Caros leitores estou hoje aqui, nesta hora tardia para vos falar, aqueles a quem interessar, de coisas que me chateiam no mundo, particularmente nas pessoas.
Começando por ordem cronológica de acontecimentos na minha vida, a primeira ofensa ao meu estado psicológico é o uso de inglesismos por parte das pessoas hoje em dia. Estava eu a trabalhar durante o verão, quando uma das minhas colegas se sentou na minha cadeira. Quando eu regressei à dita cadeira, sem particular vontade de me sentar ou demonstração de desagrado por ela lá estar sentada, ela disse, e eu cito, "Desculpa lá por me ter sentado no teu spot". É louvável a atitude da rapariga em pedir desculpa? É. Mas porquê dizer spot? Expressões como estas infelizmente `há muitas.
O segundo acontecimento marcante aconteceu à dias, enquanto me deslocava de autocarro. Estava eu na minha rotina de dormir durante as viagens de autocarro, quando acordo sobressaltado com os gritos de uma senhora ao telemóvel. Será que as pessoas não percebem que quando falam ao telemóvel não há necessidade de gritar. O outro interveniente pode estar a quilómetros de distancia, mas gritar não faz grande diferença. Se querem gritar podem desligar o telemóvel e berrar à vontade para a outra pessoa ouvir. Diga-se que a conversa da dita senhora era com o filho. Ligou-lhe para dizer que já iam a caminho de casa e que nos hospital disseram que não se passava nada de errado com o pai. Depois de desligar virou-se para o marido e disse que o filho estava com cara de poucos amigos. Folgo por saber que o senhor está bem, mas não tendo um telemóvel de terceira geração, como é que a senhora sabia como estava a cara do filho?
A terceira e ultima situação prende-se como o uso de expressões como fundamental e essencial. Frases do género, a função base do berbequim é fazer buracos nas paredes para serem usados na construção. Existe mais alguma função que não a função base? Uma coisa do género, a função base do berbequim é fazer buracos nas paredes para serem usados na construção, mas se for apontado à cabeça mata pessoas; havendo assim uma função secundária? Parecendo que não isto é chato quando estamos a resumir um livro e temos de estar a cortar palavras para o resumos não ser maior que o livro!
Afinal há mais uma situação. Horas atrás enquanto estudava, bati numa mosca, tendo quase a certeza que a matei e deixei caída no tapete. O problema é que agora não encontro o corpo.
Um adeus do caraças.
PS: Peço desculpa se a qualidade literária não for a melhor, mas já é tarde e passei o dia a estudar Gestão de Operações, que por muito que vos custe a acreditar, não é a área do saber mais interessante do mundo.
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