terça-feira, 14 de abril de 2009

Há Espera do nunca

(Um dia a preguiça mental tornar-se-á algo mais)


Procurando uma resposta, passivamente, sem nada fazer e sem nada conseguir, sem solução ou alternativa. O turbilhão de ideias: um tormento! O futuro (que futuro?!), o passado (quê?!). Abstraímos-nos na procura metafisica de uma solução real. Chegado o fim de um ciclo (deves mesmo acabar este ano, deves!) deparamo-nos com a procura. Ao fim de meses de perguntas ...nada...


(Um dia a preguiça mental tornar-se-á algo mais)


Queremos tanto, esperamos tanto do mundo. Pusemos demasiadas esperanças nessa tal vida. Tal qual Obama, o capital político é demasiado grande. Não há como não desiludir.


(Um dia a preguiça mental tornar-se-á algo mais)


Assim nos tranquilizamos neste vazio de projectos, neste vazio de sentido, de vontade. Aguardamos, qual Aladino, a chegada do génio.

(Um dia a preguiça mental tornar-se-á algo mais)

A juventude vai lentamente cedendo, dá lugar à falta de: fulgor, rigor, exuberância, robustez, a esperança torna-se sonho e este utopia.


Um dia a preguiça mental tornar-se-á um desgosto. Até lá, aguardamos. E temos saudades.

Sem comentários: