terça-feira, 9 de novembro de 2010

sexta-feira, 22 de outubro de 2010

Para quando um Daily Show Lusófono?


Ultimamente tenho passado algum tempo a ver as entrevistas que o Jon Stewart tem feito no seu programa, The Daily Show (que aconselho vivamente).
Dei por mim a sonhar com um programa de entrevistas de um Jon Stewart português. Rapidamente me apercebi que isso é simplesmente impossível. Não há mercado para manter um programa diário de excelência desses, o país é pequeno.
Vai daí, sonhei.
A Lusofona é um mercado grande e giro. Isto até poderia servir para aproximar - de forma simples, prática, lucrativa e real - o cidadão comum da realidade política dos outros países lusófonos. Por outras palavras, fazer o que a CPLP ainda não conseguiu.
Antevejo, claro está, obstáculos a este meu projecto. Naturalmente, o primeiro está intimamente ligado ao facto disto ser tudo um sonho meu sem ponta por onde se pegue. Por outro lado, como incluiríamos países de democracia duvidosa como Angola, Guiné-Bissau, Moçambique, S. Tomé e Príncipe e Timor leste num programa de debate político aberto e sério? E por fim, como explicar ao Mário Soares que ele não poderia ficar como entrevistador?

Imagem daqui

terça-feira, 19 de outubro de 2010

Pequeno comentário sobre algo do caraças

Tenho a dizer que já não me recordo da ultima vez que escrevi algo neste aclamado espaço cibernáutico, mas como regresso não encontro algo melhor do que maldizer o nosso Governo.
Deparei-me recentemente com uma noticia que declarava aberta a caça à multa, como se da caça à perdiz se tratasse. Eu tinha para mim que uma multa tinha por objectivo punir actos não cumpridores da lei, ou coisa parecida, mas pelos vistos no nosso País também serve como medida de combate à crise económica. Os nossos Governantes podem não ser muito capazes, mas imaginação não lhes falta.

sexta-feira, 15 de outubro de 2010

Parabéns Super Mario!!



Pois é senhoras e senhores, há 19 anos o Super Mario entrou na minha vida. Lembro-me bem. Tinha 3 anos e a Nintendo e o Super Mario Bros eram uma novidade estranha, misteriosa e espectacular mas estavam na minha sala! Ligados à minha televisão! (Verdade seja dita o entusiasmo é muito maior hoje do que então. Envergonha-me mas o interesse pela consola só se manifestou uns dois anos depois)
Mas não é isso que para aqui interessa. O que importa é que fazem por estes dias 25 anos desde que o jogo foi lançado para a Nintendo. Embora não seja a data da criação do personagem nem da sua primeira aparição, é a sua primeira operação busca e salvamento "princesa" numa consola que qualquer um podia ter em casa! Para muitos adeptos de video jogos, como eu, este jogo e aquela consola simbolizam o início de um novo e esplendoroso mundo. Mundo no/com o qual cresci e sem o qual não imagino a minha vida.
Um grande Bem Haja!

E Parabéns ao Mário e à Nintendo!

Lembram-se disto?


Imagens daqui, dali e de acolá

quarta-feira, 13 de outubro de 2010

Parabéns ao Um Blogue do Caraças! Ah... E Acabou de sair o primeiro de 33



Acabo de ver, em directo na BBC World News, o primeiro mineiro chileno ser resgatado pela cápsula fénix 2. Ocorreram-me duas coisas ao ver este feito histórico:
1. Uma pessoa pensaria que dadas as circunstâncias os senhores jornalistas teriam algum respeito. Em vez disso conseguiram fazer cair as cancelas que procuravam garantir o mínimo de espaço à equipa de resgate e aos familiares do primeiro mineiro;
2. Com tanta coisa, qual seria a probabilidade de ficaram 33 homens encurralados? A sério... tinha que ser um número já historicamente carregado de simbolismo e misticismo?
3. Tinham que escolher a dia de aniversário d'Um Blogue do Caraças, e o da alegada última aparição de Fátima, para tirar os senhores dali?

