domingo, 23 de dezembro de 2007

2007, uma rubrica por Tarek Shalik

É decepcionante olhar para o que passou de 2007, foi realmente um ano fraquinho. Não comecou nenhuma guerra, não houve nenhum atentado extraordináriamente relevante, o Benfica não foi campeão, Bush continua vivo, nem uma catástrofe natural de grandes proporções aconteceu. Tudo muito comum, tem razão o povo que se queixa de falta de actividades por parte do governo.
Vamos ao âmago de 2007 ver o que realmente aconteceu. O mundo sentia falta de um revolucionário pois Fidel está em obvia baixa de forma. O que se arranjou foi um Chavéz que não sabe muito bem como se pode proclamar pois tanto fecha televisões e abusa da censura como cria e respeita um referendo. Democrático ou ditador? 50/50 é que não, coragem homem, afirma-te lá!
No âmbito do desporto pouco há a referir, Porto novamente campeão em Portugal, Milão novamente campeão europeu. Não houve nenhum campeonato europeu ou mundial. Tudo muito chato. Não falo dos outros desportos pois tinha de me ir informar e vontade para isso é o que mais falta. Não pensem que não gosto de desporto no geral, claro que gosto, mas também começo a gostar de rugby, um jogo de bois em que este ano a leziria nacional defrontou paises como a Nova Zelândia, conhecida por ter amplas pastagens, era uma batalha desigual mas os nossos prodigios nem se portaram mal.
Olhando agora o nosso país mais de perto, uma criança inglesa desapareceu, ja propus uma explicação para o acontecido mas ninguém me deu ouvidos ( ver "Maddieismo"), Portugal correu as bocas do mundo, Praia da Luz ficou ainda mais conhecida, a zona enriqueceu a custa de jornalistas, as TVs portuguesas ganharam um assunto que ocuparia horas e horas do seu horário nobre, para o ano lá encontraremos outra maneira de fazer dinheiro.
Para acabar este artigo tenho de terminar no presente, ou seja nesta época natalicia. É o mesmo que dizer que o "Gang da Lapónia" volta a atacar. Lá vem o mafioso das barbas brancas entrar na casa do pessoal pela chaminé e fazer o que bem lhe apetecer. Desde o natal passado que não sei do paradeiro do comando da minha aparelhagem, claro que sei quem foi... e é este ano que apanho o gajo.

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