março de 2009

Viva a Democracia!...

(Imagem tirada daqui)



Venho por este meio, como democrata, exprimir o meu descontentamento relativamente à forma como o PE tem lidado com Le Pen.

Estou convicto que as únicas vantagens (menos panfletárias) de um regime democrático face aos outros são a coerência e a tolerância! E agora pergunto-vos: como pode um regime que advoga a tolerância calar aqueles que contra ele falam? Como pode um regime que se diz livre impor verdades históricas a quem as nega?
Longe de mim defender o Le Pen, longe de mim partilhar das suas ideias, longe de mim negar o holocausto. Mas da mesma forma que escolho não o negar, ele tem o direito de o negar. A Democracia valia por ser o único regime que conheço que admitia o seu fim. Que aceitava acabar licita e pacificamente. Esse constante risco era o que lhe dava a força ética que detinha.
Como pode um parlamento que aspira ser o maior símbolo da Democracia de um continente (bem sei que está longe de o ser, tenho mesmo dúvidas em relação à sua democraticidade) impedir um deputado legitimamente eleito de fazer uso da palavra?
Considero lamentável a táctica utilizada há dias de fazer barulho de forma a que o que o Le Pen dissesse não fosse audível, é coisa de meninos da 4ª classe!
Lamento ainda mais que se alterem regras para o impedir de falar! Enquanto Ducano mereceu esse direito, por muito que nos custe, é assim!(ou era) É triste alternar-se uma das mais básicas regras de um Estado de Direito Democrático (bem sem que a UE não é um Estado): adoptar-se uma lei para um caso específico.
É sintomático, ditos democratas não sabem lidar com aqueles se lhes oponham: não os toleram, pouco contra-argumentam e cingem-se aos mais básicos insultos em contestação infantil. Será isto Democrático?
Será que não percebem que assim só fortalecem e alargam as suas bases? Mais! Como diria o Samuel de Paiva Pires (do Estado Sentido), estão a torná-lo um mártir e engrandecem a sua causa!

quarta-feira, 25 de março de 2009

Não deixem cair Auschwitz-Birkenau.

A História Mundial está repleta de manchas geradas pelo ser humano. É ele/somos nós os responsáveis por grande parte da desgraça que acontece neste Mundo. O problema vai bem além do mal que o ser humano faz a outros seres. O problema reside essencialmente no mal que o ser humano faz a outros seres humanos. Um claro exemplo disso é Auschwitz-Birkenau. Este campo de concentração nazi é a imagem do terror, da tragédia, do que há de pior na História. Foi como que o expoente máximo da degradação de valores ocorrida na década de 40 do século XX, durante a Segunda Guerra Mundial. A chacina infligida aos judeus (entre outros povos) foi de facto aquela que representou o ponto mais baixo da humanidade. Tanto pelo número de mortos, como pelo ódio visceral incutido pelo regime nazi nas populações, no fundo, por tudo o que foi feito em torno deste inimigo comum, o povo judeu. Seria igualmente condenável fosse qual fosse o povo envolvido.
(Imagem tirada daqui)

Por tudo isto, importa continuar a mostrar às pessoas que esta mancha histórica aconteceu mesmo. Como dizia Gilbert Chesterton em “O que há de errado no Mundo” “dos primeiros erros do mundo moderno é presumir, profunda e tacitamente, que as coisas passadas se tornaram impossíveis”.
O que se passa em Auschwitz tem que ser rapidamente invertido. Segundo uma notícia que vi aqui, Aushwitz está “em risco de colapso”. Alguns edifícios estão em ruínas e aqueles que ainda não caíram precisam de restauro, assim como os documentos que preservam a memória, a triste memória daqueles tempos nefastos. Bem sei que estes restauros e preservação são muitíssimo dispendiosos, mas não valerá a pena?
(Imagem tirada daqui)

Reflictam. Fica o reparo. Obrigado.

Big Brother, Fim ou Realidade?

(Imagem furtadíssima daqui)
"Senegal lança passaporte biométrico" (PanaPress 28/12/2007)

...

Quem vai ser o Irmão Mais Velho?

terça-feira, 24 de março de 2009

Fujam! Elas andem aí!

(Imagem furtada aqui)

Como diz, e muito bem, o Daniel do Rosário (Expresso, nº 1899, 21/03/09) : "Se o diabo está nos detalhes, o sexismo está em todo o lado".
Parece que agora no parlamento europeu se decidiu que tratar alguém por senhor ou por senhora é feio. Uma feminista qualquer deve ter feito o seguinte raciocínio lógico-dedutivo:
"Diferenciação de género é discriminação sexista. Vamos acabar com isso. Morrem os senhores e as senhoras, depois desaparecem os proposições e determinações que diferenciam o género e daqui a uns tempos todos vão ter nomes unissexo como Ashley!" E daqui a uns tempos reproduzimo-nos em incubadoras e cortam-os os órgãos genitais à nascença... Querem ver!

domingo, 22 de março de 2009

Grande Panda!