Imagens daqui e dali

segunda-feira, 11 de outubro de 2010

Centenário da República


Com um orçamento de 10 milhões de euros qualquer um pensaria que as comemorações do centenário haveriam de ser espectaculares. Pois bem, eu não vi o show multimédia no Terreiro do Paço e tão pouco tive a oportunidade de visitar o interior da residência oficial do Chefe de Estado. Apesar dessas falhas, estive em Lisboa e devo dizer que apesar do espírito da festa estar giro, era também um pouco exagerado. Muito me espanta aliás não ter visto qualquer referência às casas de banho e a República ou uma exposição alusiva à civilização maia e a República, mas de resto vi de tudo. Inclusive, vi uns galos gigantes atrelados a carros que passeavam pelas ruas da cidade com letras garrafais anunciando qualquer coisa sobre galos republicanos - ou seria os galos e a República? Seja como for, até isso vi. Algures na minha passeata, tive a infeliz ideia de visitar uma exposição no MAI sobre a GNR e a República.
Acreditem, sou republicano e fervoroso adepto da democracia (ideologicamente do centrão mas a pender um nadinha para a esquerda) mas nada me podia preparar para o que ali vi, ou por outra, para o que ali não vi. A exposição, além de fotografias e artefactos da GNR, era menos sobre esta do que sobre a República. O que não me fez grande confusão., afinal de contas era o centenário! Até tive a oportunidade de aprender qualquer coisa sobre a história da República - toda aquela parte anterior a 76 sempre me escapou um pouco. Tomei notas e tudo! Sabem que mais? Até vos deixo uma lista por tópicos do que a exposição me ensinou. Pois bem, aprendi que:
- A primeira república foi algo maravilhoso que resgatou o país das trevas e correu lindamente;
- Uns tipos endiabrados furtaram o povo dessa benesse implementando uma ditadura militar;
- Em 1974 no dia 25 de Abril a revolução dos cravos salvou o país de um regime mau;
- E que houve duas constituições entre 1910 e hoje, a de 1911 e a de 76.

Acho inacreditável que não tenham referido as várias revisões constitucionais de 76 até hoje, nem mesmo que a Constituição está em risco! Nada sobre o projecto de revisão da direita que quer no fundo substituir a lei fundamental, destroçando os ideais de Abril!
Inaceitável!



P.S.- Relativamente aos tumultos ocorridos durante a primeira república, ao estado novo, à constituição de 1933 e outras omissões históricas, estou certo que não foi por mal. De certeza que apenas não havia espaço para tudo e/ou que alguns detalhes escaparam aos bons senhores responsáveis pela exposição. Afinal de contas não se podem lembrar de tudo, não é?!

*Foto tirada daqui

domingo, 10 de outubro de 2010

Despertar do Caraças!

(Imagem daqui)

Meus amigos, decidimos despertar (às 4h00 da manhã?). Pois bem, o blogue do caraças está de volta!
Volta toda a irreverência, parvoíce, e inutilidade a que vos habituámos. E, permitam-me que diga, é uma altura do Caraças para despertar este blogue, e porquê? Porque voltámos a ter tempo, disponibilidade e vontade para escrever mas especialmente por causa de um grande sentimento de culpa. Sentimos (pelo menos eu sinto) que prestámos um grande des-serviço público ao hibernarmos numa altura em que o mundo tanto precisou de nós. Afinal de contas, nestes últimos meses não estivemos cá para comentar, brincar, ridicularizar, denunciar e questionar situações diversas (e do Caraças) que tanto importam/rão aos destinos do mundo. Não estivémos para falar da Casa pia, dos incêndios, do Queiroz, dos submarinos, do orçamento, do centenário da República Portuguesa, das eleições brasileiras, do golpe de Estado no Equador, de Ahmadinejad e Mugabe na assembleia geral da ONU, dos ciganos e franceses, etc. But no more!
Fiquem atentos com'ó caraças!
Aquel'abraço!

quinta-feira, 16 de setembro de 2010

quarta-feira, 14 de julho de 2010

O que apareceu primeiro, a galinha ou o ovo?

Segundo cientistas britânicos foi a galinha.
It is an age-old riddle that has perplexed generations: Which came first, the chicken or the egg?
Now British scientists claim to have finally come up with the definitive answer: The chicken.
The scientific and philosophical mystery was purportedly unraveled by researchers at Sheffield and Warwick universities, according to the Daily Mail newspaper.
The scientists found that a protein found only in a chicken's ovaries is necessary for the formation of the egg, according to the paper Wednesday. The egg can therefore only exist if it has been created inside a chicken.
The protein speeds up the development of the hard shell, which is essential in protecting the delicate yolk and fluids while the chick grows inside the egg, the report said.
"It had long been suspected that the egg came first but now we have the scientific proof that shows that in fact the chicken came first," said Dr. Colin Freeman, from Sheffield University's Department of Engineering Materials, according to the Mail.
"The protein had been identified before and it was linked to egg formation, but by examining it closely we have been able to see how it controls the process," he said.
Professor John Harding, from the same department, said the discovery could have other uses, according to the Daily Mail.
"Understanding how chickens make egg shells is fascinating in itself but can also give clues towards designing new materials and processes," he said.
"Nature has found innovative solutions that work for all kinds of problems in materials science and technology — we can learn a lot from them."
The discovery was revealed in the paper
Structural Control Of Crystal Nuclei By An Eggshell Protein.
© 2010 msnbc.com

