A polémica gerada em torno do caso "Face Oculta" é entediante mas esperada. São naturais os oportunismos políticos dada a suspeita que recaiu sobre o PM. Como estamos em Portugal também é natural que o segredo de justiça seja chutado para baixo do tapete por todos, tenham cargos de relevo no Estado ou não- ao ponto de se dizer no canal do estado que o conteúdo das escutas deve vir ser publicado nos jornais num futuro próximo. Por estes lados, é natural, que magistrados, procuradores e que tais, falem sobre tudo o que lhes apetece. Nem é preocupante que o maior partido da oposição considere que "Ninguém é obrigado a aceitar um cargo político. Quando aceitamos um cargo político, aceitamos o escrutínio das nossas palavras. Das nossas conversas. Aceitamos porque somos moralmente obrigados a prestar contas a quem nos elegeu” (in Publico).
Natural porque falamos de um país em que todos enchem a boca para falar de Estado de Direito, princípios democráticos, éticas e morais; quando não importa saber o que isso é. Não importa a salvaguarda do indivíduo, da sua pessoa e da sua privacidade. Não importa se as instituições do Estado dito democrático são fracas e se o personalismo político é cultivado em detrimento das mesmas... Nada importa. O que importa é ganhar eleições porque isso é democracia - e se der para uma boa novela melhor!
Natural porque falamos de um país em que todos enchem a boca para falar de Estado de Direito, princípios democráticos, éticas e morais; quando não importa saber o que isso é. Não importa a salvaguarda do indivíduo, da sua pessoa e da sua privacidade. Não importa se as instituições do Estado dito democrático são fracas e se o personalismo político é cultivado em detrimento das mesmas... Nada importa. O que importa é ganhar eleições porque isso é democracia - e se der para uma boa novela melhor!
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