quarta-feira, 24 de março de 2010

segunda-feira, 15 de março de 2010

Enfim...

Hoje voltei a assistir a uma cena que mais uma vez me deixou pasmado. Estava eu no Estádio José Alvalade XXI a ver o Sporting derrotar o Guimarães, quando no início do encontro, os habituais vândalos de Guimarães começaram a lançar impropérios e objectos para os adeptos do Sporting. É certo que as incursões de membros da claque do Sporting só servem para inflamar os ânimos, mas a PSP mais uma vez tomou uma posição que para mim não tem cabimento.

Observando o esquema do estádio, a claque visitante está situada no sector A8 da bancada meo. Entre o sector A8 e o sector A11 existe uma grade de dimensão reduzida. Ora acontece que quando a escumalha de Guimarães começa com os desacatos, a resposta da PSP é mandar os adeptos do Sporting que estão no sector A11 deslocarem-se para um lugar mais distante. Esta situação acontece regularmente nos chamados jogos de alto risco. Os bilhetes são com lugar marcado e os agentes da autoridade não sabem se a pessoa tem preferência por aquele lugar. Num jogo em que a bancada esteja cheia um grupo de pessoas que vá ver o jogo em conjunto pode acabar separado. Agora eu pergunto porque é que paga o justo pelo pecador? A solução mais justa não seria intervir com violência se necessária e expulsar os prevaricadores? Recordo-me do jogo contra o Benfica em que houve pessoas que perderam o inicio da partida devido a esta situação e eu próprio que estava mais afastado passei o jogo a ver se não levava com uma moeda ou isqueiro na cabeça.

sexta-feira, 12 de março de 2010

Money for the boys - ouch!

Para quem não viu o acontecimento, este está disponível aqui.
Com esta resposta o senhor deputado Francisco Louçã quase me fez pensar em pensar em mudar para o Bloco.

A saga de John Terry continua

terça-feira, 9 de março de 2010

Coisas giras

Boa noite caros leitores, seguindo a sugestão de um dos ilustres contribuidores deste espaço informático, venho agora colocar aqui mesmo uma hiperligação para um texto publicado por mim e um grupo de colegas no âmbito de uma cadeira de mestrado. Trata-se de um artigo de opinião sobre coisas giras, mais precisamente, barreiras alfandegarias não tarifárias.
o espaço onde o artigo foi colocado trata-se de um blogue criado para o Mestrado de Economia Portuguesa e Integração Económica, onde se discutem coisas interessantes, para quem gosta de economia.

domingo, 7 de março de 2010

sábado, 6 de março de 2010

Acertem os relógios

Chile earthquake may have shortened days
The massive 8.8 earthquake that struck Chile may have changed the entire Earth's rotation and shortened the length of days on our planet, a NASA scientist said Monday.
The quake, the seventh strongest earthquake in recorded history, hit Chile Saturday and should have shortened the length of an Earth day by 1.26 microseconds, according to research scientist Richard Gross at NASA's Jet Propulsion Laboratory in Pasadena, Calif.
2010 Space.com

terça-feira, 2 de março de 2010

Bazinga

Pequena nota sobre o Zimbabwe



Ora aqui temos um país que na ultima década esteve na agenda política europeia, infelizmente, por causa da Grã-Bretanha. Não tanto pelo Estado falhado que é, muito menos pelo regime que alberga. (Sejamos francos, déspotas há por aí aos magotes e isso nunca preocupou ninguém). Também não é por causa da miséria que ali paira (nah, então há mais esfomeados que déspotas!). Ali o que está muito mal...
- Ora evidentemente os motivos abertamente racistas do regime!
Perto. Muito perto.. Mas não é bem. Ou antes, sim! Mas só porque se trata da hostilização de cidadãos Britânicos, ou antes descendentes de britânicos - não me interpretem mal, o regime conseguiu levar a discriminação positiva a extremos por poucos imaginados, confundindo-se agora se é negativa ou positiva.
O problema data dos tempos da conversão da Rodésia no Zimbabwe. A emancipação do território. Naquele tempo tornara-se evidente que uma minoria branca era proprietária das terras do então denominado "celeiro de África" enquanto o resto da malta vivia muito mal. Naturalmente, os ingleses procuraram proteger os seus netos e assinaram os Acordos de Lancaster House (1979), garantido a independência do país sob condição que não houvesse redistribuição dos terrenos agrícolas na primeira década imediatamente subsequente à independência.
E assim se manteve o país. Rapidamente renunciou à democracia, mas isso... E no final dos anos noventa, cansado de quase uma década de redistribuição lenta e pouco visível da riqueza, a braços com uma população zangada e cada vez mais difícil de apaziguar, o governo decidiu deixar de tirar algum dinheiro aos ricos para o dar aos pobres. Passando a deixar que os pobres o fossem buscar directamente. Dando início a uma terrível campanha contra os brancos. Numa desesperada procura de um inimigo comum que ainda hoje contínua.

Eu culpo os Europeus por colonizarem, mal!, e se pirarem muito depressa depois de muito tempo sem quererem sair.

Chato, é isto só ser problema porque se tratam dos netos dos Ingleses. Fosse uma coisa entre duas etnias nativas. Provavelmente nem nos jornais aparecia (pelo menos não antes de um genocídio). Ninguém saberia que o país é dirigido por déspotas corruptos, nem ninguém saberia que há pouca direcção porque o Estado há muito que falhou, provavelmente ainda lhe chamariam Rodésia por esquecimento do "novo" nome. Ah! E já agora, por mera curiosidade, quando é que começámos a ouvir falar no Mugabe? Em 79 ou 99?