(Imagem furtada daqui)


Numa espectacular sondagem, com uma surpreendente participação, com um fabuloso total de 10 votos apurados, pudemos constatar que a grande maioria dos nossos leitores se encontram nas camadas juvenis (ou então gostam simplesmente do Nobita, confesso que eu também).

Um bem haja a todos os que perderam o tempo de um click!

Continuem a visitar e a votar!

Sempre vosso,
Melekh Salem

Políticas

Caros leitores, à não muito tempo atrás estava eu na faculdade a criticar o actual governo devido aos investimentos megalómanos no tgv e no novo aeroporto (o aeroporto eu dou de borla, o tgv é que se assimila a um ultraje), quando um colega meu me disse: “ É fácil estarem aí a criticar o Governo, mas ninguém é capaz de fazer propostas para melhorar o país”. Ocorreu-me então que não existe lugar melhor para expor as medidas do que este magnífico espaço. Estas medidas podem ser vistas como politicas de combate à crise, mas eu pessoalmente vejo-as mais como politicas necessárias para melhorar a economia nacional.
A primeira politica passa por virtualmente abolir o sistema de pensões da segurança social. As pessoas que já estão empregadas actualmente continuariam a descontar para a segurança social e receberiam a sua pensão quando atingissem a idade de reforma, enquanto que aqueles que apenas agora entrassem no mercado de trabalho, não seriam obrigados a descontar para a segurança social, tendo total liberdade para elaborar o seu plano de poupança reforma. Aqueles que por razoes financeiras não tivessem possibilidades de elaborar o seu plano de poupança reforma poderiam continuar a descontar e mais tarde receber a sua pensão.
A segunda politica, passaria por terminar também virtualmente terminar com os actuais sistemas de saúde fornecidos pelo Estado. Neste caso, as pessoas teriam total liberdade de escolher um qualquer seguro de saúde, possivelmente mais barato e vantajoso do que o fornecido pelo Estado. Tal como no caso das reformas, aqueles que o quisessem ou não tivessem outra possibilidade, poderiam continuar a beneficiar do sistema de saúde fornecido pelo Estado.
Com estas alterações creio que a despesa do Estado iria diminuir consideravelmente, a responsabilidade financeira dos cidadãos iria aumentar exponencialmente e a eficiência destes serviços, devido à concorrência presente num mercado livre, iria também melhorar.

Benfica ganhador.


Imagem tirada daqui.

Jogou-se a final da Taça da Liga entre o Sporting e o Benfica no Estádio do Algarve. O Benfica venceu, nos penalties por 3-2, depois de um empate a 1 nos 90 minutos.

Entretanto, como é recorrente sempre que o Benfica vence e há um lance duvidoso, os comentadores “isentíssimos” da bola indicam que o Benfica venceu porque foi beneficiado.

O penalty assinalado é bastante discutível de facto, apesar de eu já ter dito que era penalty. O que só revela que tinha dúvidas sobre o mesmo, sem má fé.

Porém, tal como no jogo Sporting – Benfica para o campeonato, em que toda a gente falou do penalty em que Maxi Pereira toca a bola com o braço, mas quase toda a gente se absteve de falar do penalty sobre Aimar mesmo no início, quase não oiço falar sobre o lance de David Luís na área sportinguista. É já um hábito, um triste hábito.

Dizem que é fora da área que se dá o contacto. Ao que creio as faltas devem ser marcadas onde acabam e não onde começam. Nem sempre foi assim mas, ao que parece, passou a ser.

Deixando de arbitragens, fale-se do jogo em si, o que seria importante.

Não gostei da exibição do Benfica. Surgiu com algum “élan” mas rapidamente o perdeu, apenas recuperando-o a espaços. O Sporting jogou o que costuma jogar, com os jogadores altamente motivados para o jogo com o real grande do futebol português, o Benfica.

O Benfica ganhou o troféu mas espero grandes mudanças nas exibições do Benfica, não vi jogadas trabalhadas, grandes momentos, não vi rasgos do chamado talento, vi pouco de futebol, muito pouco, com pena minha. Assim será difícil ganhar outros troféus, aos quais é atribuída maior importância. Até porque as equipas que jogam melhor futebol costumam vencer as competições.
P.S.: Não pretendo, com este texto provocar ninguém. Apenas me refiro a factos, e o facto é que ganhou o Benfica.

sábado, 21 de março de 2009

Não à saúde privada!

Porque sou uma pessoa parva que raramente fala a sério e porque ainda mais raras são as oportunidades nas quais critico seriamente sem propor uma alternativa, decidi hoje, inspirado por uma conversa de café, criticar, qual seguidor de Lapalice, o Estado Português e propor algumas que poderiam ser o principio de uma reforma do mesmo.

