Embora os chefes de governo dos vários países europeus membros da União Europeia já tenham chegado a acordo sobre o conteúdo do Tratado na semana passada, achei por bem fazer-lhe aqui uma referência.
Finalmente ao fim de muitas horas de trabalho, para não falar nos vários anos de debate em torno da questão, se chegou a acordo, e assim a Europa tem um novo Tratado Reformador que é segundo os meios de comunicação social um substituto da anterior Constituição Europeia que por ter sido “chumbada” em referendo por alguns países membros como a França e a Holanda deixou de ter “pernas para andar”.
Alguns perguntam-se se este Tratado é relevante para Europa e para Portugal e se Portugal não ficou a perder com tudo isto.
A resposta para a primeira questão é que é relevante para a Europa porque consegue estabiliza-la depois de uma crise advinda do já referido “fracasso” da Constituição Europeia. Para Portugal também o é, pois faz parte da União e o que é importante para a U.E. é também para Port ugal. Já relativamente ao facto de Portugal ter ou não ficado a perder com este Tratado a resposta é não. Respondo desta forma porque tomando alguma atenção ao que os meios de comunicação vão noticiando e ao que alguns comentadores vão afirmando é possível verificar que este Tratado só trouxe benefícios para o país.
Desde já afirmo que o facto de Portugal ter perdido dois deputados no Parlamento Europeu não resulta deste Tratado mas da abertura da U.E. a 27 membros e da possibilidade de adesão da Croácia. Posto, isto para aqueles que duvidam do benefício deste Tratado para Portugal tomando por ponto de partida este argumento (redução de deputados) o seu ponto de vista deixa de ter validade.
Mas esta é só uma razão para não considerarmos o Tratado algo negativo. Para o considerarmos positivo para os interesses portugueses é possível salientar o facto de o nome do Tratado ser “Tratado de Lisboa” o que levará a que o nome da capital do nosso país seja falada lá fora e de certa forma Portugal seja propagandeado (fiquei surpreendido pelo facto de este tratado não tivesse sido negociado e chamado de Tratado do Porto. O que afirmo será perceptível para quem leu o meu primeiro texto neste blogue).
Para além do que afirmei anteriormente devo ainda salientar o facto de se ter chegado a acordo sobre este Tratado com um Presidente da Comissão Europeia português que juntamente com o Primeiro-Ministro colaborou para o resultado final. A importância deste Tratado pode ser traduzida pelas palavras do já referido Primeiro-Ministro “Porreiro pá, porreiro”, o que demonstra o contentamento geral e a já referida importância.
Para finalizar este texto relativo ao Tratado de Lisboa deixo aqui a bandeira de Portugal e em jeito de despedida a bandeira da U.E. que deixará de ser utilizada como símbolo europeu.
Finalmente ao fim de muitas horas de trabalho, para não falar nos vários anos de debate em torno da questão, se chegou a acordo, e assim a Europa tem um novo Tratado Reformador que é segundo os meios de comunicação social um substituto da anterior Constituição Europeia que por ter sido “chumbada” em referendo por alguns países membros como a França e a Holanda deixou de ter “pernas para andar”.
Alguns perguntam-se se este Tratado é relevante para Europa e para Portugal e se Portugal não ficou a perder com tudo isto.
A resposta para a primeira questão é que é relevante para a Europa porque consegue estabiliza-la depois de uma crise advinda do já referido “fracasso” da Constituição Europeia. Para Portugal também o é, pois faz parte da União e o que é importante para a U.E. é também para Port ugal. Já relativamente ao facto de Portugal ter ou não ficado a perder com este Tratado a resposta é não. Respondo desta forma porque tomando alguma atenção ao que os meios de comunicação vão noticiando e ao que alguns comentadores vão afirmando é possível verificar que este Tratado só trouxe benefícios para o país.
Desde já afirmo que o facto de Portugal ter perdido dois deputados no Parlamento Europeu não resulta deste Tratado mas da abertura da U.E. a 27 membros e da possibilidade de adesão da Croácia. Posto, isto para aqueles que duvidam do benefício deste Tratado para Portugal tomando por ponto de partida este argumento (redução de deputados) o seu ponto de vista deixa de ter validade.