terça-feira, 20 de abril de 2010

Principio do fim

Uma nuvem negra paira sobre este fiel sportinguista.
Ontem como habitual fui à bola, chego a casa jubilante não só pela vitória do Sporting mas pelo golo do Postiga, quando vejo a notícia de que o próximo treinador do Sporting seria um senhor chamado Paulo Sérgio. Eu ainda acordei a pensar que tinha sido um pesadelo e que hoje tinha um treinador a sério, mas não. Olhando para o vasto currículo deste senhor, temos um titulo da segunda divisão b ao serviço daquele colosso chamado Olhanense, passagens medíocres por outros grandes como o Santa Clara e o Beira Mar, chegando na época 2008/2009 ao Paços de Ferreira e um ano e meio depois ao Vitória de Guimarães. Parece que o treinador de renome, com vasta experiência e títulos no bolso, tem o total de dois anos como treinador na primeira divisão. Como jogador o maior clube por onde passou foi uma equipa chamada Grenoble.
Posto isto, vou apresentar as minhas condições para entrar em Alvalade na próxima época.
  1. A Direcção demite-se e os substitutos apagam tudo o que estes fizeram.
  2. A Direcção paga-me a inscrição como sócio, quotas do ano, camarote, deslocação aos jogos em casa e fora e uma compensação monetária sempre que o Sporting perder ou empatar.
  3. O Sporting ao final da primeira volta está na liderança do campeonato com mais do que 10 pontos de avanço face ao segundo classificado e a joga um futebol que envergonhe o Barcelona.
  4. A configuração do plantel seja algo do género. Saídas: Pedro Silva, Polga, Veloso, Djaló e Vukcevic. Entradas: com todo o dinheiro amealhado nestas transferências mais aquele que o Pai Natal lhes deu no Inverno, compram um astro do futebol mundial, daqueles que enchem o estádio sozinhos (mas não pelo tamanho da barriga, como o Veloso) e ainda uns quantos jogadores de qualidade empiricamente comprovada. Os projectos futuros que sejam só vindos da academia, não é preciso senhores como o Mexer que nunca calçou as botas quanto mais vestir a camisola. Ainda tinham de garantir que o Patrício permanecia como titular, faziam esforços para manter o Carriço e o Moutinho e que o Postiga teria lugar garantido até ao fim do contrato, a não ser que aparece-se uma proposta na casa dos milhões.

Todas estas condições teriam de ser acompanhadas por um pedido de desculpas público ao actual treinador. Não basta contratarem-no mostrando que era apenas uma segunda escolha e minarem-lhe o caminho com minas que nem em África se encontram ainda têm de o achincalhar no fim?

sexta-feira, 2 de abril de 2010

Crises...

Bem como os meus colegas não parecem ter grande vontade de manter este explendoroso espaço informativo vivo, cabe-me a mim escrever algo que mantenha a nossa única fan oficial ocupada.
Numa época, já prolongada, em que se fala de crise económica, encontrei um artigo no Diário de Notícias, em que segundo um estudo do site Sporting Intelligence, os New York Yankees, equipa norte americana de baseball, são quem mais paga aos seus jogadores, com um salário médio de 5.2 milhões de euros. Na equipa é de destacar o jogador Alex Rodriguez com um contrato de 275 milhões de dólares válido por 10 anos. Importa ainda dizer que o salário anual deste jogador chega a ser superior aos salários totais de algumas equipas da liga. Voltando ao assunto central, aqui está a lista das equipas que mais gastam:
1. Yankees New York (MLB) 5,20 milhões de euros
2. Real Madrid (Liga espanhola) 4,700 milhões
3. Barcelona (Liga Espanhola), 4,500 milhões
4. Chelsea (Premier League) 4 milhões
5. Dallas Mavericks (NBA) 4 milhões
6. Los Angeles Lakers (NBA) 3,800 milhões
7. Detroit Pistons (NBA) 3,700 milhões
8. Cleveland Cavaliers (NBA) 3,600 milhões
9. Boston Celtics (NBA) 3,600 milhões
10. Knicks de New York (NBA) 3,600 milhões.

Com valores desta dimensão resta apenas dizer que a crise só afecta alguns.

quarta-feira, 24 de março de 2010

segunda-feira, 15 de março de 2010

Enfim...

Hoje voltei a assistir a uma cena que mais uma vez me deixou pasmado. Estava eu no Estádio José Alvalade XXI a ver o Sporting derrotar o Guimarães, quando no início do encontro, os habituais vândalos de Guimarães começaram a lançar impropérios e objectos para os adeptos do Sporting. É certo que as incursões de membros da claque do Sporting só servem para inflamar os ânimos, mas a PSP mais uma vez tomou uma posição que para mim não tem cabimento.