Problema em mãos: O degenerativo caminho seguido pelo serviço nacional de saúde perpetuado pelas políticas nacionais dos últimos governos.
Sei bem que muitos discordarão do meu diagnóstico, sabendo também que outros há que com ele concordarão.
Dito isto, mãos à obra.
Este diagnóstico provém da triste constatação do crescimento do sector privado em detrimento do público no que se refere à prestação dos mais variados serviços de saúde. Desde logo crescem os hospitais privados e semi-públicos, o número de ambulâncias e serviços de transportes de doentes privados. Acresce a isto o poderio dos lobbies farmacêutico e médico, que põem e dispõem consoante bem entendem. Sintoma disto é a contínua escassez de médicos no país e impossibilidade de médicos provindos de outros países, emigrados para o país, de exercerem. A capacidade que as farmacêuticas têm de reverter uma medida do governo (ou da assembleia, não sei) que estipulava um decréscimo do preço dos genéricos (como conseguiram eles? Simples, ameaçaram fechar a produção de genéricos, pois detinham a larga maioria dos laboratórios que os produziam). A possibilidade dos médicos escolherem, no lugar do paciente, se a receitas que passa serão utilizadas para a compra de genéricos ou se podem apenas serem utilizadas na compra de medicamentos de marca.
"Mas os genéricos não são tão perfeitos quanto os medicamentos de marca e podem não tratar convenientemente!" Então porque é que Portugal é dos países da antiga UE dos 15 que menos genéricos consome? Os nórdicos devem estar podres dos genéricos todos que consomem e nem sequer sabem, ou ainda estão, sem saber, por tratar…
Esta pequena amostra pequena amostra de sintomas recolhidas da minha memória, anteriormente adquiridas em jornais, telejornais, blogues, conversas e outras fontes. Que apesar de pouco citáveis, porque não me lembro, não deixam de ser fidedignas. Caso hajam números e factos apontados que já não sejam uma realidade ou que não corresponderam a uma peço desculpas. Fica apenas patente a exemplificação como uma ilustração de uma realidade e de uma tendência que me desagrada e para a qual proponho um início de solução.
Nada num Estado funciona sem um sistema judicial bom, cabe nessa senda a minha primeira medida que proponho às próximas legislaturas. Os Governos vindouros terão que exigir sacrifícios da população de forma a poderem construir tribunais, pagar mais juízes e técnicos, melhorar os sistemas de apoio como o serviço de reinserção social, entre outras medidas. Tudo isto fazível dado o excesso de licenciados em Direito que por aí pairam no desemprego. Procurar-se-ia uma justiça onde os casos deixem de aguardar 10 anos ou mais por uma decisão final, para que possam ser resolvidos em períodos abaixo de 2 anos no mínimo. Isto seria um real empreendimento público que pouparia dinheiro a longo prazo na economia global do Estado. Pois, além de gerar emprego, o Estado, as empresas e os indivíduos passariam a contar com as mais diversas reparações às quais têm direito, nomeadamente, aquelas que envolvam médicos, hospitais e farmácias. Acabando-se por sua vez com os abusos destes. Acredito que o errado e o ilegal se combatem reforçando a democracia, na justiça, e não suspendendo-a por 6 meses ou mais meses como alguns sugerem "ironicamente".
Além disto, é necessário gerar um bom sector público de saúde. É preciso recrutar médicos, se não podem ser formados em Portugal que sejam provenientes de outros países. É preciso investir em hospitais, ambulâncias e laboratórios farmacêuticos e de investigação médica, públicos ou semi-públicos e não privados. Porque cada vez mais o Estado fica refém destes e essa tendência precisa de ser invertida. Acresce a isto a garantia do direito à saúde previsto na constituição. Pois se o Estado não compete e ultrapassa o sector privado na qualidade e eficácia do seu serviço de saúde, a população em geral deixará de ter acesso a uma saúde de qualidade (como é já hoje facto consumado), muitos ficaram ainda reféns dos seguros de saúde que zelam por tudo menos pelo bem estar do paciente. Quem duvida que veja como é que operam nos EUA. Eu lidaria bem com um serviço público de saúde que estrangulasse o privado. Pois se o fizesse pela concorrência significaria que era de facto de qualidade. Se sou por isto comunista, que seja! Não me envergonha, pelo menos creio ser um investimento, que apesar de penoso, é bem mais útil e rentável a longo prazo do que o TGV.

sexta-feira, 20 de março de 2009

Crise e os seus efeitos V.

Esta tabela (cujos dados tirei daqui) mostra como está a União Europeia neste momento, no que à economia diz respeito.
Repare-se no crescimento do desemprego em Espanha, na Irlanda, na Letónia e na Estónia. É quase, para não dizer mesmo, catastrófico. Aumentos na casa dos 5% em apenas 12 meses é demasiado.
Veja-se ainda que a Letónia é o país que para além de ter tido um aumento de desemprego desvastador (aumentou 6,1%, isto é quase duplicou), ainda lhe é apontado como crescimento em 2009 -6,9%. É um dado alarmante.
É interessante também verificar que é no Leste que se situam os países com melhores e piores números. De um lado a Letónia, a Estónia, a Lituânia, do outro a Bulgária, a Polónia, entre outros.
Refira-se ainda este "país à beira mar plantado". Portugal, tendo em conta a conjuntura e os restantes países da União Europeia, até nem está muito mal, com um aumento de 0,4% na taxa de desemprego e um crescimento de -1,6. Claro que isto são números que não reflectem o sofrimento de muitas famílias em toda a União Europeia. Em alguns países poderão parecer diminutos os efeitos da crise, mas uma fámília a viver mal já é um dado de preocupação.
É um indicador da crise que queria aqui mostrar. Apesar de os números não mostrarem toda a crise, ajudam a interpretá-la. Obrigado.

P.S.: Peço desculpa pela repetição do título.

Ai Papa Papão...

(Imagem tirada daqui)


Parecendo que não as pessoas esquecem-se que eles se furam e que depois isso é perigoso. Pelo que usar ou não é indiferente, o melhor mesmo será:
Mas...
Se a igreja não consegue fazer com que aqueles que fizeram votos de celibitato e são pagos para os manter (sim estou a falar dos padres, freiras e por aí fora), os cumpram, como é que podem exigir isso do comum mortal que ainda os sustenta a eles?

quinta-feira, 19 de março de 2009

Divagações de um pateta

Caros leitores, estava eu a folhear as "páginas" do jornal Expresso quando reparei que o mundo está perdido. Reparem apenas nos cabeçalhos do dia:
  • Papa diz que preservativos não combatem a sida
  • Jornalistas apedrejados na Madeira
  • Tino de Rans é candidato independente em Valongo
  • Lésbicas violadas para ficarem "curadas"
  • Rui Costa: "Comigo não há impossíveis"
  • Menor viola homem de 50 anos
  • Mãe dos oito gémeos disputada para filmes porno

Não me querendo alongar muito mais pergunto só:

O que é que se passa com as pessoas?

Por este andar ainda penso que afinal ainda existe alguma sanidade dentro de mim e que o mal é do resto do mundo.

quarta-feira, 18 de março de 2009

Cenas do Caraças - Viva os Bouncers

(Imagem tirada daqui)

Realmente, parece-me incrível que num país como Portugal as coisas comecem a assumir proporções tais que hoje em dia a segurança deixa de ser garantida pelo Estado e passa a ser garantida por privados. O Estado existe, como diria Locke, antes de mais para garantir a segurança!
Mas não faz mal, mantemos um desenvolvimento pouco sustentável, agrava-se o fosso social e aceitamos sintomas terceiro-mundistas (dos quais muitos desses estados se querem ver livres) mas achamos bem! Fazemos crescer os condomínios privados e as empresas de segurança porque dão emprego, marginalizamos e fazemos aumentar o clima de insegurança e arranjamos mais segurança.
Entretanto o Estado nada faz, antes pelo contrário bate palmas e diz que não consegue controlar as agitações sociais da quinta da fonte.
São cenas do caraças!

Inspirado nesta
notícia

terça-feira, 17 de março de 2009

Divagações de um pateta

Caros leitores parece que a primeira divagação veio mais cedo do que o esperado, resultado de uma viagem de autocarro enfadonha...
Aproveito esta primeira edição para falar da pseudo crise que afecta o meu Sporting. A crise é tão má, mas tão má, que meio mundo sente necessidade de apoiar publicamente os elementos da direcção e equipa do Sporting, enquanto que a outra metade, pensa que a solução passa por fazer ameaças de morte...
Agora digo pseudo crise porquê? Actualmente na 22ª jornada da liga Sagres, o Sporting está em segundo lugar da classificação, com 44 pontos e a "apenas" 4 do líder. Se analisarmos o desempenho da equipa na época passada, podemos constatar que na mesma altura do campeonato, o Sporting tinha apenas 33 pontos, tendo somado derrotas por 3 bolas a 0 contra o poderoso Sporting de Braga e por 2 bolas a 0 contra forças do futebol mundial como Os Belenenses e o Boavista. Obviamente que não podemos esquecer a vergonha de perder por um total de 12 golos a 1 contra o modesto Bayern de Munique nos oitavos de final da insignificante Liga dos Campeões. Face a isto, gostaria apenas de salientar que o Sporting, grande como é, nunca tinha alcançado esta fase da competição (para jogar assim mais valia ter dado o lugar a quem o quisesse mais), e que o modesto Bayern de Munique desde o ano 2000 só ganhou por 5 vezes o Campeonato Alemão, venceu 5 edições da Taça da Alemanha, alcançou também uma vitória na antiga Taça Intercontinental e uma vitória na Liga dos Campeões.
Voltando agora à Liga Sagres, a luta pelo titulo aparenta estar renhida, como diz o povo, no entanto gostaria de salientar que, dado o contrato vitalício que o FC Porto possui com a Liga Portuguesa de Clubes, tão depressa estes não perderão outra edição da dita competição. Limitam-se apenas a lançar um osso ao resto da malta, na forma da Taça de Portugal ou Taça da Liga. Este repórter arriscaria mesmo a dizer que se não fosse pelo referido contrato, o dito clube já teria emigrado para Espanha, de forma a competir na Liga Espanhola.