Mas esta é só uma razão para não considerarmos o Tratado algo negativo. Para o considerarmos positivo para os interesses portugueses é possível salientar o facto de o nome do Tratado ser “Tratado de Lisboa” o que levará a que o nome da capital do nosso país seja falada lá fora e de certa forma Portugal seja propagandeado (fiquei surpreendido pelo facto de este tratado não tivesse sido negociado e chamado de Tratado do Porto. O que afirmo será perceptível para quem leu o meu primeiro texto neste blogue).
Para além do que afirmei anteriormente devo ainda salientar o facto de se ter chegado a acordo sobre este Tratado com um Presidente da Comissão Europeia português que juntamente com o Primeiro-Ministro colaborou para o resultado final. A importância deste Tratado pode ser traduzida pelas palavras do já referido Primeiro-Ministro “Porreiro pá, porreiro”, o que demonstra o contentamento geral e a já referida importância.
Para finalizar este texto relativo ao Tratado de Lisboa deixo aqui a bandeira de Portugal e em jeito de despedida a bandeira da U.E. que deixará de ser utilizada como símbolo europeu.
8 comentários:
Oh Sr. Doutor, está a ser parcial.
Ainda que a redução de deputados fosse argumento a favor da posição de que Portugal perde com o Tratado de Lisboa, não seria, nem de perto nem de longe, o mais relevante.
Por outro lado, recomendo-lhe (a si e a todos os que por cá passarem) que dê uma olhada por si próprio no tratado. Pode encontrá-lo aqui: http://www.consilium.europa.eu/uedocs/cmsUpload/cg00001-re01.pt07.pdf
Errata: o link no meu comentário anterior ficou incompleto...
Como o sacana ainda é grande, não cabe aqui, portanto darei, em lugar daquele, um link para um post no blogue de Vital Moreira, que, por seu lado, tem um link para o tratado..
Chatice, pá.
causa-nossa.blogspot.com/2007/10/tratado-5.h
tml
Estiveste bem com aquela de teres ficado surpreendido por nao ser Tratado do Porto. Sempre fiel as suas convicções, o Sr. Doutor!
Meus caros, convido-vos a participar nos debates mantidos no www.oaltavoz.blogspot.com.
Um abraço para vocês e votos de continuação de bom trabalho!
Despedir o Fernando Santos na primeira jornada, o grande erro estratégico ;)
Abraços!
Resposta ao Mouro:
Quando escreve "Ainda que a redução de deputados fosse argumento a favor da posição de que Portugal perde com o Tratado de Lisboa, não seria, nem de perto nem de longe, o mais relevante." refere-se a que argumentos?
No que diz respeito ao restante fui ver o link e li um pouco por alto o Tratado. Partilho da opinião de que não é necessário referendo pois a maioria das pessoas, mesmo que tivesse o Tratado ao seu dispor, não o leria, estando a votar em algo que desconheciam. Estranho também que alguns que defendiam a aprovação da lei do Aborto no Parlamento defendam agora que o Tratado de Lisboa deve ser aprovado em referendo, quando o Aborto na minha opinião é uma questão mais pessoal, de “consciência individual” e passível de ser aprovada em referendo e o Tratado uma questão muito mais técnica, podendo ser aprovada no Parlamento.
Resposta à Joana:
Agradeço o elogio e quando escreve "Sempre fiel as suas convicções, o Sr. Doutor!" realmente não abandono as minhas convicções até porque continuo a deparar-me com exemplos de uma preterição do Sul relativamente ao Norte.
Resposta ao Tiago Mendonça:
Já que procedeu a uma publicitação do seu blogue espero que o faça também relativamente ao www.umbloguedocaracas.blogspot.com.
Realmente poderá ter sido um erro ter despedido Fernando Santos, mas se o foi, terá sido não pelo substituto que se seguiu, que é razoável, mas pela altura em que foi, na primeira jornada. Porém compreenda que não teve ou não terá consequências tão nefastas como outros erros, apesar de o Benfica ser sem sombras de dúvida o maior clube do Mundo.
Oh Sr. Doutor, as suas convicções deixam-me louca de desejo!
Gostava muito de me encontrar consigo..
Ass.: Admiradora Secreta
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