Observando o esquema do estádio, a claque visitante está situada no sector A8 da bancada meo. Entre o sector A8 e o sector A11 existe uma grade de dimensão reduzida. Ora acontece que quando a escumalha de Guimarães começa com os desacatos, a resposta da PSP é mandar os adeptos do Sporting que estão no sector A11 deslocarem-se para um lugar mais distante. Esta situação acontece regularmente nos chamados jogos de alto risco. Os bilhetes são com lugar marcado e os agentes da autoridade não sabem se a pessoa tem preferência por aquele lugar. Num jogo em que a bancada esteja cheia um grupo de pessoas que vá ver o jogo em conjunto pode acabar separado. Agora eu pergunto porque é que paga o justo pelo pecador? A solução mais justa não seria intervir com violência se necessária e expulsar os prevaricadores? Recordo-me do jogo contra o Benfica em que houve pessoas que perderam o inicio da partida devido a esta situação e eu próprio que estava mais afastado passei o jogo a ver se não levava com uma moeda ou isqueiro na cabeça.

sexta-feira, 12 de março de 2010

Money for the boys - ouch!

Para quem não viu o acontecimento, este está disponível aqui.
Com esta resposta o senhor deputado Francisco Louçã quase me fez pensar em pensar em mudar para o Bloco.

A saga de John Terry continua

terça-feira, 9 de março de 2010

Coisas giras

Boa noite caros leitores, seguindo a sugestão de um dos ilustres contribuidores deste espaço informático, venho agora colocar aqui mesmo uma hiperligação para um texto publicado por mim e um grupo de colegas no âmbito de uma cadeira de mestrado. Trata-se de um artigo de opinião sobre coisas giras, mais precisamente, barreiras alfandegarias não tarifárias.
o espaço onde o artigo foi colocado trata-se de um blogue criado para o Mestrado de Economia Portuguesa e Integração Económica, onde se discutem coisas interessantes, para quem gosta de economia.

domingo, 7 de março de 2010

sábado, 6 de março de 2010

Acertem os relógios

Chile earthquake may have shortened days
The massive 8.8 earthquake that struck Chile may have changed the entire Earth's rotation and shortened the length of days on our planet, a NASA scientist said Monday.
The quake, the seventh strongest earthquake in recorded history, hit Chile Saturday and should have shortened the length of an Earth day by 1.26 microseconds, according to research scientist Richard Gross at NASA's Jet Propulsion Laboratory in Pasadena, Calif.
2010 Space.com

terça-feira, 2 de março de 2010

Bazinga

Pequena nota sobre o Zimbabwe



Ora aqui temos um país que na ultima década esteve na agenda política europeia, infelizmente, por causa da Grã-Bretanha. Não tanto pelo Estado falhado que é, muito menos pelo regime que alberga. (Sejamos francos, déspotas há por aí aos magotes e isso nunca preocupou ninguém). Também não é por causa da miséria que ali paira (nah, então há mais esfomeados que déspotas!). Ali o que está muito mal...
- Ora evidentemente os motivos abertamente racistas do regime!
Perto. Muito perto.. Mas não é bem. Ou antes, sim! Mas só porque se trata da hostilização de cidadãos Britânicos, ou antes descendentes de britânicos - não me interpretem mal, o regime conseguiu levar a discriminação positiva a extremos por poucos imaginados, confundindo-se agora se é negativa ou positiva.
O problema data dos tempos da conversão da Rodésia no Zimbabwe. A emancipação do território. Naquele tempo tornara-se evidente que uma minoria branca era proprietária das terras do então denominado "celeiro de África" enquanto o resto da malta vivia muito mal. Naturalmente, os ingleses procuraram proteger os seus netos e assinaram os Acordos de Lancaster House (1979), garantido a independência do país sob condição que não houvesse redistribuição dos terrenos agrícolas na primeira década imediatamente subsequente à independência.
E assim se manteve o país. Rapidamente renunciou à democracia, mas isso... E no final dos anos noventa, cansado de quase uma década de redistribuição lenta e pouco visível da riqueza, a braços com uma população zangada e cada vez mais difícil de apaziguar, o governo decidiu deixar de tirar algum dinheiro aos ricos para o dar aos pobres. Passando a deixar que os pobres o fossem buscar directamente. Dando início a uma terrível campanha contra os brancos. Numa desesperada procura de um inimigo comum que ainda hoje contínua.

Eu culpo os Europeus por colonizarem, mal!, e se pirarem muito depressa depois de muito tempo sem quererem sair.

Chato, é isto só ser problema porque se tratam dos netos dos Ingleses. Fosse uma coisa entre duas etnias nativas. Provavelmente nem nos jornais aparecia (pelo menos não antes de um genocídio). Ninguém saberia que o país é dirigido por déspotas corruptos, nem ninguém saberia que há pouca direcção porque o Estado há muito que falhou, provavelmente ainda lhe chamariam Rodésia por esquecimento do "novo" nome. Ah! E já agora, por mera curiosidade, quando é que começámos a ouvir falar no Mugabe? Em 79 ou 99?