Antes de me despedir gostaria também de vos informar que dentro desta magnifica rubrica, irá existir um sub-rubrica que, que apresentará as chamadas pérolas do conhecimento perfeitamente desnecessárias para a humanidade.
Posto isto, a primeira pérola é a seguinte:
Regra geral, o comum mortal olha para a sua poia enquanto defeca.

Adeus e vão pela sombra.

À prova da caça à multa

No mesmo dia em que leio um artigo do Kofi Annan sobre os efeitos da crise em áfrica (nada falados nos grandiosos media portugueses) recebo um e-mail relatando o espectacular novo (se calhar não é assim tão novo quanto isso) bólide do princípe Waleed da Arábia Saudita. Ora observem bem esta máquina que além de veloz cai num ridiculo que nem o 50 centimos sonhou alcançar. Sim poraue ninguém pede estofos daqueles!



(Imagens tiradas daqui)

Quanto aos diamantes, esses são fixes, quem te dera ter um carro assim tão brilhante! Além de ser fixe e caro, tem a vantagem de nunca receber multas por excesso de velocidade porque cada vez que o flash dispara o reflexo é tal que tudo o que fica na foto é uma espécie de ovni, uma espécie, de ponto de acesso à próxima vida vah (Do you see the light? It's time for you to cross over now).

segunda-feira, 16 de março de 2009

Divagações de um pateta

Caríssimos e assíduos leitores, dirijo-me a vós para fazer um comunicado espectacularmente especial. Tão especial que vos irá deixar literalmente colados ao monitor. Preparem a acetona para descolar os rabos das cadeiras.
Nos tempos que correm todos pensam que podem começar rubricas num blogue, pelo que o vosso mais que tudo prepara-se para começar também a sua rubrica, diária, semanal, mensal, quem sabe... Como já devem ter percebido, esta rubrica terá o nome de divagações de um pateta e aqui farei uso do fantástico meio que é a Internet para elaborar um jornalismo irresponsável, recheado de acusações infundadas e pareceres desleixados. Aproveitarei também os tempos livres para falar de assuntos com pouco ou nenhum interesse.
Apelo apenas que se mantenham atentos porque a primeira edição está cada vez mais próxima, ou não.

domingo, 15 de março de 2009

Crise e os seus efeitos IV.

Carros, automóveis, bólides, veículos, popós (para as crianças), viaturas e “coches, muchos coches”.

Ao que parece em Espanha, país em recessão, os governos autónomos e nacional, utilizam nada mais, nada menos do que 2.220 automóveis.

Notícia original, no Jornal El Mundo, em castelhano.:


http://sol.sapo.pt/PaginaInicial/Internacional/Interior.aspx?content_id=129083

Perguntar-me-ão “automóveis da marca Opel, Renault, Volkswagen, Ford, Fiat?”. Não, apesar de estas serem todas marcas muitíssimo respeitáveis, os veículos dos governantes espanhóis são Audi na sua grande maioria, aliás, Audi A8, existindo ainda BMW’s, Mercedes, entre outros. Digamos que é uma gama considerável, em correcto português “um luxo”.

Imagem tirada daqui

O que é interessante é que os governos regionais têm mais carros que o governo nacional. Estranho ou não, este é um facto e está a deixar os espanhóis ligeiramente aborrecidos com tanto gasto.

Para o leitor ter uma ideia cada um de alguns destes carros custa a módica quantia de € 100.000, isto é uns singelos $20.000.000. Um preço que dá para pagar uma casa, que ainda que pequena, não deixaria de se ser adequada à instalação de uma família, espanhola, portuguesa ou de outra nacionalidade qualquer.

Na realidade, poderemos nós portugueses sentir (des)contentamento por este gasto espanhol? É que tal como Portugal, Espanha é um Estado-membro da União Europeia que beneficia de quantias avultadas para as quais todos nós, cidadãos europeus, contribuímos. Muito bem, ainda estamos um pouco longe da Europa Federalista em que, aí sim, “o caldo poderia entornar”, mas ainda assim será isto admissível?

Por outro lado, este dinheiro oriundo da União Europeia não deverá ser dirigido às despesas com transportes dos governantes, terá antes outros destinos.

Em suma:

Terá um Governo autoridade moral para gastar tanto dinheiro em automóveis a partir de altura que encontra legitimado por eleições que lhe conferem o mandato, ou extravasará claramente os limites impostos para uma governação correcta?

Deixo ao vosso critério.

