Começo esta redacção literariamente fascinante por dizer ao meu colega com um nome esquisito que isto sim é um texto verdadeiramente ao improviso daí que no final seja provavel que não faça sentido nenhum, não passando de divagações tristemente parvas.
Para começar peço desculpa aos meus ávidos leitores, por um erro imperdoável. Não há anjos com nomes femininos, logo eles ou são imortais (o mais provavel) ou então temos um fenómeno complicado de explicar. Talvez o Arnaldo Schwarzenegger saiba como é que o processo se dá. Os meus fãs são tantos que teve de ser a minha mãe a apontar a incoerência do meu argumento.
Para mudar de tema vou apanhar a onda do meu colega que falou sobre a sua manhã para falar também sobre algumas experiencias minhas. Porque será que certas pessoas podem ter o autocarro practicamente vazio, só lá estou eu e mais uns quantos ou quantas tótós, mas insistem em sentar-se num lugar ao lado de outra pessoa? Será que a solidão é assim tão assustadora para essas pessoas não poderem passar uns míseros minutos sozinhas num autocarro? Como se isso não fosse o suficiente, ainda têm de começar a falar, ou então se eu não retiro a mochila do banco e faço um sorriso amarelo para se sentarem vão-se sentar ao lado de outra pessoa e depois começam: "Estes rapazes... malcriadão não sabe tirar a mala do banco para uma pessoa se sentar". Para essas pessoas, as minhas mais sinceras desculpas, mas, o cheiro a pessoa idosa, peixe ou odor corporal, não se dá muito bem com o meu nariz. Outro tipo de pessoa que pode ser irritante no autocarro é aquela pita histérica que encontra uma amiga e começam a tagarelar com um volume suficientemente alto para toda a gente as ouvir, e eu que quero dormir tenho de me resignar a pensar sobre a maneira mais divertida ou cruel de as fazer calar.
Quero agora falar sobre os graves problemas existentes na banda de Mafra. Estava eu muito bem no meu lugar do autocarro com um olho aberto e outro fechado a ver se dormitava enquanto ouvia musica, quando ouvi uma discussão mais em jeito de monólogo, suficientemente boa para me fazer desligar o mp3. Então não é que a banda de Mafra é mal gerida. Parece que há por lá trocas de favores, jogos de poder, em que uns elementos são privilegiados em relação a outros só porque têm contactos com os directores da banda. A coitada da rapariga do autocarro anda a ser desprezada e posta de parte, depois de ter faltado a alguns concertos, mesmo tendo em conta que torceu um pé e deslocou uma costela. Isto assim não pode ser... E o pior é que a rapariga que lhe roubou o lugar é má no clarinete, segundo a menina do autocarro, " ela até pode ser boa no saxofone, mas não sabe nada do clarinete". Parece também que como não gosta do seu instrumento que até dizem ser de qualidade, anda a pedir emprestado o clarinete aos seus colegas. Algo de errado se passa na banda.
Vou fazer agora aquela comparação que eu queria evitar, dado que toda a gente a faz, mas que eu não consigo evitar. Selecção de rugby vs Selecção de futebol. Não, não vou falar da choradeira durante o Hino. Para começar quero destacar a falta de profissionalismo dos nossos jogadores de futebol. Num jogo de rugby entre uma equipa de top como a Nova Zelândia e uma equipa humilde como Portugal, nós vimos os jogadores dos All Blacks, por respeito para com o adversário, jogarem a todo o gás, marcando os ensaios que lhes apareciam à frente. Um jogo com a mesma diferença de potencial entre as equipas, como foi o caso do recente Portugal Azerbaijão, nós vimos os jogadores da nossa equipa arrastarem-se pelo campo, e o comentador todo orgulhoso diz que Portugal até joga em ritmo de treino, porque é o suficiente. Meus amigos esta falta de profissionalismo deixa-me fora de mim! Como o jogo já tava a ser mesmo divertido, o senhor comentador da televisão do Estado ainda teve que começar com as suas biografias de todos os jogadores em campo. Coisas do género, o jogador (cujo nome eu não me recordo) é dos mais célebres no Azerbaijão, já jogou em Israel (num clube que eu não me recordo) e é também internacional. Desculpem-me a linguagem, fo**-se, se ele está em campo a jogar pela selecção do Azerbaijão é provável que ele seja um jogador internacional, e é também provável que seja internacional pelo Azerbeijão.
Falando agora sobre aquele jogador que eu adoro, o jovem "Cristiano Reinaldo", tem agora um anúncio para uma instituição bancária, cuja sigla começa num B tem um E no meio e acaba com um S, em que diz que se não sair da cama não rende. Avaliando a performance dele no jogo em que não fez mais nada a não ser arrastar-se pelo campo e tentar fintinhas e remates, no campo ele não rende muito, e segundo as meninas da vida inglesas, que aceitam multibanco, ele na cama também não rende muito, por isso a vida podia ser melhor para o dito jogador. O menino faz um par tão bonito com a Floribela, o bimbo e a pimba.
Bem já falei do sexo dos Anjos, da banda de Mafra, do rugby e do Reinaldo, mais um bocado isto segue mesmo o caminho do descalabro e começo também a falar sobre a Maddie.
Thank you come again!
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