domingo, 28 de fevereiro de 2010

Resposta à nossa fã número 1

Cara anónima agradeço desde já a sua participação, mantendo apenas o meu desejo de que se identifica-se ao invés de se manter no anonimato. Desejo aliás partilhado pelos meus colegas, quanto mais não seja para podermos saber quem são os nossos seguidores. Respondendo agora ao seu comentário, poderá ser um devaneio machista, mas se analisarmos a questão, no Natal oferecem-se prendas porque os 3 Reis Magos ofereceram prendas a Jesus. No aniversário de uma pessoa oferecem-se prendas pela mesmo razão, Jesus recebeu prendas quando nasceu. No dia dos namorados oferecem-se prendas sem razão aparente. Para mostrar o nosso afecto? Para isso existe o dia de aniversário. E aposto consigo que se fizer uma sondagem aos homens de qualquer ponto do mundo a esmagadora maioria irá dizer que não se importa se recebe ou não uma prenda, e caso se importar é apenas por motivações materialistas. Se colocar a mesma pergunta a mulheres a esmagadora maioria dirá que leva a mal se não lhe oferecerem uma prenda no dia dos namorados. E este facto fará com que os homens ofereçam prendas às sua esposas ou namoradas, e que estas correspondam ao mesmo gesto. Poderemos ainda observar os presentes mais comuns deste "feriado". Chocolates, lingerie e flores, são as prendas mais comuns. Nenhuma delas é uma prenda que tradicionalmente se ofereça a um homem. Estes recebem prendas mais banais ou equivalentes às que receberiam no Natal ou aniversário.Já agora poderia apresentar a sua visão deste dia.

sexta-feira, 26 de fevereiro de 2010

Macacadas

Antes de começar gostaria de cumprimentar a nossa única fã.Ao contrário do habitual em que venho para aqui falar de assuntos moderadamente ou ocasionalmente sérios com uma leviandade desprezível, hoje vou apenas copiar um artigo que li.
Beer-drinking, smoking chimp sent to rehab
The former performer reportedly pesters zoo passers-by for booze
A Russian chimpanzee has been sent to rehab by zookeepers to cure the smoking and beer-drinking habits he has picked up, a popular daily reported on Friday. An ex-performer, Zhora became aggressive at his circus and was transferred to a zoo in the southern Russian city of Rostov, where he fathered several baby chimps, learned to draw with markers and picked up his two vices."The beer and cigarettes were ruining him. He would pester passers-by for booze," the Komsomolskaya Pravda paper said.It added he has now been transferred to the city of Kazan, about 500 miles east of Moscow, for rehabilitation treatment.

By Tanya Ustinova and Amie Ferris-Rotman
REUTERS
PS: Peço desculpa por o artigo estar em inglês mas não tive paciência para o traduzir. Termino agora com um apelo a todos os utilizadores da internet. LEIAM O BLOGUE DO CARAÇAS, É UM ESPAÇO DE EXCELENCIA NO MUNDO DO BLOGUES COM CONTRIBUIDORES DO CARAÇAS E ASSUNTOS AINDA MAIS DO CARAÇAS.

domingo, 21 de fevereiro de 2010

Feliz Ano Novo

(Imagem daqui)

Após um longo silêncio, em muito proporcionado pelas festas, pelos exames, pela preguiça e pela falta de paciência, decidi voltar aqui ao nosso blog (que injustamente tenho negligenciado). Como o primeiro milho é para os pardais, o primeiro post deste ano, muito atrasado (cerca de um mês e 21 dias) não será de grande profundidade nem importância.
Por um lado, venho deixar mais uma sugestão de leitura: Uma Carta para Garcia de Elbert Hubbard, é um artigo pequeno que não transcrevo por motivos técnico (não me dou com isto) e que cuja filosofia implicita creio ser preciosa para qualquer indivíduo. E por outro, agradecer à nossa primeira fã. Agradecer-lhe o gentil comentário e dar uma breve resposta ao seu pedido de reflexão sobre o famoso dia 14/2.
O dito dia dos namorados/s.valentim, é uma data comemorativa como muitas outras. Ao que parece com fundamentos religiosos que procuram transmitir uma mensagem que transcende a propria religião e hoje tem também um contorno comercial/consumista. Quem me conhece sabe que não sou muito dado a este tipo de datas, por exemplo, posso dizer que geralmente, neste dia, não costumo alterar significativamente a minha rotina face aos restantes, especialmente porque, pessoalmente, considero outras datas mais importantes. No entanto, vivemos em sociedade e como tal ignorar o dia seria como ignorar o natal ou os aniversários daqueles que nos são próximos. Essas datas, podem dizer-nos pouco, porém esperam-se certos gestos, não pelos gestos em si mas pelo que se convencionou representarem. Desejar os parabéns a um amigo próximo é uma forma de deixarmos patente que pensamos nele. Expressar o nosso amor pela "cara metade" no dia 14/2, relembrando o dia, ou com grandes gestos (por vezes creio ser uma tentativa falhada e por si ridícula de medir materialmente algo que não o é), ou com simples palavras, é um gesto ilustrativo do nosso afecto num dia em que convencionalmente lhe damos especial atenção.