P.S.: Não quero com este texto ferir susceptibilidades, não estou a acusar ninguém de ultrapassar o limite do razoável, apenas alerto para um facto.

quinta-feira, 12 de março de 2009

Porquê Cabo Verde? (Para lá da necessidade de vender Magalhães)


Há muito que Cabo Verde tem diversificado os seus parceiros desde a cooperação à economia - é sabido. Tanto assim, que Portugal já foi em tempos o maior "doador" internacional, o maior investidor, o maior amigo, maior que todos os outros juntos. Confesso que, neste momento, não sei qual o lugar em que se encontrará no ranking das amizades das ilhas. Contudo, as crescentes relações com a China, com o Brasil e as já antigas, embora importantes , cooperações com o Luxemburgo, a Suécia, os E.U.A., entre muitos outros, põem em causa essa suposta verdade de La Palice que seria pensar Portugal como o melhor amigo.
Não será por isso por acaso que Sócrates levou aquele séquito de 120 personagens. Portugal tem todo o interesse em manter a cooperação e os investimentos em Cabo Verde, ver o arquipélago crescer na sua pretensa esfera de influência tem sido um importante vector da recente política externa portuguesa. Procurando o país diversificar as suas relações e ter uma vida extra-europeia. A posição das ilhas revela-se estratégica, um vértice de um triângulo Atlântico ligando ocidente e o oriente lusófonos. Ideal para uma aproximação desses com Portugal e a construção de um atlântico lusófono que incluiria Portugal. Sendo que Portugal e Cabo Verde, por sua vez, seriam a ponte entre esse atlântico e o do norte e com a UE. Com uma grande vantagem, para os portugueses, de não serem mal interpretados, isto é, não serem percepcionados como neo-colonialistas ou agindo simplesmente de má fé e com ganância mesquinha.
Claro está, o estreitar das relações com o país da morabeza não chega por si só. Mas sem ele torna-se muito difícil. E quem sabe, se Portugal não se aplicar, se Cabo Verde não encontra outro parceiro (Espanha?) que o apoie melhor na sua entrada na NATO e na sua parceria com a UE?

quarta-feira, 11 de março de 2009

Viva as férias (dos outros)

( Imagem tirada daqui)

Já vem tarde. Bem sei que o tempo de salto para este post já passou, mas não pude deixar de o mencionar.
"Mas como é que é possível?!"
Houve quem dissesse: "18 meses! 18! Isto parece um daqueles professores que dão a primeira aula dois meses depois de ter começado o semestre!".
O que as pessoas não percebem é que o conflito já existe, formalmente, vai pra 61 anos. Mais ano menos ano não mudaria muita coisa. E o Tony precisava de férias!

terça-feira, 10 de março de 2009

Só pela diversão

Incidentes

(imagem tirada daqui)
Parece que ao largo da China, uns barcos chineses e americanos andaram aos arrufos num equivalente a uma guerra fria aplicada à batalha naval.
Pois é...

E vão 100.

Atingimos a grandiosa marca de 100 textos neste magnífico blogue.

É esta uma marca histórica para este blogue que se encontra em crescimento. Já se escreveu sobre quase tudo: desporto, política, ambiente, contingências da vida, crise, televisão, balanços anuais, economia entre outros temas, através de várias perspectivas.

Façamos muitos mais textos que o Mundo merece.

Viva o Blogue do Caraças.

Obrigado.

segunda-feira, 9 de março de 2009

A Juventude Perdida




No passado sábado vi um filme, uma comédia, que me levou a concluir que a juventude estava perdida. E nem de propósito hoje abro o expresso online e vejo que está mesmo!
Parece que os jovens de hoje têm a mania de andar feitos coelhos! Não há direito! O que é que aconteceu aos bons valores cristãos? O que é que aconteceu à sagrada instituição do casamento?! Mas será que estes jovens não sabem que o amor só deve ser efectuado para procriar?...
Mais! Fico tenebrosamente assustado com desplantes como este:


E ainda por cima congratulam-se por isto:


Onde é que já se viu? Andam por aí a matar crianças! Deveriam ser todos excomungados!
Enfim, está tudo perdido...

domingo, 8 de março de 2009

Crise e os seus efeitos III.

Tenho escrito uns textos acerca da crise que assola o Planeta. Não tinha como que oficializado estes textos como uma rúbrica mas acho que já lhe posso chamar isso. Estes textos, assim como os anteriores, vão referir-se à crise Mundial sem grandes desenvolvimentos. Ficam algumas palavras acerca da mesma com votos de melhoras.

Depois de aqui ter focado a manifestação dos ingleses e das dificuldades de pagamento da electricidade, água e gás, venho fazer referência às filas de espera para atendimento nos centros de emprego, tomando por base a notícia avançada pelo jornal SOL, de que Sintra é um claro exemplo disso.

"Filas de 100 metros à porta do centro de emprego começam a ser habituais
Ao sol ou à chuva começa a ser habitual, no início de cada mês, uma fila que já dá a volta ao quarteirão, onde cerca de cem pessoas procuram tirar uma senha para se inscrever no centro de emprego de Sintra"

http://sol.sapo.pt/PaginaInicial/Economia/Interior.aspx?content_id=128337


Isto cada vez mais parece uma reedição da crise de 1929. Espero que não. Vejam as imagens.




