“Uma criança de nove anos ficou ontem inconsciente depois de ter sido atacada pelos seus colegas, numa simulação de luta livre, na Escola EB1 dos Caliços em Albufeira. Tudo aconteceu no período do almoço, quando brincavam ao ar livre, imitando os movimentos agressivos do wrestling.” (fonte Expresso)
Nos últimos anos surgiu em Portugal programação relativa ao Wrestling nos canais por cabo. Este é um deporto bastante aclamado nos EUA, e pelos vistos também passou a sê-lo em Portugal. Porém, neste país, quem vê mais este tipo de programas são as crianças e adolescentes que acabam por imitar quem vêm a lutar, nas suas próprias casas, ou como no caso relatado na notícia, nas suas escolas. Isto é grave, ou se quiserem, gravíssimo. Existem, no entanto, vários pontos a analisar.
Desde logo, vai uma referência para o facto de aqueles combates na arena serem combinados previamente. Isto é, mesmo para aqueles que gostam de ver lutas, e mais do que isso, lutas com um fim determinado à partida, diga-se que é feito por profissionais e que nem sempre corre bem.
Outro ponto é o facto de os próprios realizadores destes programas avisarem para não se imitar aquilo em casa. Será suficiente? Creio que a maioria dos telespectadores nem sequer presta atenção a essa parte e mesmo que preste, não é por isso que o deixarão de fazer, na grande maioria dos casos. A simples frase “Don’t try this at home” é muito pouco eficaz, mas, na realidade, se autorizam este tipo de emissões televisivas, pouco há a fazer no que aos realizadores diz respeito. Este ponto leva a outro, o da educação em casa e nas escolas.
Se é difícil impedir que as crianças imitem estes actos após verem estes programas, então “corta-se o mal pela raiz”, isto é, parte dos pais a proibição aos filhos de verem estes programas, ou se a criança for civilizada, um alerta para não imitar aqueles comportamentos. Já nas escolas, o mesmo deve ser cultivado.
Um outro ponto, que abarca outros, é a possibilidade de estes adolescentes se aproveitarem da “capa” do wrestling, isto é, invocando o “facto” de se tratar de uma brincadeira, para, na realidade, infligirem agressões aos colegas.
Posto isto, importa alertar para este fenómeno, que se não for peremptoriamente travado, poderá tornar-se dificilmente controlável. Atenção, não condeno quem vê estes programas, mas sim quem imita ou permite que se imitem os actos neles praticados. Espero melhoras. Fica o reparo. Obrigado.
Nos últimos anos surgiu em Portugal programação relativa ao Wrestling nos canais por cabo. Este é um deporto bastante aclamado nos EUA, e pelos vistos também passou a sê-lo em Portugal. Porém, neste país, quem vê mais este tipo de programas são as crianças e adolescentes que acabam por imitar quem vêm a lutar, nas suas próprias casas, ou como no caso relatado na notícia, nas suas escolas. Isto é grave, ou se quiserem, gravíssimo. Existem, no entanto, vários pontos a analisar.
Desde logo, vai uma referência para o facto de aqueles combates na arena serem combinados previamente. Isto é, mesmo para aqueles que gostam de ver lutas, e mais do que isso, lutas com um fim determinado à partida, diga-se que é feito por profissionais e que nem sempre corre bem.
Outro ponto é o facto de os próprios realizadores destes programas avisarem para não se imitar aquilo em casa. Será suficiente? Creio que a maioria dos telespectadores nem sequer presta atenção a essa parte e mesmo que preste, não é por isso que o deixarão de fazer, na grande maioria dos casos. A simples frase “Don’t try this at home” é muito pouco eficaz, mas, na realidade, se autorizam este tipo de emissões televisivas, pouco há a fazer no que aos realizadores diz respeito. Este ponto leva a outro, o da educação em casa e nas escolas.
Se é difícil impedir que as crianças imitem estes actos após verem estes programas, então “corta-se o mal pela raiz”, isto é, parte dos pais a proibição aos filhos de verem estes programas, ou se a criança for civilizada, um alerta para não imitar aqueles comportamentos. Já nas escolas, o mesmo deve ser cultivado.
Um outro ponto, que abarca outros, é a possibilidade de estes adolescentes se aproveitarem da “capa” do wrestling, isto é, invocando o “facto” de se tratar de uma brincadeira, para, na realidade, infligirem agressões aos colegas.
Posto isto, importa alertar para este fenómeno, que se não for peremptoriamente travado, poderá tornar-se dificilmente controlável. Atenção, não condeno quem vê estes programas, mas sim quem imita ou permite que se imitem os actos neles praticados. Espero melhoras. Fica o reparo. Obrigado.
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