segunda-feira, 15 de fevereiro de 2010

Dia dos Namorados

Respeitando o pedido da nossa fã, aproveito para ser o primeiro dos contribuidores a reflectir sobre o dia dos namorados. Antes de começar devo avisar que não tenho nem nunca tive uma relação amorosa, pelo que a minha visão poderá ser considerada desagradável pelos adeptos deste dia.
Comecemos por olhar para o nome do Personagem, São Valentim. Reza a história que este é o nome dado a diversos Santos martirizados, do especifico que empresta o seu nome ao dia não se sabe mais do que o nome e o local onde foi enterrado. Assim sendo, ninguém sabe o porquê da idolatração a este Santo neste dia. É com esta falha que aparecem as floristas, os produtores de chocolates e os designers de lingerie, que precisando de algo para aumentar as suas vendas de forma regular, decidiram apelidar o dia 14 de Fevereiro de Dia dos Namorados, obrigando assim os coitados dos homens felizardos que já foram pescados por uma qualquer donzela, a gastar dinheiro de maneira desnecessária, com o único objectivo de as fazer felizes e conseguirem alguma coisa entre os lençóis.

sábado, 13 de fevereiro de 2010

Sporting

Sendo eu, talvez infelizmente, um fiel seguidor e adepto ferrenho do grande Sporting Clube de Portugal, pensei apropriado comentar esta declaração do Presidente do clube, José Eduardo Bettencourt, da qual na minha opinião já se fizeram histórias hilariantes.

Numa primeira parte o Presidente diz que a época do Sporting se resume a lutar pelo 4º lugar. Na minha opinião está a constatar o óbvio, descurando a participação na Liga Europa. No entanto que este nível de pragmatismo é demasiado derrotista e um sinal de fraqueza que não fica bem a um líder.

Vem agora a parte mais badalada. Depois do Presidente dizer que queria um modelo organizacional mais aproximado daquele utilizado pelo FC Porto, vieram os lampiões todos dizer que tudo não passa de uma aproximação ao FC Porto, para juntos derrotarem o Benfica. Na minha modesta opinião a postura do Presidente não é inovadora ou extraordinária, não passando de uma prática empresarial comum, designada de benchmarking. O FC Porto é desde à bastante tempo o clube de maior sucesso a nível nacional e o que o Presidente do Sporting pretende fazer é apenas estudar a organização do FC Porto e adaptar os seus factores de sucesso à realidade leonina. Podemos até advogar, através da análise do número de títulos nacionais e internacionais ganhos e da prestação nas competições europeias, que o FC Porto é um dos clubes de maior sucesso a nível mundial.



PS. o dicionário de língua portuguesa define benchmarking como: "processo por meio do qual uma empresa reproduz desempenhos bem-sucedidos de outras empresas numa determinada área de actividade".

terça-feira, 9 de fevereiro de 2010

Um País parado.

Fiz este texto para publicação no Laranja Choque há uns dias. É esta a minha análise da situação governativa deste país.

Um País parado.

Fazendo uma análise em retrospectiva do nosso país verificamos que em 2005 com o surgimento de uma nova maioria parlamentar absoluta, se renovaram algumas esperanças no que diz respeito ao Governo deste país. Se por um lado, Guterres não tinha conseguido segurar uma crise gerada pela falta de sustentabilidade parlamentar (recorde-se que 115 deputados eram socialistas, 115 não), por outro, os Governos de Barroso e Santana cedo se revelaram pouco eficientes, sendo que Barroso foi para a Comissão, deixando o partido sem comando, e Santana, concordando-se ou não com o que fez enquanto primeiro-ministro, esteve lá pouco tempo.

Com a tal nova maioria, a maior parte das pessoas pensou estar perante um executivo que pudesse pôr termo ao défice excessivo, e “arrumar a casa”, fazendo frente aos grupos de pressão, e não cedendo a interesses corporativistas e partidários. Tinha, aliás, condições para o fazer, pelo menos em certa medida. Nos primeiros dois/três anos de mandato, o Governo de Sócrates cumpriu, tendo sido um dos melhores governos até ao momento, o que se afigura muito difícil em momentos de crise. Assim, até 2007/2008 o Governo socialista demonstrou vontade e para além disso sucesso no combate ao défice. Se em 2005 o défice rondava os 6%, em 2008 este estava na casa dos 2%, abaixo do limite de 3% imposto pelo PEC. Naturalmente que este combate ao défice não seria possível sem o “apertar do cinto” dos portugueses, já que foi necessário o aumento dos impostos. No entanto é de valorizar, a redução de despesas totais acompanhada de um aumento das receitas totais. Em outras matérias, para além da financeira, o Governo parecia impor-se. Apostou nas novas tecnologias em força, fomentou a utilização de energias renováveis, ambicionava a criação de um modelo educativo eficaz, apostou no melhoramento do sistema de saúde, reformou o sistema judicial, fez tudo isto não ignorando na totalidade algumas desigualdades sociais. Naturalmente que não concordei com todas as medidas tomadas, mas notava-se, apesar de tudo, a mão firme que faltou aos Governos anteriores.