De salientar é também a vontade que as pessoas têm de procurar emprego em vez de ficarem "à espera que a crise passe" e encostarem-se ao subsídio de desemprego.
Fica o reparo. Obrigado.

Viva o Futebol VI.

Vejamos declarações:

Treinador do Braga após jogo com o Benfica:

“A equipa de arbitragem validou um golo que não era, marcou um penalty contra o Braga que não era, e depois há duas grandes penalidades que não marca. Quando me perguntam se o Braga tem possibilidades de jogar para o título, não há. Os árbitros não deixam, não é que não tenham intencionalidade, não sabem. Hoje perdemos 3 pontos, fomos melhores. Ganhámos a uma equipa em termos de jogo mas não ganhámos a outra que tem grande influência sem jogar com a bola nos pés, joga com outras situações.”

“Antes da bola partir já ele estava (o jogador do Benfica) 3 metros fora-de-jogo. Ele ganhou uma vantagem que é uma forma de enganar os fiscais de linha que não percebem nada disto. Eu tenho 20 anos de treinador, digo-vos que nunca me tinha acontecido isto. Lutar como? Só na Playstation.”

Treinador do Braga depois do jogo com o Porto:

“Nos primeiros 30 minutos, o Braga foi sempre a equipa mais próxima do golo. Chegámos com facilidade às zonas de cruzamento mas faltaram-nos jogadores na finalização. O F.C.Porto teve a sorte do jogo. Fez o 1-0 quando o Braga estava melhor numa situação em que o Hulk estava fora de jogo. Este primeiro golo teve muita influência no desenrolar da partida. Depois do segundo golo, o F.C.Porto pela qualidade da sua equipa, soube controlar o resultado e o tempo de jogo. Na segunda parte há uma mão dentro da área.”

Vejam bem as diferenças contando ainda com a exaltação, que aqui não é possível transcrever, mas que fora muitíssimo superior no jogo com o Benfica.


Treinador do F.C.Porto após o jogo do Benfica com o Braga:

“Há equipas a serem prejudicadas.”

Treinador do F.C.Porto depois do jogo com o Braga:

“Não sou nem avaliador dos árbitros, não dou classificações, nem sou da comissão de arbitragem.”

Estas duas declarações parecem um bocado contraditórias. Na primeira parece existir uma avaliação do trabalho do árbitro, na segunda já não avalia árbitros. Está bem.

Responsáveis do Sporting após jogo do Benfica:

“O Benfica está a ser levado ao colo.”

Responsáveis do Sporting depois do jogo do Porto:

“…” nada.

Estranho.

sábado, 7 de março de 2009

Viva o Futebol V.

O jogo entre o Benfica e o Sp. Braga, envolto em grande polémica, já foi há algumas semanas mas importa fazer-lhe aqui algumas referências até porque entretanto deu-se outro jogo entre o Braga e outro grande, o F.C.Porto, e “cantou-se outra canção”.
Importa fazer várias referências. Nesta edição só se focará o destaque dado pelo jornal OJOGO. Na próxima edição do “Viva o Futebol” focar-se-ão as declarações.

Antes de mais importa lembrar as incidências dos dois jogos. No jogo do Benfica, o Benfica pode queixar-se de um penalty. O Sp. Braga pode queixar-se de um também e de um golo irregular do Benfica.
No jogo do F.C.Porto o Sp. Braga pode queixar-se de dois penalties e de um golo irregular do F.C.Porto. Isto resumidamente.

Benfica – Braga, dia 11 de Janeiro de 2009.

Capa do Jornal OJOGO: LÍDER COM GOLO FALSO.

Braga – F.C.Porto, dia 24 de Janeiro de 2009.

Capa do Jornal OJOGO: POLÉMICO MAS JUSTO.

É de facto interessante ver que para estes dois jogos os critérios de edição foram enormemente díspares. No primeiro, o jornal afirma peremptoriamente que o golo é irregular salientando que é só graças a esse golo que o Benfica está em primeiro. No segundo a conversa é outra. Houve polémica (que poderá ser fundada ou não, como resulta da expressão “polémica”) mas houve também justiça.

Se me permitem a expressão (que não é minha), PORREIRO.

Viva o Futebol IV.

Na anterior edição desta rúbrica deixei os cartões vermelhos mostrados esta época. Desta vez aqui ficam os vermelhos das últimas 3 épocas e da actual (até ao momento).
Benfica:
Ao Benfica: 17
Ao Adversário do Benfica: 22
Sporting:
Ao Sporting: 14
Ao Adversário do Sporting: 21
F.C.Porto:
Ao F.C.Porto: 7
Ao Adversário do F.C.Porto: 21
Quanto aos cartões mostrados aos adversários parece-me que existe um equilibrio apesar dos 22 que os adversários do Benfica têm.
Quanto a estes números acho que há algo que salta à vista, em 3 épocas e 20 jornadas, o que faz um total de 114 jogos, ao Benfica foram mostrados mais 10 cartões vermelhos que ao F.C.Porto e mais 3 que o Sporting.
É admirável.

sexta-feira, 6 de março de 2009

Crise e os seus efeitos II.

