terça-feira, 14 de julho de 2009

Cartão do Cidadão, um autêntico teste.

Requeri há alguns meses a criação do meu cartão do cidadão pois o meu BI estava quase a caducar. Fi-lo numa das Lojas do Cidadão de Lisboa. Estive há volta de 3 horas à espera, aproveitando para estudar qualquer coisa. Pelo meio assisti a muito desnorte, mas não esperava eu que iria encontrar pior quando fosse buscar o dito cartão.

Pedi que o enviassem para a Conservatória do Registo Civil do meu concelho na expectativa de demorar menos tempo a tê-lo. Qual quê?

Numa primeira tentativa cheguei às 11 ao local, já não havia senhas.

Num segunda tentativa, cheguei às 10, já não havia senhas.

Numa terceira ida ao local, lá tive a minha senha. Cheguei pelas 8 e 30, aguardavam diante de mim mais de 50 pessoas que ansiavam ardentemente pela abertura das portas. Lá abriram as portas. A senha que me coube em sorte foi o 42. Sim, o 42. Achei que aquilo havia de ser relativamente rápido visto que no fundo ia só lá buscar um cartão. Enganei-me. Eram 10 e 30 ainda não tinha chegado à senha nº 10. 1 hora e 30 minutos e nem 10 pessoas naquele balcão tinham sido atendidas. Atalhando caminho, para vos poupar a uma narração exaustiva do que eu encontrei, passemos a um resumo. Estive lá 5 horas e 15 minutos! Como é que isto é admissível? Vim a saber que o funcionário que atendia aquele balcão estava a atender ainda outro por falta de funcionários que teriam ido de férias. Muito bem, sim senhor. 5 horas e tal de espera para ir buscar um cartão, destruir os antigos e fazer uma impressão digital. Onde já se viu. Que raio de profissionalismo é este? Pessoas haverá que passam o dia inteiro para apoderar-se de um cartão que já está feito. Pessoas há que perdem um dia de trabalho nesta brincadeira, que de engraçada tem muito pouco. Alguém tem que pôr cobro a isto. Pelos vistos o simplex não é suficiente. São necessárias medidas. Haja paciência.

Fica o reparo.

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