A chegada da crise fazia antever tempos mais difíceis que exigiriam de todos nós algum sentido de responsabilidade. Apesar de tudo, esta postura determinada esfumou-se passados aqueles dois/três anos iniciais. A proximidade das eleições e a cedência a pressões que vinham de todos os lados provocou um “relaxamento” governamental, que mostrou ser um “mãos largas”, exigindo menos aos portugueses, e aligeirando a determinação exigida. Resultado, o défice voltou a crescer galopantemente (fenómeno agravado pela crise internacional) chegando à casa dos 8% quase 9%. Para além disto, não se seguiram as políticas levadas a cabo no início da legislatura em quase todas as áreas. Houve como que um retrocesso. Dá ideia que estes anos não serviram para nada em termos de governação deste país. Dá ideia que estamos como estávamos em 2005, ou possivelmente pior.

Mais grave ainda, não parece que este Governo eleito em 2009 com maioria relativa esteja a conseguir o que o anterior não conseguiu à excepção de um acordo no campo da educação. Este país cada vez mais parece adiado, sendo que lá fora dizem que caminhamos para o desastre. Não quero acreditar que estejamos a fazê-lo. No entanto, não há grandes sinais do contrário, ainda para mais num Governo enormemente fragilizado como este, com uma maioria relativa, que apesar da abstenção da Direita no Orçamento não contou com ela para a Lei das Finanças Regionais, com dificuldades na relação com o Presidente da República, com escândalos que estalam nos jornais, com o descrédito que começa cedo (se nos abstrairmos do facto de este ser um Governo de um partido que já havia governado de 2005 a 2009) sem direito a Estado de graça.

Porém, a gravidade não fica por aqui. Olhamos para a esquerda e vemos o alheamento da discussão orçamental, aparentemente interessando-lhes apenas o aumento do investimento público. Sendo que políticas como aquelas por eles (os da esquerda) seguidas poderiam colocar Portugal numa situação difícil. Na Direita vemos líderes que já estiveram no Governo, e no principal partido da oposição, um líder a prazo, pois parece que não vai recandidatar-se. Tanto uns como outros não parecem dar sinal de cooperação total ou pelo menos na maior parte das áreas com este Governo, sendo possível um novo cenário de eleições.

Espera-se um novo rumo, um conjunto de medidas trabalhadas no sentido de relançar Portugal, um país melhor.

quarta-feira, 3 de fevereiro de 2010

Obrigado Senhor Primeiro Ministro

Bom qualquer coisa caros leitores, depois de muito reflectir sobre a bisbilhotice do nosso Primeiro Ministro no que a assuntos jornalísticos diz respeito, cheguei à conclusão que todos estes sacrifícios são em prol dos jovens licenciados portugueses. Hora vejamos, primeiro foi Manuela Moura Guedes, senhora já de idade (as cirurgias não disfarçam, só fazem pior), agora Mário Crespo, senhor também ele no outono da vida. Se analisarmos estas duas personagens, de que o Senhor Primeiro Ministro se quer ver livre, tratam-se de dois dinossauros jornalísticos, pelo que é apenas justo afirmar que esta caça às bruxas é uma extensão da política de inserção profissional de jovens licenciados, supostamente praticada por este Governo. O Senhor Primeiro Ministro apenas quer trocar o velho pelo novo.

PS: Por esta altura já devem ter reparado no meu tom irónico...

Já agora aproveito para colocar uma questão ao Senhor Anónimo que comentou o meu último devaneio. O Senhor é agente funerário? Caso seja peço desculpa se o ofendi.
Quanto ao assunto da economia não importa apenas dizer que as casa estão caras agora, deve-se comparar com os preços reais de períodos anteriores (lamento informar que não faço ideia se subiram ou desceram, falo apenas das ideias que me vêm à cabeça). Quanto às dificuldades de acesso ao crédito, estas devem-se mais à irresponsabilidade financeira dos comuns do que à intransigência das instituições financeiras.