"A DECO tem recebido cada vez mais pedidos de ajuda de consumidores que ficaram sem água, gás ou electricidade por não terem conseguido pagar as contas."


"Nos anos anteriores, os consumidores chegavam com dificuldades em cumprirem os pagamentos de outros bens, mas nunca de serviços essenciais como água, electricidade ou gás."


(fonte: Expresso).



Começa a ser alarmante o estado em que algumas familías se encontram neste país.


Escrever grandes considerações acerca deste assunto possivelmente soaria a algo prórpio de "la palice", isto é, a "lugares comuns". Deixo apenas o reparo com votos de melhoras. Obrigado.

quinta-feira, 5 de março de 2009

Viva o Futebol III.

Já aqui escrevi sobre os penalties assinalados esta época que beneficiaram os 3 grandes. Há que acrescentar um ao Benfica que beneficiou de um penalty com o Sporting, diga-se justo.
Desta feita venho escrever sobre cartões vermelhos. Regra geral uma equipa que se vê reduzida a 10 elementos dificilmente consegue ganhar ou segurar um jogo. É mesmo muito complicado. Os espaços são mal tapados, os jogadores adversários livres de marcação, as oportunidades criadas pelo adversário aumentam, como aumenta a probabilidade de golo do adversário.
Vejamos, por isso, quantos cartões vermelhos já foram mostrados este ano aos 3 grandes.
Benfica:
Ao Benfica: 4
Ao Adversário do Benfica: 3
Sporting:
Ao Sporting: 3
Ao Adversário do Sporting: 2
F.C.Porto:
Ao F.C.Porto: 1
Ao Adversário do F.C.Porto: 6
Analisando os factos, a equipa com mais vermelhos contra si, foi o Benfica com 4. A equipa que tem menos é o F.C.Porto com 1.
Já a que beneficiou mais com o facto de a equipa com quem jogava ter recebido um cartão vermelho foi o F.C.Porto com 6 cartões mostrados a jogadores de equipas adversárias.
Também é um facto que o Benfica é o único dos grandes que tem mais vermelhos contra si do que contra adversários seus. Não deixa de ser extraordinário.
O facto de o Benfica não ser propriamente uma equipa violenta também levanta dúvidas quanto a quantidade de cartões que realmente deveriam ser mostrados. O mesmo se diga dos adversários do F.C.Porto.
Existe, por isso, algum desiquilíbrio. Fica o reparo. Obrigado.

(Pré-aviso) Cenas do Caraças!*

Caros leitores,


Em jeito de macaquinho de imitação vou iniciar uma crónica neste blogue. Sim, Chama-se mesmo "Cenas do Caraças!", hesitei entre cenas e coisas, resolvi-me pelo primeiro por ser mais street. Ponderava eu criar uma crónica de nome "Internacional do Caraças" quando me apercebi (não sem ajuda de fiéis amigos) da conotação demagógica de esquerda que a perseguiria. Por isso, em vez da demagogia optei pelo fala barato de esquerda e criei esta crónica.


Então mas no que é que consistirá esta esquerdalhísse?! Simples, inspirem-me no "Nós por cá"(programa de uma qualquer televisão nacional) e vou denunciar realidades, actos e acções de instituições públicas e semi-públicas ou daquelas onde o Estado deveria ter uma golden-share por interessarem tanto aos cidadãos. Agora será a parte em que o leitor/a me pergunta (ou então assumiu que sabia): ó Melekh mas essa crónica denunciadora e comprometedora visará realidades terrenas de qual dos seus países? De Portugal caro leitor/a! Eu sei é demasiado fácil, mas eu sou realmente muito preguiçoso meus caros.





* Data de lançamento surpresa!

terça-feira, 3 de março de 2009

It's that (effin') time of the year

Já esteve frio. Tempestades torrenciais e muito mau tempo. Esteve calor, e agora (tempestades, ou não) o frio voltou. Como é habitual nesta altura do ano. Não podia deixar de ser. Há que assinalar o 'filha da.. (puta)' do aniversário. Se é que lhe podemos chamar tal coisa. Diz que passaram cinco anos, tinha quase 16. (Desta vez, dizem os mentiriólogos, o dia será condimentado com chuva). Tudo mudou, ou, lamentávelmente, não. Na mesma como a lesma - como diria o Zé.
A Terra deu mais cinco voltas ao sol. Já tivemos terramotos e maremotos. O Fidel abdicou, o Coreano... ninguém sabe se ainda é vivo. Os pobres continuam a empobrecer e os ricos a enriquecer. E parece que os "brancos" agora vão ter que se preocupar com algo mais do que com a intolerância à lactose. (Diz por aí que o seu património virtual parece querer sair do armário.)
Enfim.. O futuro está por aí. Parece que não será esta a última volta do grande prémio solar.
E mais uns dias serão 21...