quinta-feira, 28 de janeiro de 2010

Assuntos importantes

Caríssimos leitores desde imponente espaço cibernético, como nenhum dos meus compinchas parece estar com vontade de escrever, têm de se contentar comigo e duas profundas divagações que me surgiram enquanto fazia coisas.
A primeira surgiu enquanto via diversos filmes e séries, onde invariavelmente existe sempre um personagem que fala da economia como se esta fosse um bicho mau que anda atrás dele para lhe fazer mal. Imaginem a situação recorrente, em que um personagem diz para outro: "Eu até queria comprar um caso ou uma casa, mas nesta economia não dá". Perdoem-me a expressão mas isto é estúpido! porque é que nesta economia não dá? O personagem é economista e fez algum estudo que apresente conclusões que lhe permitam fazer essa afirmação. Tanto quanto eu sei, a economia não fez desaparecer casas, logo não é por aí que as pessoas deixam de as poder comprar. As taxas de juro têm vindo a decrescer, pelo que se poderá dizer que esta até será uma altura favorável para a aquisição de uma casa ou de um carro. A pessoa desloca-se ao banco faz um empréstimo a taxa fixa e pode conseguir um bom negócio, que numa situação económica "boa" não conseguiria, em virtude das taxas de juro mais elevadas que devem existir nessa altura. A não ser que a personagem que diz a frase irritante seja um trabalhador fabril de uma empresa, como a GM e afins, que infelizmente devido à fase menos favorável do ciclo económico tenha sido despedido, não terá razões para dizer tal coisa. Até porque a economia não terá, de certeza absoluta, reduzido o seu salário nominal. Na pior das hipóteses poderá ter reduzido o seu salário real.

A segunda divagação que aqui me trás, veio ter comigo enquanto passava pela porte de uma agência funerária. Normalmente os produtores e os traficantes de armas são apelidados de mercadores da morte, porque produzem e vendem armas que vão causar morte e sofrimento a outros. Se analisarmos bem a questão os produtores e os traficantes não ganham nada com a morte das pessoas. Quando alguém morre eles perdem um potencial cliente, pelo que a morte em nada os ajuda. Os ditos produtores e traficantes limitam-se a produzir e vender um produto, aquilo que os seus clientes fazem com o produto é problema do cliente e das suas vitimas e não do produtor ou do vendedor.
Agora se olharmos para os agentes funerários podemos claramente constatar que estes não só ganham com a morte de terceiros, como também dependem desta para a sua subsistência, são estes senhores que quando alguém morre fazem um sorriso de orelha a orelha e esfregam as mão de contentes que estão com mais uns euros que podem tirar a uns pobres coitados que acabaram de perder alguém.

sábado, 12 de dezembro de 2009

O que esperar de 2010

“A crise demonstrou o quão dificil é prever certos acontecimentos” diz o nosso caro cherne, presidente da comissão europeia, numa daquelas frases que resume o seu pensamento: uma quantidade de nadas em forma de frase, parágrafo e texto. De facto, a elite política, em tempo de crise, em tempo de crise no qual também têm responsabilidade enquanto decision e opinion makers, afirmam alguns clichés para se afastarem da responsabilidade que têm neste cenário. Deste modo ilibam também a elite económica, com quem se confundem por vezes, sendo mais moralmente reprovável (como na Europa) ou aceite (como nos EUA), aparando os golpes desta, justificando com o “bem da nação”. Esta, costuma por seu lado, justificar a sua necessidade de lucro nestas épocas com “em tempo de crise é necessário reajustar” como quem diz cortar e despedir para reduzir custos, mas na verdade mais que outra coisa qualquer para manter a margem de lucros, o Estado como dito passivamente aceita e colabora e o resultado são dados indicadores de que em 2010 teremos mais 60 milhões de desempregados em todo o mundo do que relativamente a 2008. A possibilidade de no novo ano a crise ter um fim é cada vez mais ficção científica, já que indicadores de confiança da população e o real estado da economia deixam perceber que a excitação de alguns comentadores e agentes económicos sobre uma possível saída da recessão não são mais que boatos.
Os Estados podiam aproveitar para fazerem duas coisas durante a crise, como medidas sustentadoras de crescimento a curto e médio prazo: por um lado, aproveitar a crise como uma oportunidade “uma vez numa geração” e renovar os seus quadros, limpando os cantos à casa e trazendo mais valias que até agora se encontravam incapazes de atrair em competição com o sector privado, podendo assim ter pessoas mais capazes, melhor gerindo aquilo que será nos próximos tempos menos em comparação com anos anteriores. Mas o peso da “máquina” é enorme e a renovação desta uma clara irrealidade, demonstrando que nem quando a oportunidade se apresenta algo muda. Por outro lado regular o mercado de modo claro para que crises similares não se sucedam. Tardam medidas mais claras, talvez os catalizadores de uma maior confiança dos próprios mercados, numa época em que o sector económico passa do 80 ao 8, fechando-se em copas e arriscando muito pouco, risco este catalizador de uma economia saudável (atenção disse risco, não disse medidas kamikaze).
Num último apontamento, mudando mais para o um campo eminentemente político e geográficamente definido, a administração Obama é também alvo de pouco entusiasmo, pela incapacidade de sair da crise e por se encontrar enredada num sistema nacional de saúde que os republicanos aproveitam para fazer o tema alongar e deste modo prejudicar os democratas. Just another day in the park I guess. Sobre isto deixo um video.


The Daily Show With Jon StewartMon - Thurs 11p / 10c
You're Not Helping - Senate Health Care Debate & Homeless Man
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Um texto de Frederico Neves, estudante do 4º ano de Relações Internacionais do Instituto Superior de Ciências Sociais e Políticas.